"Eu pensava que seria o último contrato. Em dezembro de 2017, eu me afastaria, ficaria ainda com o vínculo com a empresa e seria o último contrato. Mas houve uma conversa, me pediram para ficar mais um pouquinho. A gente é muito fraco. Meu contrato termina em dezembro de 2019. Depois, seja o que Deus quiser", afirmou Chapelin em entrevista ao UOL nos bastidores do Troféu Imprensa, no SBT.
O jornalista foi liberado pela Globo para receber estatuetas da premiação, que irá ao ar neste domingo (4). Na visita à emissora, ele reencontrou seu ex-patrão Silvio Santos. Chapelin trocou a Globo pelo SBT em 1983, para apresentar um programa de auditório, mas voltou à antiga casa no ano seguinte. Arrependido, ele considera hoje que a mudança foi uma "ousadia".
"Não, voltar [para o SBT] não. Já passei da idade de aventuras. Largar o "Jornal Nacional" e vir para cá foi uma ousadia, mas havia razões para isso. Vim, foi tudo bem, voltei para a Globo e estamos felizes", disse Chapelin, que brincou que Silvio não lembrou que já teve o jornalista como seu funcionário.
Em 1983, Chapelin tentou ser animador de TV e decidiu trocar o jornalismo pelo entretenimento. Foi contratado pelo SBT, onde comandou o programa de auditório "Show Sem Limite" e uma edição do "Miss Brasil". A experiência durou apenas um ano. Em 1984, Chapelin deixou o SBT insatisfeito com a estrutura da emissora e retornou à Globo para comandar o "Fantástico". Depois, passou para o "Globo Repórter" e voltou ao "Jornal Nacional" novamente ao lado de Cid Moreira. Em 1996, deixou o telejornal e foi transferido para o "Globo Repórter", que apresenta até hoje.
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