Por volta das 13h00, desta quinta-feira, 19 de dezembro, um
acidente entre um veículo de passeio e um caminhão deixou um ferido e um
morto na BR 101, em frente ao Instituto Federal Baiano de Teixeira de
Freitas.Segundo informações o senhor Milton José Dias, 68 anos, conduzia um Toyota Corola, de placa policial EYT 0473, e levava sua esposa no banco do carona, a senhora Deomari Orengo, de 70 anos, que faleceu no local, estava no banco do carona e teve a cabeça esmagada pela batida.
De acordo com o próprio motorista ele estava vindo de Santo
André/SP, para passar o feriado natalino em Teixeira de Freitas junto
com sua família. Quando estava chegando, em frente ao IF Baiano, o
caminhão da frente, de placa policial MTP 2966, conduzido por
Clarismungo Felbergue Ferreira, freou bruscamente para passar pelo
quebra-molas. O condutor do Corola que vinha logo atrás não conseguiu
reduzir a tempo e o veículo foi parar em baixo do caminhão.
Esse quebra-molas foi colocado a pedido dos professores e
estudantes do IF Baiano para que reduzisse os acidentes envolvendo a
comunidade estudantil daquela área. Em frente ao Instituto há uma
entrada e saída de veículos e, por isso, é comum grande circulação de
carros e ônibus. Apesar disso quase não há sinalização. Também não tem
acostamento e o trecho é extremamente esburacado. Ironia do destino, mas
um quebra-molas colocado para evitar acidentes, acabou provocando mais
um.
Uma equipe da Polícia Civil, liderada pelo delegado titular, Dr.
Marco Antônio Neves, esteve no local para fazer o levantamento
cadavérico. Os peritos do Departamento de Polícia Técnica, Dr. Bruno
Melo e Sandro de Abreu efetuaram a perícia de local de acidente. O laudo
com a dinâmica do acidente deverá estar pronto em 30 dias. O delegado
Marco Antônio instaurou inquérito policial para apurar responsabilidade.
Após a perícia, o corpo da vítima foi removido ao IML para exames de
necropsia.O SAMU esteve no local fazendo o socorro das vítimas, porém o
condutor teve apenas ferimentos leves e se mostrou consciente durante
todo o atendimento. A Polícia Rodoviária também esteve no local
controlando o tráfico de veículos e lembrou que nessa época de férias é
necessário redobrar a atenção no trânsito.
Barbalha-CE: Motorista perde o controle do carro, capota e cai em ribanceira de cinco metros
André Costa///miseria.com.br
O veículo capotou várias vezes (Foto: Chinês/Agência Miséria )
Dois jovens ficaram feridos após capotarem o veículo Palio de placas HMC
– 5035 (inscrição de Jardim) na manhã desta quinta-feira (19). O
acidente aconteceu na Rodovia CE 060, no KM 04, próximo à localidade
Lagoinha, zona rural de Barbalha.
Segundo a polícia, Rosildo Zacarias de Souza e Cícero Rogério da Silva, ambos com 30 anos e residentes no município de Barbalha, trafegavam no sentido Jardim-Juazeiro quando o motorista teria perdido o controle do carro, batido ao meio fio vindo a cair em uma ribanceira de aproximadamente cinco metros.
O veículo capotou várias vezes e só parou ao chocar-se contra uma cerca de arame farpado distante 40 metros da pista. As vítimas foram socorridas pelo Ronda do Quarteirão ao Hospital São Vicente de Barbalha. Os jovens sofreram apenas escoriações leves e já receberam alta médica.
Não chovia no momento do acidente, no entanto, alguns pontos da rodovia ainda apresentavam poças d’água por decorrência das fortes chuvas que atingiram a região do Cariri, o que pode ter ocasionado o acidente.
Segundo a polícia, Rosildo Zacarias de Souza e Cícero Rogério da Silva, ambos com 30 anos e residentes no município de Barbalha, trafegavam no sentido Jardim-Juazeiro quando o motorista teria perdido o controle do carro, batido ao meio fio vindo a cair em uma ribanceira de aproximadamente cinco metros.
O veículo capotou várias vezes e só parou ao chocar-se contra uma cerca de arame farpado distante 40 metros da pista. As vítimas foram socorridas pelo Ronda do Quarteirão ao Hospital São Vicente de Barbalha. Os jovens sofreram apenas escoriações leves e já receberam alta médica.
Não chovia no momento do acidente, no entanto, alguns pontos da rodovia ainda apresentavam poças d’água por decorrência das fortes chuvas que atingiram a região do Cariri, o que pode ter ocasionado o acidente.
O acidente aconteceu na Rodovia CE 060, no KM 04 (Foto: Chinês/Agência Miséria)
Decapitações em presídio levam Procurador-geral a cogitar intervenção no MA
Mais de 50 detentos morreram somente neste ano no Centro de Detenção
Provisória de Pedrinhas, em São Luís (Foto: Reprodução/TV Globo)
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ofício à
governadora do Maranhão, Roseana Sarney, pedindo informações atualizadas
sobre a situação do sistema carcerário do estado. Roseana tem três dias
de prazo. Dependendo da resposta, Janot vai pedir a intervenção federal
do estado no Supremo Tribunal Federal (STF).
Esta semana, cinco presos morreram no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Três foram decapitados. Ao todo, 57 morreram este ano, e quase cem conseguiram fugir.
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), presidido por Janot, e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidido pelo ministro Joaquim Barbosa, enviaram representantes aos presídios do Maranhão ontem para realizar uma inspeção.
Foram ao estado o conselheiro do CNMP e presidente da Comissão do Sistema Prisional, Alexandre Saliba, e o coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do CNJ, Douglas Martins. A intenção é verificar as condições dos locais e eventuais descumprimentos à legislação que rege o sistema penitenciário, especialmente em relação ao respeito aos direitos humanos. Os representantes também querem verificar se o governo do estado está cumprindo seus compromissos no setor.
Mortes e superlotaçãoAs mortes que aconteceram esta semana foram por conta de um conflito entre membros da mesma facção em Pedrinhas. Além das mortes, há a superlotação e a incapacidade do estado de separar os presos por critérios específicos, dando-lhes maior segurança. Ao todo, 2.200 presos estão no local, que tem capacidade para 1.700.
Em outubro, a governadora do Maranhão se comprometeu a regularizar a situação do sistema carcerário do estado. Ela promeeu construir, em seis meses, onze unidades prisionais, uma na capital e as outras no interior, para resolver o problema de superlotação de Pedrinhas.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) emitiu documento cobrando providências e deu prazo de 15 dias para o governo brasileiro informar as medidas que foram tomadas. O Ministério Público reconheceu que a superlotação nos presídios do Maranhão é um desrespeito aos direitos humanos.
Barbosa: críticas ao sistemaOntem, loaquim Barbosa reclamou da falta de atenção que se deu a um evento "da maior seriedade": as mortes em prisões no Maranhão, muitas por decapitação. Ele criticou o sistema penitenciário como um todo. E disse que as prisões estaduais estão piores do que as federais.
— A Corte Interamericana, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos vêm apontando para o Brasil e vai crescentemente apontar cada vez mais para esses problemas das penitenciárias do Brasil — disse o presidente do Supremo.
Barbosa ressaltou que o Poder ludiciário não tem como intervir na situação. A melhoria dependeria do Poder Executivo — que, para ele, não tem muito interesse em melhorar o quadro. Ele também cobrou uma atitude do Ministério Público no sentido de cobrar políticas efetivas dos governos estaduais:
— A grande dificuldade nessa área é que o Judiciário não tem poder de construir prisões, de melhorar prisões. Tudo isso é tarefa do Poder Executivo. O Poder Executivo, pelo visto, não tem interesse em nada disso. Eu não entendo porque o Ministério Público não propõe ações de ordem coletiva para forçar os Executivos a investir.
O ministro visitou presídios ao longo de 2013 com o CNJ. Ele manifestou a intenção de continuar com o trabalho, mas disse que não tem visto muito resultado na atitude.
— Isso não basta. Quando vamos lá, eles maquiam. Eu saio de lá e nada mais acontece. É um problema não só político, mas social, porque ele reflete o olhar que a própria sociedade lança sobre essa questão. É a sociedade brasileira que não quer, acha que a pessoa presa não merece viver em instalações dignas. É nessa hora que deve entrar a visão de homens públicos, de quem ocupa certos cargos. De fazer uma ação nacional que tenha o poder de compelir porque não falta dinheiro para isso, não falta. É não empregado, simplesmente não é utilizado, isso não é prioridade — lamentou.
Barbosa lembrou que, em alguns estados dos Estados Unidos, o sistema penitenciário foi totalmente reformulado a partir de decisões judiciais. Existe hoje no STF um processo nesse sentido.
— É assim. Autoridades políticas em certas áreas, se não forem compelidas, não fazem nada — declarou.
Fonte: O Globo
Esta semana, cinco presos morreram no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Três foram decapitados. Ao todo, 57 morreram este ano, e quase cem conseguiram fugir.
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), presidido por Janot, e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), presidido pelo ministro Joaquim Barbosa, enviaram representantes aos presídios do Maranhão ontem para realizar uma inspeção.
Foram ao estado o conselheiro do CNMP e presidente da Comissão do Sistema Prisional, Alexandre Saliba, e o coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e do Sistema de Execução de Medidas Socioeducativas do CNJ, Douglas Martins. A intenção é verificar as condições dos locais e eventuais descumprimentos à legislação que rege o sistema penitenciário, especialmente em relação ao respeito aos direitos humanos. Os representantes também querem verificar se o governo do estado está cumprindo seus compromissos no setor.
Mortes e superlotaçãoAs mortes que aconteceram esta semana foram por conta de um conflito entre membros da mesma facção em Pedrinhas. Além das mortes, há a superlotação e a incapacidade do estado de separar os presos por critérios específicos, dando-lhes maior segurança. Ao todo, 2.200 presos estão no local, que tem capacidade para 1.700.
Em outubro, a governadora do Maranhão se comprometeu a regularizar a situação do sistema carcerário do estado. Ela promeeu construir, em seis meses, onze unidades prisionais, uma na capital e as outras no interior, para resolver o problema de superlotação de Pedrinhas.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) emitiu documento cobrando providências e deu prazo de 15 dias para o governo brasileiro informar as medidas que foram tomadas. O Ministério Público reconheceu que a superlotação nos presídios do Maranhão é um desrespeito aos direitos humanos.
Barbosa: críticas ao sistemaOntem, loaquim Barbosa reclamou da falta de atenção que se deu a um evento "da maior seriedade": as mortes em prisões no Maranhão, muitas por decapitação. Ele criticou o sistema penitenciário como um todo. E disse que as prisões estaduais estão piores do que as federais.
— A Corte Interamericana, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos vêm apontando para o Brasil e vai crescentemente apontar cada vez mais para esses problemas das penitenciárias do Brasil — disse o presidente do Supremo.
Barbosa ressaltou que o Poder ludiciário não tem como intervir na situação. A melhoria dependeria do Poder Executivo — que, para ele, não tem muito interesse em melhorar o quadro. Ele também cobrou uma atitude do Ministério Público no sentido de cobrar políticas efetivas dos governos estaduais:
— A grande dificuldade nessa área é que o Judiciário não tem poder de construir prisões, de melhorar prisões. Tudo isso é tarefa do Poder Executivo. O Poder Executivo, pelo visto, não tem interesse em nada disso. Eu não entendo porque o Ministério Público não propõe ações de ordem coletiva para forçar os Executivos a investir.
O ministro visitou presídios ao longo de 2013 com o CNJ. Ele manifestou a intenção de continuar com o trabalho, mas disse que não tem visto muito resultado na atitude.
— Isso não basta. Quando vamos lá, eles maquiam. Eu saio de lá e nada mais acontece. É um problema não só político, mas social, porque ele reflete o olhar que a própria sociedade lança sobre essa questão. É a sociedade brasileira que não quer, acha que a pessoa presa não merece viver em instalações dignas. É nessa hora que deve entrar a visão de homens públicos, de quem ocupa certos cargos. De fazer uma ação nacional que tenha o poder de compelir porque não falta dinheiro para isso, não falta. É não empregado, simplesmente não é utilizado, isso não é prioridade — lamentou.
Barbosa lembrou que, em alguns estados dos Estados Unidos, o sistema penitenciário foi totalmente reformulado a partir de decisões judiciais. Existe hoje no STF um processo nesse sentido.
— É assim. Autoridades políticas em certas áreas, se não forem compelidas, não fazem nada — declarou.
Fonte: O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário