Em menos de três meses, dois casos envolvendo crimes praticados por
crianças foram registrados pela PM, no Cariri (Foto: Serena
Morais/Jornal do Cariri)
Em casa ou no comércio, o porte ilegal de armas e o seu acesso fácil têm
facilitado o aumento do número de crimes praticados por adolescentes e
até crianças. De acordo com o comandante-geral do 2º Batalhão da Polícia
Militar de Juazeiro do Norte, o coronel Wellington Alves, os jovens, na
maioria das vezes, pegam os instrumentos apenas por curiosidade ou para
brincar, mas é por descuido que elas acabam cometendo as fatalidades.
Recentemente, uma tragédia na zona rural de Dom Quintino, entre Crato e Nova Olinda, chocou a população caririense. Uma criança de apenas cinco anos foi atingida, acidentalmente, com uma espingarda artesanal, por um menino de 11 anos. Segundo o comandante, há menos de três meses, outra ocorrência semelhante aconteceu em Juazeiro, onde um jovem matou um adulto, sem intenção, com o mesmo tipo de arma, durante uma brincadeira.
A situação tem preocupado as autoridades policiais. “A gente tem mencionado que quem tem porte ilegal de armas comete um crime. Nenhuma arma de fogo é legal, exceto em casos restritos, permitidos pela Justiça. A criança não entende no que está mexendo e pode atentar contra ela mesma, contra os pais, parentes ou qualquer outra pessoa. Sendo ela inimputável perante a lei, os pais ou responsável para responder a respeito do fato. Até as facas é preciso que estejam sempre longe do alcance delas”, lembra.
Embora não haja uma estatística sobre a quantidade de crimes praticados por jovens, devido, principalmente, ao porte ilegal de armas pelos seus responsáveis, a Polícia Militar já registrou a apreensão de 12 armas de fogo na cidade de Juazeiro do Norte. A maioria, segundo o órgão, em abordagens de motoqueiros, motoristas e até nas residências, por conta de denuncias. “São armas de todos os tipos, escopeta, metralhadoras, espingardas, entre outras. É importante que a sociedade ajude a gente nesse trabalhando, denunciando”, pede.
Fonte: Jornal do Cariri
Recentemente, uma tragédia na zona rural de Dom Quintino, entre Crato e Nova Olinda, chocou a população caririense. Uma criança de apenas cinco anos foi atingida, acidentalmente, com uma espingarda artesanal, por um menino de 11 anos. Segundo o comandante, há menos de três meses, outra ocorrência semelhante aconteceu em Juazeiro, onde um jovem matou um adulto, sem intenção, com o mesmo tipo de arma, durante uma brincadeira.
A situação tem preocupado as autoridades policiais. “A gente tem mencionado que quem tem porte ilegal de armas comete um crime. Nenhuma arma de fogo é legal, exceto em casos restritos, permitidos pela Justiça. A criança não entende no que está mexendo e pode atentar contra ela mesma, contra os pais, parentes ou qualquer outra pessoa. Sendo ela inimputável perante a lei, os pais ou responsável para responder a respeito do fato. Até as facas é preciso que estejam sempre longe do alcance delas”, lembra.
Embora não haja uma estatística sobre a quantidade de crimes praticados por jovens, devido, principalmente, ao porte ilegal de armas pelos seus responsáveis, a Polícia Militar já registrou a apreensão de 12 armas de fogo na cidade de Juazeiro do Norte. A maioria, segundo o órgão, em abordagens de motoqueiros, motoristas e até nas residências, por conta de denuncias. “São armas de todos os tipos, escopeta, metralhadoras, espingardas, entre outras. É importante que a sociedade ajude a gente nesse trabalhando, denunciando”, pede.
Fonte: Jornal do Cariri
Deputado mexicano e colegas presos no Ceará
Policiais do Batalhão de Policiamento Turístico (BPtur) conduziram os
acusados para a Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur) (Foto:
Reprodução/Facebook)
A Embaixada do México no Brasil enviará representantes a Fortaleza para
acompanhar o caso de agressão envolvendo quatro mexicanos. Um escritório
de advocacia do Ceará foi contratado para defender os estrangeiros
acusados de assediar uma cearense e agredir gravemente seu esposo e o
cunhado na noite do último domingo, na Praia de Iracema. Os advogados
entrarão com pedido de liberdade.
O grupo estrangeiro detido teve os passaportes confiscados e os dois brasileiros vítimas de agressão deverão prestar depoimento na tarde de hoje. De acordo com a Polícia, um dos mexicanos teria assediado a esposa de um dos brasileiros e este interferiu para protegê-la. Uma discussão foi gerada e os estrangeiros, que estavam em maior número, teriam espancado os cearenses.
O fato ocorreu por volta de 21 horas de sábado, próximo ao cruzamento da Avenida Monsenhor Tabosa com a Rua Antônio Lima. O grupo mexicano estava num táxi em direção ao aeroporto com embarque para Salvador, onde está ancorado o navio transatlântico em que estão hospedados. Vieram a Fortaleza apenas para assistir ao jogo Holanda x México, pela Copa do Mundo.
Estão presos Mateo Codinas Velten, de 35 anos, Sergio Israel Eguren Cornejo, 37, Angel Rimak Eguren Cornejo, 34, e Rafael Miguel Medina Pederzini, de 31 anos, que é deputado pelo Distrito Federal do México.
"Os mexicanos estavam dentro do carro e pegaram na nádega de minha cunhada. O meu irmão bateu na mão do mexicano para que ele tirasse a mão dela. Continuamos seguindo. De repente, os quatro mexicanos saíram do carro para nos agredir. Segurei um e os três agrediram meu irmão. Apanhamos muito. Meu irmão ficou quase desmaiado", afirma Marcos Chaves, uma das vítimas.
O seu irmão, Davi de Queiroz Chaves, de 34 anos, teve traumatismo de face, sutura na cabeça, cortes nos lábios e hematomas pelo corpo. Deverá prestar depoimento hoje às 15 horas na Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur). Com a prisão dos mexicanos, o cônsul Honorário do México no Ceará, João Soares Neto, passou a acompanhar o caso. "Foi um infortúnio. Acho que há um certo exagero. As redes sociais têm amplificado e distorcido. Não podemos generalizar. Sabemos o quanto os mexicanos são educados e nós brasileiros somos bem tratados lá", afirma João Soares.
Os dois irmãos cearenses agredidos são advogados. A Ordem dos Advogados do Brasi, subseção Ceará, está acompanhando o caso. "É uma situação absurda. A Polícia apontou lesão grave, mas é quase uma tentativa de homicídio. A Justiça tem que punir de forma exemplar", afirma Valdetário Monteiro, presidente da OAB.
De acordo com Henrique Garcia, advogado dos mexicanos, tudo teria começado com um grande mal-entendido. "Eles negam agressão. Havia em torno de 20 pessoas com a camisa do México. Alguém apalpou a esposa da vítima, que achou que era um dos mexicanos citados".
BalançoDesde o início da Copa do Mundo, 11 estrangeiros foram detidos por crimes no Ceará, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), dos quais nove mexicanos, um alemão e um grego.
Fonte: Diário do Nordeste
O grupo estrangeiro detido teve os passaportes confiscados e os dois brasileiros vítimas de agressão deverão prestar depoimento na tarde de hoje. De acordo com a Polícia, um dos mexicanos teria assediado a esposa de um dos brasileiros e este interferiu para protegê-la. Uma discussão foi gerada e os estrangeiros, que estavam em maior número, teriam espancado os cearenses.
O fato ocorreu por volta de 21 horas de sábado, próximo ao cruzamento da Avenida Monsenhor Tabosa com a Rua Antônio Lima. O grupo mexicano estava num táxi em direção ao aeroporto com embarque para Salvador, onde está ancorado o navio transatlântico em que estão hospedados. Vieram a Fortaleza apenas para assistir ao jogo Holanda x México, pela Copa do Mundo.
Estão presos Mateo Codinas Velten, de 35 anos, Sergio Israel Eguren Cornejo, 37, Angel Rimak Eguren Cornejo, 34, e Rafael Miguel Medina Pederzini, de 31 anos, que é deputado pelo Distrito Federal do México.
"Os mexicanos estavam dentro do carro e pegaram na nádega de minha cunhada. O meu irmão bateu na mão do mexicano para que ele tirasse a mão dela. Continuamos seguindo. De repente, os quatro mexicanos saíram do carro para nos agredir. Segurei um e os três agrediram meu irmão. Apanhamos muito. Meu irmão ficou quase desmaiado", afirma Marcos Chaves, uma das vítimas.
O seu irmão, Davi de Queiroz Chaves, de 34 anos, teve traumatismo de face, sutura na cabeça, cortes nos lábios e hematomas pelo corpo. Deverá prestar depoimento hoje às 15 horas na Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur). Com a prisão dos mexicanos, o cônsul Honorário do México no Ceará, João Soares Neto, passou a acompanhar o caso. "Foi um infortúnio. Acho que há um certo exagero. As redes sociais têm amplificado e distorcido. Não podemos generalizar. Sabemos o quanto os mexicanos são educados e nós brasileiros somos bem tratados lá", afirma João Soares.
Os dois irmãos cearenses agredidos são advogados. A Ordem dos Advogados do Brasi, subseção Ceará, está acompanhando o caso. "É uma situação absurda. A Polícia apontou lesão grave, mas é quase uma tentativa de homicídio. A Justiça tem que punir de forma exemplar", afirma Valdetário Monteiro, presidente da OAB.
De acordo com Henrique Garcia, advogado dos mexicanos, tudo teria começado com um grande mal-entendido. "Eles negam agressão. Havia em torno de 20 pessoas com a camisa do México. Alguém apalpou a esposa da vítima, que achou que era um dos mexicanos citados".
BalançoDesde o início da Copa do Mundo, 11 estrangeiros foram detidos por crimes no Ceará, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), dos quais nove mexicanos, um alemão e um grego.
Fonte: Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário