As duas funcionárias do caixa preferencial onde foi comprado o bilhete premiado na Mega-Sena, Ana Paula Guerreiro e Adelzi Campos, brincaram pedindo "presente" ao ganhador. O sorteio ocorreu nesta quarta-feira (25), e o vencedor levou sozinho R$ 205 milhões. A aposta, única e simples, foi feita em uma lotéria da QI 25 do Lago Sul, área nobre de Brasília.
"Que ele não queira aparecer agora a gente até entende. Se ele quiser o número da conta [bancária], entra em contato com a gente que a gente dá. Na boa, sem problemas", brincou Ana Paula. "A conta lá está zerada, vai fazer uma diferença muito grande", completou.
Tanto Ana Paula, de 36 anos, quanto Adelzi Campos, de 41, trabalham na lotérica há pouco mais de um ano. Dos quatro caixas da casa de jogos, as duas dividem o caixa preferencial. Ainda na manhã de quinta, a lotérica estava muito movimentada, mas o ganhador não havia aparecido.
"O pessoal sempre promete voltar, promete lanche, casa, até caixa de bombom. E é de coração né, a gente tem que aceitar", disse Ana Paula. "É um previlégio [ter sido o caixa do ganhador]", completou a moça.
Adelzi conta que trabalha em lotéricas há 12 anos e que nunca tinha registrado bilhete de prêmio com valor tão alto, apenas quadras e quinas. Ela confessa que vai continuar fazendo seus próprios jogos. "A sorte está me beirando. Quero ganhar dinheiro para corrigir meu nome".
O brasiliense que levou a bolada tem muito a comemorar: se investida no Tesouro Direto, mesmo quando o vencedor estivesse dormindo, a quantia renderia R$ 2,7 mil por hora em juros. Ao final de um ano, o lucro do novo milionário chegaria a R$ 24,6 milhões.
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