Oftalmologista examina César para tentar descobrir o motivo de sua cegueira. (Foto: Rede Globo / Divulgação)
Aline (Vanessa Giácomo) levou César (Antonio Fagundes) para uma nova
bateria de exames no hospital San Magno, na novela Amor à Vida. Ela está
certa de que ninguém irá descobrir que o marido está ficando cego por
causa dos venenos que ela coloca na comida e bebida dele.
Mas, para surpresa da ex-secretária, apesar dos exames mostrarem que César está com uma lesão no nervo ótico, o oftalmologista explica que a mesma não seria suficiente para ele perder a visão. “Pode ser a evidência de alguma coisa”, alerta Lutero (Ary Fontoura).
Nervosa, Aline pergunta do que o médico está desconfiando. “Não sabemos. Nós ainda vamos estudar várias hipóteses. César, você vai precisar voltar ao hospital para uma nova consulta”, avisa Lutero.
A cena deve ir ao ar na sexta-feira (20), na Rede Globo.
Fonte: Terra
Mas, para surpresa da ex-secretária, apesar dos exames mostrarem que César está com uma lesão no nervo ótico, o oftalmologista explica que a mesma não seria suficiente para ele perder a visão. “Pode ser a evidência de alguma coisa”, alerta Lutero (Ary Fontoura).
Nervosa, Aline pergunta do que o médico está desconfiando. “Não sabemos. Nós ainda vamos estudar várias hipóteses. César, você vai precisar voltar ao hospital para uma nova consulta”, avisa Lutero.
A cena deve ir ao ar na sexta-feira (20), na Rede Globo.
Fonte: Terra
Padrasto achado morto com garota fez seguro de vida em nome do filho
A Polícia Civil investiga se Joaquim Lourenço da Luz, de 47 anos, forjou
a cena do crime para que o suicídio dele e a morte da enteada, Loanne
Rodrigues da Silva Costa, de 19, aparentasse um duplo homicídio, em
Pirenópolis, na região central de Goiás. Segundo a polícia, o intuito
seria que o filho dele fosse beneficiário de um seguro de vida
contratado pelo homem em novembro, no valor de R$ 30 mil.
A principal linha de investigação do crime é de que Joaquim, motivado pelo ciúme que nutria pela jovem, tenha matado Loanne e se suicidado. Os dois foram encontrados mortos amarrados a uma árvore, um sobre o outro, no Morro do Frota, na terça-feira (17). A suspeita é de que eles tenham sido mortos por uma explosão de dinamite provocada pelo padrasto.
Segundo uma testemunha ouvida pelos policiais, Joaquim perguntou no banco onde contratou o seguro sobre a possibilidade da apólice cobrir casos de suicídio. Para o delegado que investiga o caso, Rodrigo Luiz Jayme, isso explicaria por que o homem se amarrou e se amordaçou antes de detonar a dinamite que matou ele e a jovem. A polícia investiga ainda a possível existência de outro seguro, feito em outro banco da cidade.
Os dois filhos de Joaquim, um rapaz de 24 anos e uma jovem de 25, prestaram depoimento na quinta-feira (19). “No depoimento, o filho confirmou que o pai tinha a dinamite. Que ele até deu uma de presente para o filho e guardou outra”, relata o delegado.
Além disso, o rapaz relatou que desconfiava da relação entre Joaquim e Loanne.“Ele disse que notou que o amor que o pai tinha com a Loanne não era de pai pra filha. Disse ainda que via a menina se esfregando nele [em Joaquim] para conseguir as coisas”, relata o agente de polícia que colheu o depoimento, Alessandro Curado Pinto.
Ainda de acordo com Alessandro, em seu depoimento, a filha de Joaquim afirmou que acredita que tenha sido mesmo o pai quem planejou e executou o crime.
Investigação
Apesar da principal suspeita do delegado ser de que Joaquim tenha premeditado o crime, Rodrigo Jayme não descarta outras possibilidades, como a de duplo homicídio cometido por uma terceira pessoa. “A gente acreditava, e não descartamos também, que o casal foi levado amordaçado para o local do crime e ali teria sido assassinado”, ressalta.
São feitas perícias nos celulares das vítimas, uma máquina fotográfica e no notebook de Loanne, que foi encaminhado para Goiânia. Um perito também deve retornar ao local do crime em busca de mais provas.
A polícia analisa também uma carta anônima recebida por Loanne em abril, com várias ameaças à jovem. Segundo a polícia, a jovem chegou a ficar internada no Hospital de Urgências de Anápolis (Huana) após levar uma paulada na cabeça. A família fez o registro da ocorrência na delegacia da cidade, mas o agressor nunca foi descoberto.
Após o fato, quando já estava em casa se recuperando dos ferimentos, Loanne recebeu o bilhete com ameaças que remetiam à agressão, como: "Como você tem sorte de não ter morrido" e "O inferno te espera". O bilhete passará por um exame grafotécnico. A caligrafia da carta será comparada, inicialmente, à de Joaquim, mas outros suspeitos também podem ser investigados.
Ciúme
Testemunhas ouvidas pela Polícia Civil, como a mãe de Loanne, Sandra Rodrigues da Silva, e duas amigas da jovem, relataram a alta frequência com que o padrasto ligava para a jovem. “Segundo as testemunhas, isso acontecia principalmente quando ela ia para festas de madrugada. Ele ficava ligando sem parar, ia atrás dela”, diz Rodrigo Jayme. “As testemunhas e as evidências nos apontam que o Joaquim nutria um ciúme mórbido e doentio pela Loanne”, complementa.
Apesar de relatar o ciúme, a mãe de Loanne e esposa de Joaquim não crê que o marido, com quem foi casada durante sete anos, tenha sido o responsável pelo crime. “Não quero acreditar que seja ele porque ele era muito bom para minha filha. Minha vida desmoronou. Desde o dia em que ela desapareceu, estou sem comer e sem dormir. Não consigo fazer mais nada", disse Sandra.
Em entrevista, o irmão da jovem afirmou que nunca percebeu nada de diferente no comportamento dos dois. “Era como pai e filha. Ele a considerava como filha de sangue e se preocupava muito com ela”, relatou Luan Rodrigues da Silva Costa, 17. “Estou triste, deprimido. Ela estava feliz, tinha ido no morro pensando em tirar foto, de boa. Não faço ideia do que possa ter acontecido”, completa.
Crime
Loanne e Joaquim foram encontrados mortos na terça-feira (17), no Morro do Frota, ponto turístico de Pirenópolis. De acordo com a Polícia Civil, padrasto e enteada morreram abraçados, sendo Joaquim com o pé acorrentado e Loanne amarrada com uma corda a uma árvore. Uma faca também foi encontrada no local, mas nela não foram encontrados vestígios de sangue, afirma a polícia.
De acordo com o sargento do Corpo de Bombeiro João Pereira Rosa, a jovem e o padrasto tinham ido até o parque na tarde do dia anterior para tirar algumas fotos do local. Como anoiteceu e eles não retornaram, familiares pediram ajuda à corporação.
Cerca de 18 militares trabalharam nas buscas, mas não conseguiram encontrá-los. Os corpos só foram localizados por volta das 13h por um homem que passava pelo local. Ele acionou os bombeiros.
Pertences das vítimas, como celulares e uma bolsa, estavam no local. A perícia localizou ainda uma barraca queimada a 100 metros da cena de crime.
Os corpos de Loanne e do padrasto foram enterrados na manhã de quarta-feira, no cemitério de Pirenópolis.
Fonte: G1 GO
A principal linha de investigação do crime é de que Joaquim, motivado pelo ciúme que nutria pela jovem, tenha matado Loanne e se suicidado. Os dois foram encontrados mortos amarrados a uma árvore, um sobre o outro, no Morro do Frota, na terça-feira (17). A suspeita é de que eles tenham sido mortos por uma explosão de dinamite provocada pelo padrasto.
Segundo uma testemunha ouvida pelos policiais, Joaquim perguntou no banco onde contratou o seguro sobre a possibilidade da apólice cobrir casos de suicídio. Para o delegado que investiga o caso, Rodrigo Luiz Jayme, isso explicaria por que o homem se amarrou e se amordaçou antes de detonar a dinamite que matou ele e a jovem. A polícia investiga ainda a possível existência de outro seguro, feito em outro banco da cidade.
Os dois filhos de Joaquim, um rapaz de 24 anos e uma jovem de 25, prestaram depoimento na quinta-feira (19). “No depoimento, o filho confirmou que o pai tinha a dinamite. Que ele até deu uma de presente para o filho e guardou outra”, relata o delegado.
Além disso, o rapaz relatou que desconfiava da relação entre Joaquim e Loanne.“Ele disse que notou que o amor que o pai tinha com a Loanne não era de pai pra filha. Disse ainda que via a menina se esfregando nele [em Joaquim] para conseguir as coisas”, relata o agente de polícia que colheu o depoimento, Alessandro Curado Pinto.
Ainda de acordo com Alessandro, em seu depoimento, a filha de Joaquim afirmou que acredita que tenha sido mesmo o pai quem planejou e executou o crime.
Investigação
Apesar da principal suspeita do delegado ser de que Joaquim tenha premeditado o crime, Rodrigo Jayme não descarta outras possibilidades, como a de duplo homicídio cometido por uma terceira pessoa. “A gente acreditava, e não descartamos também, que o casal foi levado amordaçado para o local do crime e ali teria sido assassinado”, ressalta.
São feitas perícias nos celulares das vítimas, uma máquina fotográfica e no notebook de Loanne, que foi encaminhado para Goiânia. Um perito também deve retornar ao local do crime em busca de mais provas.
A polícia analisa também uma carta anônima recebida por Loanne em abril, com várias ameaças à jovem. Segundo a polícia, a jovem chegou a ficar internada no Hospital de Urgências de Anápolis (Huana) após levar uma paulada na cabeça. A família fez o registro da ocorrência na delegacia da cidade, mas o agressor nunca foi descoberto.
Após o fato, quando já estava em casa se recuperando dos ferimentos, Loanne recebeu o bilhete com ameaças que remetiam à agressão, como: "Como você tem sorte de não ter morrido" e "O inferno te espera". O bilhete passará por um exame grafotécnico. A caligrafia da carta será comparada, inicialmente, à de Joaquim, mas outros suspeitos também podem ser investigados.
Ciúme
Testemunhas ouvidas pela Polícia Civil, como a mãe de Loanne, Sandra Rodrigues da Silva, e duas amigas da jovem, relataram a alta frequência com que o padrasto ligava para a jovem. “Segundo as testemunhas, isso acontecia principalmente quando ela ia para festas de madrugada. Ele ficava ligando sem parar, ia atrás dela”, diz Rodrigo Jayme. “As testemunhas e as evidências nos apontam que o Joaquim nutria um ciúme mórbido e doentio pela Loanne”, complementa.
Apesar de relatar o ciúme, a mãe de Loanne e esposa de Joaquim não crê que o marido, com quem foi casada durante sete anos, tenha sido o responsável pelo crime. “Não quero acreditar que seja ele porque ele era muito bom para minha filha. Minha vida desmoronou. Desde o dia em que ela desapareceu, estou sem comer e sem dormir. Não consigo fazer mais nada", disse Sandra.
Em entrevista, o irmão da jovem afirmou que nunca percebeu nada de diferente no comportamento dos dois. “Era como pai e filha. Ele a considerava como filha de sangue e se preocupava muito com ela”, relatou Luan Rodrigues da Silva Costa, 17. “Estou triste, deprimido. Ela estava feliz, tinha ido no morro pensando em tirar foto, de boa. Não faço ideia do que possa ter acontecido”, completa.
Crime
Loanne e Joaquim foram encontrados mortos na terça-feira (17), no Morro do Frota, ponto turístico de Pirenópolis. De acordo com a Polícia Civil, padrasto e enteada morreram abraçados, sendo Joaquim com o pé acorrentado e Loanne amarrada com uma corda a uma árvore. Uma faca também foi encontrada no local, mas nela não foram encontrados vestígios de sangue, afirma a polícia.
De acordo com o sargento do Corpo de Bombeiro João Pereira Rosa, a jovem e o padrasto tinham ido até o parque na tarde do dia anterior para tirar algumas fotos do local. Como anoiteceu e eles não retornaram, familiares pediram ajuda à corporação.
Cerca de 18 militares trabalharam nas buscas, mas não conseguiram encontrá-los. Os corpos só foram localizados por volta das 13h por um homem que passava pelo local. Ele acionou os bombeiros.
Pertences das vítimas, como celulares e uma bolsa, estavam no local. A perícia localizou ainda uma barraca queimada a 100 metros da cena de crime.
Os corpos de Loanne e do padrasto foram enterrados na manhã de quarta-feira, no cemitério de Pirenópolis.
Fonte: G1 GO
Endurecimento da lei seca reduz mortes em 6% nas rodovias federais
Automóvel ficou preso sob caminhão que vinha no sentido contrário da BR-050 (Foto: L. Adolfo/Futura Press)
Há um ano a Lei Seca se tornou mais rígida para os motoristas que
insistem em dirigir após o consumo de bebidas alcoólicas. As principais
mudanças foram: tolerância zero para ingestão de álcool, o aumento da
multa de R$ 957 para R$ 1.915, com possibilidade de chegar a R$ 3.830,
em casos de reincidência, e a possibilidade de usar vídeos para
comprovar embriaguez. Tudo isso trouxe resultados positivos, se
observados os números da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em rodovias
federais, que registraram diminuição de 6% nos acidentes relacionados
com o consumo de álcool no País no primeiro semestre deste ano, se
comparado com o mesmo período de 2012.
As primeiras mudanças da legislação contra motorista alcoolizado foram feitas em meados de 2008. Entretanto, os registros feitos pela PRF não são confiáveis até 2010, já que os números são muito irregulares, não possibilitando uma comparação segura. Entretanto, entre 2010 e 2011, o aumento de acidentes foi de 16%. Em 2012 teve recuo de 1% no total de ocorrência, chegando a uma nova queda de 6% nos registros de janeiro a junho de 2013.
O acidente mais comum relacionado com o consumo de álcool nas estradas federais é a colisão traseira. Foram 417 ocorrências nos primeiro seis meses deste ano, 17,8% menos que no ano passado. A saída de pista (- 4,2%) e colisão lateral (-12,5%) também apresentaram redução. Foram identificados aumentos, no entanto, nas colisões com bicicleta, que subiram 15,2%, e no atropelamento de animal, 28,6%.
“De fato, a modificação na legislação foi fundamental para que ocorresse essa queda na questão dos acidentes relacionados com a alcoolemia, mas junto a essa questão, teve um aumento da fiscalização realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF)”, justifica o coordenador-geral de operações substituto da PRF, inspetor Stênio Pires, pouco antes de analisar que o endurecimento da lei diminuiu o sentimento de impunidade.
“O impacto mais forte é a questão da sensação de impunidade do cidadão. Ele podia dirigir alcoolizado, se negar a fazer o teste do etilômetro, e recebia apenas uma autuação e tinha a CNH recolhida, ou seja, ele não era autuado por crime. Agora, não, a sensação de impunidade caiu drasticamente no meio da população”, analisa.
Em 2008 foram feitas as primeiras mudanças na legislação, que logo no primeiro ano de aplicação, reduziram as mortes no trânsito. Entretanto, logo os motoristas passaram a se negar a fazer o teste do bafômetro, o que fez com que os números atingissem os mesmo patamares de antes da lei. “Quando a população percebeu que ao se recusar a fazer o teste, estava livre de um possível enquadramento criminal, houve um aumento de novo nos acidentes envolvendo a bebida alcoólica”, lembra Pires.
Um exemplo claro disso são os números da região metropolitana do Rio de Janeiro. Em 2009, ano seguinte à implantação do primeiro formato de lei seca, foram registradas 662 mortes no trânsito (total de casos) número que subiu para 686, em 2012.
Entretanto, se o primeiro semestre de 2013 - meses subsequentes ao recente endurecimento da lei seca - for comparado com o mesmo período de 2012, é possível verificar uma impressionante queda 142% (de 324 para 187) no total de mortes. Os dados são da Organização Não Governamental (ONG) Rio Como Vamos compilados junto aos números do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro.
Segundo o coordenador-geral da PRF, até o final do ano passado, as variações no número de mortes em rodovias federais eram de 0,5% a 1%, e por esse motivo, a queda de 6% registrada no primeiro semestre é um dado incontestável, que está acima das estimativas que apontavam uma redução de 5%.
Entretanto, ele pondera que esses número devem estacionar, em virtude da base de cálculo diminuir. “Acreditamos que (os números) vão cair ainda mais, até chegar a um ponto de equilíbrio. Acabar a gente não vai conseguir, porque sempre têm os teimosos, mas nosso objetivo é reduzir drasticamente os acidente e deixar em um nível aceitável”, afirma, citando a meta da década da Organização das Nações Unidas (ONU), que busca a redução de 50% nos acidentes de trânsito até 2020.
“A gente quer manter esses índices por pelo menos mais um ou dois anos para que possamos ter essa redução por mais algum tempo, para atingirmos, pelo menos nessa questão da alcoolemia, a meta da década”.
E a legislação pode contribuir ainda mais para isso, já que já tramita no Senado novas regras de trânsito que podem endurecer ainda mais a punição. A proposta multiplica até em 10 vezes o valor das multas fixadas pelo Código de Trânsito, e estabelece que, em casos de reincidência em menos de um ano, esses valores sejam dobrados.
Atualmente, o motorista flagrado dirigindo alcoolizado paga multa de R$ 1.915, e pode ter que desembolsar R$ 3.830, em caso de reincidência em menos de um ano. Além disso, a pessoa perde a carteira de habilitação e fica proibida de dirigir por um ano.
O texto com o novo endurecimento da lei passou pela Comissão de Constituição e Justiça, em decisão terminativa, e se não foram apresentados recursos até o dia 17, a matéria será enviada para a Câmara de Deputados.
Fonte: Terra
As primeiras mudanças da legislação contra motorista alcoolizado foram feitas em meados de 2008. Entretanto, os registros feitos pela PRF não são confiáveis até 2010, já que os números são muito irregulares, não possibilitando uma comparação segura. Entretanto, entre 2010 e 2011, o aumento de acidentes foi de 16%. Em 2012 teve recuo de 1% no total de ocorrência, chegando a uma nova queda de 6% nos registros de janeiro a junho de 2013.
O acidente mais comum relacionado com o consumo de álcool nas estradas federais é a colisão traseira. Foram 417 ocorrências nos primeiro seis meses deste ano, 17,8% menos que no ano passado. A saída de pista (- 4,2%) e colisão lateral (-12,5%) também apresentaram redução. Foram identificados aumentos, no entanto, nas colisões com bicicleta, que subiram 15,2%, e no atropelamento de animal, 28,6%.
“De fato, a modificação na legislação foi fundamental para que ocorresse essa queda na questão dos acidentes relacionados com a alcoolemia, mas junto a essa questão, teve um aumento da fiscalização realizada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF)”, justifica o coordenador-geral de operações substituto da PRF, inspetor Stênio Pires, pouco antes de analisar que o endurecimento da lei diminuiu o sentimento de impunidade.
“O impacto mais forte é a questão da sensação de impunidade do cidadão. Ele podia dirigir alcoolizado, se negar a fazer o teste do etilômetro, e recebia apenas uma autuação e tinha a CNH recolhida, ou seja, ele não era autuado por crime. Agora, não, a sensação de impunidade caiu drasticamente no meio da população”, analisa.
Em 2008 foram feitas as primeiras mudanças na legislação, que logo no primeiro ano de aplicação, reduziram as mortes no trânsito. Entretanto, logo os motoristas passaram a se negar a fazer o teste do bafômetro, o que fez com que os números atingissem os mesmo patamares de antes da lei. “Quando a população percebeu que ao se recusar a fazer o teste, estava livre de um possível enquadramento criminal, houve um aumento de novo nos acidentes envolvendo a bebida alcoólica”, lembra Pires.
Um exemplo claro disso são os números da região metropolitana do Rio de Janeiro. Em 2009, ano seguinte à implantação do primeiro formato de lei seca, foram registradas 662 mortes no trânsito (total de casos) número que subiu para 686, em 2012.
Entretanto, se o primeiro semestre de 2013 - meses subsequentes ao recente endurecimento da lei seca - for comparado com o mesmo período de 2012, é possível verificar uma impressionante queda 142% (de 324 para 187) no total de mortes. Os dados são da Organização Não Governamental (ONG) Rio Como Vamos compilados junto aos números do Instituto de Segurança Pública do Rio de Janeiro.
Segundo o coordenador-geral da PRF, até o final do ano passado, as variações no número de mortes em rodovias federais eram de 0,5% a 1%, e por esse motivo, a queda de 6% registrada no primeiro semestre é um dado incontestável, que está acima das estimativas que apontavam uma redução de 5%.
Entretanto, ele pondera que esses número devem estacionar, em virtude da base de cálculo diminuir. “Acreditamos que (os números) vão cair ainda mais, até chegar a um ponto de equilíbrio. Acabar a gente não vai conseguir, porque sempre têm os teimosos, mas nosso objetivo é reduzir drasticamente os acidente e deixar em um nível aceitável”, afirma, citando a meta da década da Organização das Nações Unidas (ONU), que busca a redução de 50% nos acidentes de trânsito até 2020.
“A gente quer manter esses índices por pelo menos mais um ou dois anos para que possamos ter essa redução por mais algum tempo, para atingirmos, pelo menos nessa questão da alcoolemia, a meta da década”.
E a legislação pode contribuir ainda mais para isso, já que já tramita no Senado novas regras de trânsito que podem endurecer ainda mais a punição. A proposta multiplica até em 10 vezes o valor das multas fixadas pelo Código de Trânsito, e estabelece que, em casos de reincidência em menos de um ano, esses valores sejam dobrados.
Atualmente, o motorista flagrado dirigindo alcoolizado paga multa de R$ 1.915, e pode ter que desembolsar R$ 3.830, em caso de reincidência em menos de um ano. Além disso, a pessoa perde a carteira de habilitação e fica proibida de dirigir por um ano.
O texto com o novo endurecimento da lei passou pela Comissão de Constituição e Justiça, em decisão terminativa, e se não foram apresentados recursos até o dia 17, a matéria será enviada para a Câmara de Deputados.
Fonte: Terra
Renan implanta mais de 10 mil fios de cabelo
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), passa bem após se
submeter a uma cirurgia de implante capilar no Hospital Memorial São
José, na área central do Recife. O procedimento, realizado nessa
quinta-feira (19), levou aproximadamente 7 horas e foi feito pelo
cirurgião Fernando Basto. A previsão é que o parlamentar receba alta
médica nesta sexta-feira (20).
A cirurgia terminou por volta das 21h. Logo em seguida, o senador foi conduzido para um setor de recuperação da unidade de saúde. “Foram implantados mais de dez mil fios de cabelos no paciente. Ele está bem e logo deverá ir para o quarto. Os fios começam a nascer três a quatro meses após o procedimento e seguem nascendo até o nono mês depois da operação”, explicou o cirurgião Fernando Basto.
Ainda conforme a equipe médica, parentes e colegas do parlamentar já teriam se submetido à mesma operação. A cirurgia de implante capilar é feita a partir de fios do próprio paciente, que são enxertados nos folículos, pontos sob o couro cabeludo onde os fios nascem. Procurada, a assessoria pessoal de Renan Calheiros informou não ter conhecimento sobre o assunto.
Fonte: G1 PE
A cirurgia terminou por volta das 21h. Logo em seguida, o senador foi conduzido para um setor de recuperação da unidade de saúde. “Foram implantados mais de dez mil fios de cabelos no paciente. Ele está bem e logo deverá ir para o quarto. Os fios começam a nascer três a quatro meses após o procedimento e seguem nascendo até o nono mês depois da operação”, explicou o cirurgião Fernando Basto.
Ainda conforme a equipe médica, parentes e colegas do parlamentar já teriam se submetido à mesma operação. A cirurgia de implante capilar é feita a partir de fios do próprio paciente, que são enxertados nos folículos, pontos sob o couro cabeludo onde os fios nascem. Procurada, a assessoria pessoal de Renan Calheiros informou não ter conhecimento sobre o assunto.
Fonte: G1 PE
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