CRATO NOTICIAS player

sexta-feira, 25 de julho de 2014

GM quer suspender contratos de 5,4 mil funcionários em São José dos Campos









Operários soldam a carroça de um Corsa Classic na unidade da GM em São José dos Campos (Foto: Marcos Issa/Agência O Globo)
A General Motors (GM) comunicou nesta quinta-feira o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos que pretende se utilizar do sistema de lay-off (suspensão temporária do contrato de trabalho) para os 5.400 trabalhadores da fábrica local. O comunicado também foi colocado nos quadros de avisos da unidade no interior paulista. Para o presidente do sindicato, Antonio Ferreira de Barros, a medida não se sustenta em qualquer justificativa. Segundo ele, ao contrário das fábricas de Gravataí e São Caetano do Sul, que tiveram queda de produção este ano, a planta de São José dos Campos opera em ritmo normal.

— O sindicato é contrário ao lay-off e defende a estabilidade no emprego e a redução da jornada de trabalho para 36 horas semanais sem redução de salário como forma de garantir a manutenção dos postos de trabalho. Para a implantação do lay-off, a empresa tem de ter a concordância do sindicato — disse Barros, sinalizando que a entidade não aprovará a medida.

Segundo a GM, a suspensão dos contratos dos trabalhadores ainda não tem data prevista para acontecer. O objetivo, informou a montadora, é ajustar a atual produção produção à demanda do mercado brasileiro.

Os trabalhadores da unidade de São José dos Campos, que acabam voltar de um período de 15 dias de férias coletivas (7 a 22 de julho), receberam com surpresa a notícia do lay-off, disse o sindicalista. Além disso, os metalúrgicos da região estão em campanha salarial e reivindicam 12,98% de reajuste nos salários.

— A GM quer se utilizar do mesmo instrumento que já está sendo usado pela Scania, Volkswagen, Mercedes-Benz, Ford e Peugeot — afirmou Barros, lembrando que, em agosto de 2012, a própria GM colocou 940 trabalhadores em lay-off, o que acabou resultando em 598 demissões em no final de março deste ano.

Em ofício protocolado nesta quinta-feira, o sindicato já havia cobrado da GM estabilidade no emprego, redução da jornada e cumprimento dos acordos coletivos que preveem um total de R$ 3 bilhões em investimentos na fábrica de São José dos Campos.

Fonte: O Globo

Professor é assassinado a facadas e jogado dentro de açude em Quixadá









O professor Mário Bertoldo Nunes Neto, de 44 anos, foi morto a facadas (Foto: Reprodução/Diário Sertão Central)
O professor Mário Bertoldo Nunes Neto, de 44 anos, foi morto a facadas na noite desta quinta-feira, 24, na periferia de Quixadá. Segundo informações da Polícia, o crime ocorreu na parede do Açude Cedro, um dos pontos turísticos mais visitados desta cidade do Sertão Central. A vítima foi resgatada de dentro do açude, por moradores daquela área, com nove perfurações pelo corpo, quatro no tórax, outras quatro na cabeça e ainda uma facada no pescoço.

Ainda de acordo com a Polícia, o professor havia chegado ao Açude Cedro na companhia de outro homem. Pouco tempo depois populares ouviram gritos, de desespero e viram um homem descer correndo, abrir a porta do veículo Corsa Classic, de placa HYH-8481, inscrição de Quixadá, pegar alguns objetos e fugir. O automóvel estava estacionado na entrada da rampa de acesso ao açude. Até a publicação desta edição, o autor do crime não havia sido identificado e os motivos do crime, ainda desconhecidos.

O professor Mário Bertoldo já havia exercido o sacerdócio. Era filho único. Atualmente ele era professor do Instituto de Desenvolvimento, Educação e Cultura do Ceará (IDECC). Ele costumava frequentar o Açude Cedro, inclusive à noite. Conforme amigos, era um dos seus locais preferidos.

Fonte: Blog Diário Sertão Central do Diário do Nordeste

Nenhum comentário:

Postar um comentário