Durante o ano de 2017 já foram notificados 33.371 casos suspeitos de febre chikungunya no Ceará. Destes, 10.592 foram confirmados, conforme boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (5),pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa). O índice de confirmações da doença é 31% maior do que os informados no dia 28 de abril, quando 8.037 pessoas haviam sido diagnosticadas.
Do total de casos confirmados, 66,5% concentram-se nas faixas etárias entre 20 e 59 anos de idade, com predominância de contaminação do sexo feminino. Até o momento, uma pessoa morreu por conta da doença. O óbito da paciente ocorreu em Fortaleza, no mês de janeiro.
Dengue
A dengue, por sua vez, teve confirmados 6.105 ocorrências, com 40 casos de dengue com sinais de alarme e cinco de dengue grave. Três pessoas morreram pela doença, nos municípios de Fortaleza, Maracanaú e Tabuleiro do Norte. No boletim anterior, a Sesa contabilizava 4.988 casos confirmados.
A taxa de incidência da enfermidade no Ceará já chega a 322,5 casos por 100 mil habitantes, distribuídos em 172 municípios cearenses, o que corresponde a 93,4% do total de localidades do estado.
Zika
No que diz respeito à infecção por zika, 1.050 casos suspeitos foram registrados, sendo 120 confirmados. Doze gestantes foram confirmadas como infectadas pelo vírus.
O Ministério da Saúde atualizou as definições do que seriam os casos de síndrome congênita associada à infecção pelo vírus zika. Agora os grupos de notificação passam a ser de recém-nascido com até 48 horas de vidam recém-nascido ou criança após as primeiras 48 horas de vida, condições identificadas durante o pré-natal, aborto espontâneo até a 22ª semana de gestação, óbito fetal ou natimorto e óbito neonatal precoce. Dessa forma, os casos agora poderão ser encerrados também como "prováveis" ou "inconclusivos".
Fonte Diário do Nordeste
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