O trânsito leva a óbito, em média, mais de 2,2 mil pessoas por ano no Ceará, uma a cada quatro horas, e deixa outras 11 mil feridas, com lesões graves ou invalidez permanente. A informação é do Diário do Nordeste.
Os custos, que chegam a pouco mais de R$ 3.1 bilhões anuais, de acordo com estimativas do Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV), vão além das perdas, traumas causados às vítimas e familiares, não passíveis de mensuração monetária, e representam elevados custos para os cofres públicos, crescente demanda de leitos hospitalares, no tratamento e recuperação da vítima, indenizações, processos judiciais, previdenciários ou danos à propriedade de terceiros e vias da cidade.
O estudo, com dados referentes a 2015, leva em conta os gastos per capita. Nesse caso, o Estado desembolsou R$ 251,22 por vítima, o segundo do Nordeste. O Piauí é o primeiro, com R$ 495, 23 por pessoa. Em 2008, o Ceará já gastava R$ 1.5 bilhão.
No Brasil, os recursos despendidos com acidentes de trânsito chegam a R$ 45 bilhões/ano somente computados os que ocorrem nas rodovias. O que daria, em comparação feita pelo ONSV, para construir 28 mil escolas a um custo de R$ 2 milhões cada unidade, assim cada Estado poderia receber 1.037 escolas. Ou seria possível construir 1.8 mil novos hospitais custando R$ 30 milhões cada, sendo 66 hospitais novos para cada Estado, incluindo o Distrito Federal.
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