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sexta-feira, 4 de julho de 2014

Gêmeos siameses devem bater recorde de longevidade nos EUA











Donnie, esquerda, e Ronnie, se servem de água em sua casa, em Beavercreek. (Foto: AP)
Dois irmãos de Ohio, nos Estados Unidos, esperam ser reconhecidos no final deste ano como os gêmeos siameses mais longevos do mundo - e esperam comemorar neste sábado, dia 5, um recorde que esperaram por anos.

Donnie e Ronnie Galyon farão 62 anos, oito meses e sete dias, ultrapassando Eng e Chang Bunker, os famosos siameses do século XIX. "Eles falam sobre isso constantemente, todos os dias", disse ao jornal "Dayton Daily News" o irmão menor Jim Galyon, que está organizando uma festa comunitária para os gêmeos. "Eles estão contando os dias, é um evento muito importante para a vida de Donnie e Ronnie."

Mas o que eles realmente querem é o reconhecimento pelo Guinness, o livro dos recordes. Isso poderá acontecer em outubro, quando eles fizerem 63 anos e ultrapassarem a idade dos siameses italianos que atualmente são considerados os recordistas e morreram nos anos 1940.

"É o que eu e Donnie sempre sonhamos, e esperamos conseguir, porque queremos isso desde crianças", disse Ronnie ao jornal.

Os irmãos, que são ligados pelo abdomen, vivem com Jim e sua esposa na cidade de Beavercreek. O casal começou a cuidar dos gêmeos há quatro anos, quando eles estavam com a saúde debilitada e a comunidade ajudou com US$ 170 mil para a reforma da casa. "Chegamos ao ponto em que eles não conseguiam fazer mais nada sozinhos", disse Jim Galyon.
Donnie, esquerda, e Ronnie Galyon em sua casa em Ohio, no dia 2 de julho. (Foto: AP)

Os gêmeos se apresentavam em carnavais e circos até se aposentarem em 1991 e agora passam a maior parte do tempo em uma cama feita especialmente para eles por especialistas de um hospital de Michigan. Nessa cama eles podem ficar de "frente" um para o outro e relaxar, ao contrário do que acontecia quando tinham que se revezar um em cima do outro em uma cama de casal normal.

A saúde deles melhorou nos últimos anos e a cunhada, Mary Galyon, diz que a cama foi um dos fatores. Agora eles podem levantar sozinhos e fazer o que gostam como pescar e frequentar restaurantes, segundo o jornal.

Fonte: G1, com Associated Press

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