Demontier Tenório///(Foto: Agência Miséria)
Duas mortes violentas foram registradas nesta sexta-feira nos municípios
de Crato e Campos Sales, sendo, respectivamente, vítimas de
atropelamento e choque. Por volta das 10h30min morreu em um dos leitos
do Hospital Santo Antonio de Barbalha o aposentado Antonio Jorge, de 77
anos, que residia na Rua Getúlio Jota Pereira, 146 (Conjunto Novo Crato)
em Crato. No final da manhã do último dia 9 de março ele foi vítima de
atropelamento e socorrido ao hospital com suspeita de traumatismo
craniano.
Cerca de uma hora depois outra morte foi registrada, porém em Campos Sales. O pedreiro Antonio Cícero Benício, de 35 anos, que residia no Sítio Caiçara, foi vítima de uma descarga elétrica. Ele trabalhava em uma obra na Rua Doutor Clóvis (Bairro Guarani) naquele município quando tocou na fiação elétrica e sofreu uma descarga. Antonio ainda foi levado para o hospital municipal, mas já chegou sem vida. Os dois corpos foram trazidos para necropsias no IML de Juazeiro.
Cerca de uma hora depois outra morte foi registrada, porém em Campos Sales. O pedreiro Antonio Cícero Benício, de 35 anos, que residia no Sítio Caiçara, foi vítima de uma descarga elétrica. Ele trabalhava em uma obra na Rua Doutor Clóvis (Bairro Guarani) naquele município quando tocou na fiação elétrica e sofreu uma descarga. Antonio ainda foi levado para o hospital municipal, mas já chegou sem vida. Os dois corpos foram trazidos para necropsias no IML de Juazeiro.
Cigarro eletrônico já é um novo vício
Nas esquinas das grandes cidades, e até mesmo em lugares fechados, pode
ser visto, de forma cada vez mais frequente, um novo grupo de fumantes.
Eles são adeptos do cigarro eletrônico e querem ser chamados de
“vapers”, referência ao vapor liberado pelo dispositivo. Em vez de
queimar tabaco e soltar fumaça, o cigarro eletrônico vaporiza um líquido
que contém nicotina, a substância viciante do fumo. Ela é combinada a
essências que imitam sabores de frutas, café, chocolate e, claro,
tabaco. Muitos dos que usam o cigarro eletrônico se consideram
ex-fumantes. Na internet, contam há quantos dias estão “sem fumar”,
soltando baforadas de vapor.
Alardeado como a versão segura do cigarro, o aparelho de fumar se populariza rapidamente. Embora cheire menos e não produza fumaça, a atmosfera em torno dele não é menos enevoada. Há muitas dúvidas sobre os efeitos do vapor aromatizado sobre a saúde. Também se discute intensamente seu potencial para causar dependência. Embora recente, o cigarro eletrônico, também chamado de e-cigarro, está no centro de um grande debate de saúde pública. Teme-se que signifique um novo vício – ou a reinvenção do tabagismo, que ainda mata 200 mil pessoas por ano no Brasil.
“Já temos uma legião de viciados em cigarro eletrônico no Brasil”, diz a cardiologista Jaqueline Issa, diretora do Programa de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração, em São Paulo. “As pessoas acham que ele não faz mal à saúde e acreditam que vai ajudá-las a abandonar o cigarro tradicional. Só que ele pode ser ainda mais viciante.” Por liberar grandes quantidades de nicotina, oferecer sabores diferentes e não soltar fumaça, os cigarros eletrônicos se tornam uma combinação irresistível para muitos fumantes. O objetivo inicial – diminuir gradualmente o teor de nicotina do eletrônico até deixar a dependência – dissipa-se como vapor. Ao final, troca-se um vício por outro.
Fonte: Revista Época
Alardeado como a versão segura do cigarro, o aparelho de fumar se populariza rapidamente. Embora cheire menos e não produza fumaça, a atmosfera em torno dele não é menos enevoada. Há muitas dúvidas sobre os efeitos do vapor aromatizado sobre a saúde. Também se discute intensamente seu potencial para causar dependência. Embora recente, o cigarro eletrônico, também chamado de e-cigarro, está no centro de um grande debate de saúde pública. Teme-se que signifique um novo vício – ou a reinvenção do tabagismo, que ainda mata 200 mil pessoas por ano no Brasil.
“Já temos uma legião de viciados em cigarro eletrônico no Brasil”, diz a cardiologista Jaqueline Issa, diretora do Programa de Tratamento do Tabagismo do Instituto do Coração, em São Paulo. “As pessoas acham que ele não faz mal à saúde e acreditam que vai ajudá-las a abandonar o cigarro tradicional. Só que ele pode ser ainda mais viciante.” Por liberar grandes quantidades de nicotina, oferecer sabores diferentes e não soltar fumaça, os cigarros eletrônicos se tornam uma combinação irresistível para muitos fumantes. O objetivo inicial – diminuir gradualmente o teor de nicotina do eletrônico até deixar a dependência – dissipa-se como vapor. Ao final, troca-se um vício por outro.
Fonte: Revista Época
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