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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Fortaleza-CE: Traficantes ameaçam tirar droga de delegacia









A maconha foi apreendida após uma operação de policiais militares da 1ª Companhia do 16º BPM (Messejana). Um homem foi detido e autuado em flagrante por tráfico de drogas. A investigação do caso será feita pela Denarc. (Foto: Kid Júnior)
Ligações anônimas para o 30º DP (São Cristóvão) e informações sobre uma possível invasão e resgate de um traficante e de 200 quilos de maconha apreendidos na última sexta-feira (18), no bairro Paupina, em Fortaleza, foram a senha para uma mobilização da Polícia Civil, que culminou com a transferência do preso e da carga de entorpecentes. A operação foi realizada, sob sigilo e forte escolta, ainda durante o dia de sábado.

De acordo com o diretor do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), delegado Jairo Façanha Pequeno, durante a madrugada de sábado, logo após a apreensão da droga pela Polícia Militar surgiram informações de que um plano de resgatar o preso, Ícaro Frota de Assis, 23, e, aproximadamente 200 quilos de maconha, estaria em andamento. O delegado plantonista entrou em contato com o diretor do DPM, que iniciou a articulação para tirar o material e o homem preso da Delegacia.

Durante a manhã de sábado, os 200 quilos de maconha e Ícaro foram levados para a Delegacia de Narcóticos (Denarc) sob escolta de patrulhas do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e equipes da Polícia Civil. "Tivemos que fazer essa transferência pois havia risco de um resgate do preso e a intenção da recuperação da droga por parte de traficantes da área", afirmou o diretor do DPM.

Apesar de ser uma delegacia plantonista, o 30º DP já foi alvo de uma ação de resgate que terminou com um delegado e um inspetor baleados. "O nosso objetivo foi evitar que algo semelhante ocorresse, resguardando assim a integridade física dos policiais e do preso", disse Façanha.

O delegado ressaltou que a investigação acerca da apreensão da droga e da prisão de Ícaro será feita por equipes da Denarc, sob a supervisão do titular da Especializada, Pedro Viana. "Existem detalhes que não podemos divulgar que serão alvo de novas investigações da Denarc", adiantou o diretor.

Paupina

A apreensão ocorreu na noite da última sexta-feira (18), quando policiais militares do 1ª Companhia do 16º BPM (Messejana) encontraram a droga que estava escondida em um apartamento situado no Residencial Paupina, Rua Santa Filomena, Grande Messejana.

De acordo com o sargento PM Magalhães, ele e os cabos Flávio, Marinho e o soldado Robério faziam patrulhamento na região da Grande Messejana e, por volta das 19 horas, avistaram um rapaz em situação suspeita na rua. Ao realizarem a abordagem, os militares encontraram cinco ´trouxinhas´ de maconha com o suspeito. Próximo ao local de onde o rapaz foi detido, os PMs encontraram mais 30.

A investigação continuou e no apartamento 201, do Bloco 61, do Residencial Paupina, a patrulha, que já contava com o apoio da equipe comandada pelo capitão PM Humberto, encontrou cerca de 200 quilos de maconha prensada em tabletes. A droga estava em um quarto. No imóvel, não havia ninguém.

Fonte: Diário do Nordeste

Amiga diz que ajudou a matar Bernardo por dinheiro









Aos policiais, Edelvania relatou que todo o plano para matar e esconder o corpo de Bernardo foi de Graciele. (Foto: Álbum da Família)
A assistente social Edelvania Wirganovicz ajudou a matar o menino Bernardo Boldrini, de 11 anos, por R$ 20 mil. A informação foi divulgada ontem pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre, que teve acesso ao depoimento que a mulher deu à polícia em 14 de abril.

“Era muito dinheiro e não teria sangue nem faca. Era só abrir um buraco e ajudar a colocar dentro o menino”, disse Edelvania, de 40 anos. Ela está presa, assim como o pai da criança, o médico Leandro Boldrini, de 38 anos, e sua atual mulher, Graciele Ugulini, de 32 anos, acusados da morte do menino.

Edelvania disse que recebeu R$ 6 mil e que usou o dinheiro para pagar uma parcela de seu apartamento, comprado por R$ 96 mil. Seriam R$ 20 mil no total. Entretanto, Graciele teria se disposto a quitar o imóvel.

Aos policiais, Edelvania relatou que todo o plano para matar e esconder o corpo de Bernardo foi de Graciele. Segundo a assistente social, Boldrini não tinha conhecimento. “Ele não sabia, mas, futuramente, ele ia dar graças de se livrar do incômodo, porque Bernardo era muito agitado”, teria ouvido da madrasta.

Em 4 de abril, Bernardo foi levado à cidade de Frederico Westphalen, vizinha a Três Passos, onde morava, para supostamente visitar uma “benzedeira”. Conforme o depoimento, Edelvania e Graciele, cujo apelido é Kelly, “mandaram ele deitar sobre uma toalha de banho cor azul. Kelly aplicou na veia do braço esquerdo, com uma seringa, e ele foi apagando”.

Nenhuma das duas conferiu a pulsação de Bernardo antes de enterrá-lo. O menino foi despido e colocado na cova, feita dias antes por Edelvania. Graciele jogou soda no corpo, para que a decomposição fosse mais rápida, e tapou com pedras e terra.

Segundo Edelvania, Graciele lhe confidenciou que pensava em matar o menino fazia tempo. Teria até mesmo tentado asfixiá-lo. A tentativa foi relatada por uma ex-babá à avó materna de Bernardo, Jussara Uglione, de 73 anos, que tentava na Justiça a guarda do menino.

LENTIDÃO - Jussara, que antes de velar o neto havia enterrado a filha - primeira mulher de Boldrini, cuja morte foi apontada como suicídio e que pode ter a investigação reaberta -, lamenta que as autoridades não tenham agido diante das denúncias apresentadas por ela e por seu advogado ao Conselho Tutelar de Três Passos e à Promotoria da Infância e Juventude.

Desde a morte da filha, Odilaine Uglione, em 2010, Jussara havia perdido contato com o neto. Diz que Boldrini impedia a aproximação. “Meus advogados têm comprovantes de que fui impedida de vê-lo desde a morte da minha filha. Fui impedida por quatro anos, me chamavam de velha doente, falavam que eu tinha problemas e não teria condições de cuidar dele”, conta.

O advogado de Jussara, Marlon Balbon Taborda, informou, em e-mail ao Conselho Tutelar e à promotora Dinamárcia Maciel de Oliveira, que a avó tinha informações de que Bernardo não estava mais com o pai, mas com uma pessoa identificada como Jú. O advogado explica que conversou com uma pessoa chamada Elaine, “que me expôs de forma categórica ao telefone que Bernardo estava andando pela rua, abandonado, que quase foi asfixiado em uma noite quando estava em casa, fato confirmado pelo menino”. Elaine nunca foi chamada a depor.

O advogado diz que os órgãos da rede de proteção da criança foram chamados para confirmar os acontecimentos. “Demos nomes de testemunhas a serem averiguadas, mas nunca recebemos qualquer retorno”, reclama. “O menino sofria maus-tratos. Ela (Graciele) não deixava que ele entrasse em casa enquanto o pai não chegasse. Ele ficava sentadinho na calçada. A Justiça sabia disso, porque toda a vizinhança o via sentado na calçada”, diz a avó.

O pai havia sido chamado pelo Ministério Público para conversar sobre a guarda, mas ele insistiu que queria ficar com Bernardo e pediu uma chance. Para a promotora da Infância de Três Passos, tudo o que estava ao alcance do MP foi feito.

Fonte: NE10, com Agência Estado

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