Francisco de Paula Massau da Silva participou do duplo assassinato na
companhia do filho, Francisco Wagner Massau Brito. (Foto: Kid Júnior e
Reprodução)
Um trabalho rápido da Policia Civil resultou, em menos de 12 horas, na
prisão de dois homens suspeitos de terem praticado um duplo homicídio. O
crime aconteceu na madrugada de ontem e os corpos foram encontrados por
populares pela manhã, no bairro Bom Jardim. Os dois homens detidos são
pai e filho. Francisco de Paula Massau da Silva e Francisco Wagner
Massau Brito foram capturados como acusados de terem matado a golpes de
arma branca, Ricardo Nascimento da Silva, 21; e Antônio Ferreira dos
Santos, 35.
Conforme o delegado titular do 32ºDP (Bom Jardim), Rudson Rocha, o assassinato dos dois homens se deu por motivos banais. Segundo o delegado, na noite anterior, estavam os quatro homens bebendo em uma vacaria, no mesmo bairro, quando começaram a discutir.
A briga se agravou e Francisco de Paula e Francisco Wagner acabaram tirando a vida de Ricardo Nascimento e Antônio Ferreira. As vítimas tiveram os corpos despidos e jogados em uma estrada carroçável, na Rua Nayara Batista, próximo à vacaria, onde os dois estavam bebendo, horas antes do crime.
Uma equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e policiais 32ª DP foram ao local para checar a denúncia do achado de dois cadáveres que estavam despidos e enrolados em sacos plásticos, em um local isolado. Os corpos apresentavam profundos ferimentos de arma branca, um deles estava, inclusive, praticamente degolado, conforme a avaliação dos peritos. Uma mancha de sangue na rua onde os corpos foram encontrados deu aos inspetores do 32º DP uma pista sobre o possível local do assassinato.
Descoberta
Através do rastro de sangue das vítimas, os inspetores da Polícia Civil chegaram até o endereço da vacaria, que tinha uma casa ao lado. Os policiais entraram na residência e perceberam que o chão havia sido lavado, no entanto, ainda tinha resquícios de sangue no local.
Conforme o delegado Rudson Rocha, o suspeito Francisco de Paula, que estava na residência, foi questionado pelos policiais sobre as manchas de sangue. Ele afirmou que o sangue lavado era de uma vaca que tinha sido abatida no dia anterior.
Não conformados com as respostas fornecidas, os policiais continuaram a procurar outras pistas no local e encontraram roupas masculinas. As vestes foram reconhecidas imediatamente por parentes das vítimas.
Ainda de acordo com o delegado, o caso está praticamente elucidado. De acordo com Rocha, vários indícios apontam para os dois homens presos. Além disso, na residência, estava a suposta arma do crime, uma foice. Cronologicamente o duplo homicídio ocorreu após a briga entre os quatro, na madrugada de ontem. Francisco Wagner e Francisco Paulo teriam matado as vítimas e levado os corpos em um carrinho de reciclagem até o local onde foram encontradas, conforme o relato de um dos presos. Porém, o delegado acredita que os corpos não foram levados em um carrinho, e sim, pelos próprios executores, que teriam carregado os corpos nas costas até o local da ´desova´.
A Polícia afirmou que ainda não encerrou o caso e continua fazendo diligências no Bom Jardim e nos bairros adjacentes, em busca de um terceiro envolvido. Pai e filho foram autuados em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Fonte: Diário do Nordeste
Conforme o delegado titular do 32ºDP (Bom Jardim), Rudson Rocha, o assassinato dos dois homens se deu por motivos banais. Segundo o delegado, na noite anterior, estavam os quatro homens bebendo em uma vacaria, no mesmo bairro, quando começaram a discutir.
A briga se agravou e Francisco de Paula e Francisco Wagner acabaram tirando a vida de Ricardo Nascimento e Antônio Ferreira. As vítimas tiveram os corpos despidos e jogados em uma estrada carroçável, na Rua Nayara Batista, próximo à vacaria, onde os dois estavam bebendo, horas antes do crime.
Uma equipe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e policiais 32ª DP foram ao local para checar a denúncia do achado de dois cadáveres que estavam despidos e enrolados em sacos plásticos, em um local isolado. Os corpos apresentavam profundos ferimentos de arma branca, um deles estava, inclusive, praticamente degolado, conforme a avaliação dos peritos. Uma mancha de sangue na rua onde os corpos foram encontrados deu aos inspetores do 32º DP uma pista sobre o possível local do assassinato.
Descoberta
Através do rastro de sangue das vítimas, os inspetores da Polícia Civil chegaram até o endereço da vacaria, que tinha uma casa ao lado. Os policiais entraram na residência e perceberam que o chão havia sido lavado, no entanto, ainda tinha resquícios de sangue no local.
Conforme o delegado Rudson Rocha, o suspeito Francisco de Paula, que estava na residência, foi questionado pelos policiais sobre as manchas de sangue. Ele afirmou que o sangue lavado era de uma vaca que tinha sido abatida no dia anterior.
Não conformados com as respostas fornecidas, os policiais continuaram a procurar outras pistas no local e encontraram roupas masculinas. As vestes foram reconhecidas imediatamente por parentes das vítimas.
Ainda de acordo com o delegado, o caso está praticamente elucidado. De acordo com Rocha, vários indícios apontam para os dois homens presos. Além disso, na residência, estava a suposta arma do crime, uma foice. Cronologicamente o duplo homicídio ocorreu após a briga entre os quatro, na madrugada de ontem. Francisco Wagner e Francisco Paulo teriam matado as vítimas e levado os corpos em um carrinho de reciclagem até o local onde foram encontradas, conforme o relato de um dos presos. Porém, o delegado acredita que os corpos não foram levados em um carrinho, e sim, pelos próprios executores, que teriam carregado os corpos nas costas até o local da ´desova´.
A Polícia afirmou que ainda não encerrou o caso e continua fazendo diligências no Bom Jardim e nos bairros adjacentes, em busca de um terceiro envolvido. Pai e filho foram autuados em flagrante por homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
Fonte: Diário do Nordeste
Justiça autoriza remédio derivado da maconha para menina com epilepsia
Medicamento Canabidiol (CBD), que tem substâncias derivadas da maconha. (Foto: Reprodução/Fantástico/TV Globo)
O juiz Bruno César Bandeira Apolinário, da 3ª Vara Federal de Brasília,
liberou nesta quinta-feira (3) que os pais da menina Anny, de 5 anos,
importem o medicamento Canabidiol (CBD), que tem substâncias derivadas
da maconha e é proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) no Brasil. A decisão judicial impede a agência de barrar a
importação do produto, que é legalizado nos Estados Unidos.
A história de Anny foi mostrada pelo "Fantástico" no último fim de semana. Anny tem uma doença rara e epilepsia grave. Após o uso do CBD, a menina apresentou melhoras nas crises, segundo os pais (veja vídeo ao lado).
Na decisão, o magistrado cita que a criança "vem se utilizando de forma clandestina da substância [...] graças à iniciativa dos seus pais de importar o medicamento dos Estados Unidos e de internalizá-lo no território brasileiro sem o conhecimento das autoridades sanitárias".
O juiz afirma, porém, que liberar o uso do remédio no caso específico preserva o direito fundamental à saúde e à vida. "Neste momento, pelos progressos que a autora tem apresentado com o uso da substância, com uma sensível melhora da qualidade de vida, seria absolutamente desumano negar-lhe a proteção requerida. [...] Antecipo os efeitos da tutela para determinar à Anvisa que se abstenha de impedir a importação, pela autora, da substância Canabidiol (CBD), sempre que houver requisição médica."
Para o magistrado, "não se pretende com a presente demanda fazer apologia do uso terapêutico da cannabis sativa, a maconha". Ele citou estudos que mostram que o Canabidiol é extraído da maconha, mas não tem efeitos entorpecentes.
"A substância revelou-se eficaz na atenuação ou bloqueio das convulsões e, no caso particular da autora, fundamental na debelação das crises recorrentes produzidas pela doença de que está acometida, dando-lhe uma qualidade de vida jamais experimentada", diz o magistrado.
O juiz acrescentou que, embora a Anvisa esteja fazendo estudos sobre o medicamento, a paciente não pode esperar pelos resultados. "Não há como fazer a autora esperar indefinidamente até a conclusão desses estudos sem que isso lhe traga prejuízos irreversíveis."
Fonte: G1
A história de Anny foi mostrada pelo "Fantástico" no último fim de semana. Anny tem uma doença rara e epilepsia grave. Após o uso do CBD, a menina apresentou melhoras nas crises, segundo os pais (veja vídeo ao lado).
Na decisão, o magistrado cita que a criança "vem se utilizando de forma clandestina da substância [...] graças à iniciativa dos seus pais de importar o medicamento dos Estados Unidos e de internalizá-lo no território brasileiro sem o conhecimento das autoridades sanitárias".
O juiz afirma, porém, que liberar o uso do remédio no caso específico preserva o direito fundamental à saúde e à vida. "Neste momento, pelos progressos que a autora tem apresentado com o uso da substância, com uma sensível melhora da qualidade de vida, seria absolutamente desumano negar-lhe a proteção requerida. [...] Antecipo os efeitos da tutela para determinar à Anvisa que se abstenha de impedir a importação, pela autora, da substância Canabidiol (CBD), sempre que houver requisição médica."
Para o magistrado, "não se pretende com a presente demanda fazer apologia do uso terapêutico da cannabis sativa, a maconha". Ele citou estudos que mostram que o Canabidiol é extraído da maconha, mas não tem efeitos entorpecentes.
"A substância revelou-se eficaz na atenuação ou bloqueio das convulsões e, no caso particular da autora, fundamental na debelação das crises recorrentes produzidas pela doença de que está acometida, dando-lhe uma qualidade de vida jamais experimentada", diz o magistrado.
O juiz acrescentou que, embora a Anvisa esteja fazendo estudos sobre o medicamento, a paciente não pode esperar pelos resultados. "Não há como fazer a autora esperar indefinidamente até a conclusão desses estudos sem que isso lhe traga prejuízos irreversíveis."
Fonte: G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário