Após
denuncias anônimas, a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Narcóticos
(Denarc), autuou em flagrante, o motorista Francisco Clerton Gomes
Alves, 38, acusado de armazenar de forma irregular um vasto material
bélico. A denúncia deu conta de que o suspeito estaria alugando as armas
para criminosos no bairro Bom Jardim.
A informação
chegou até a Denarc na última segunda feira (31). Francisco Clerton foi
detido dois dias depois na Rua Maria Júlia, próximo a um ponto
comercial, no bairro Bom Jardim.
A operação
comandada pelo delegado titular da Denarc, Pedro Viana, ocorreu na noite
de quarta-feira (2). Segundo Viana, quando Francisco Clerton chegava em
sua residência, próximo ao ponto comercial onde metade do material
estava guardado, ele foi detido.
Munição
Com
Francisco Clerton, a Polícia apreendeu um total de seis armas de fogo,
169 munições, chumbo para recarga de balas, duas balanças de precisão,
oito carregadores e 2.548 cartuchos de armas calibre 38 e .40, além de
uma máquina de prensar cartuchos. Conforme Pedro Viana, esse tipo de
máquina só pode ser manuseada com autorização do Exército Brasileiro
(EB).
As armas
apreendidas foram dois revólveres de calibre 38, um rifle, duas pistolas
.40, uma pistola 380. O suspeito negou envolvimento com crimes e disse
que o material era de uso pessoal, pois ele era frequentador de um clube
de atiradores no bairro Ancuri. As munições e armas estavam
distribuídas em três lugares: no carro do suspeito, em sua residência e
em um ponto comercial de um dos parentes dele.
A Denarc
está investigando a procedência das informações passadas pelo suspeito e
segue apurando também a denúncia de que ele estaria alugando as armas e
se existem outras pessoas envolvidas. Francisco Clerton não tem
passagens pela Polícia, responde apenas por uma infração de trânsito.
Ele encontra-se detido na Denarc e vai responder por posse e porte
ilegal de armas de fogo.
Fonte: DN
Fonte: DN
Matador de aluguel preso no Rio tabelava preço conforme idade das vítimas
Roberto José dos Santos, o Tio Beto, cobrava de R$ 3.000 a R$ 15 mil por assassinatos
Roberto José dos Santos, o Tio Beto, suspeito de ser assassino de
aluguel, contou informalmente aos policiais, no momento em que foi
capturado na zona norte do Rio, que seus “serviços” têm preço tabelado
conforme a idade das vítimas. O delegado titular da Delegacia de Roubos e
Furtos, Márcio Braga, contou como funcionava o esquema.
— Ele [Tio Beto] falou que se a vítima tiver até 20 anos, ele cobra R$
3.000. Se a vítima tiver até 30 anos, ele cobra R$ 8.000. E acima de 30
anos era R$ 15 mil.
O suspeito revelou ainda à polícia que trabalha tanto para traficantes
como para milicianos. Ele é investigado por ligação com um crime
cometido em Itaboraí, na região metropolitana do Rio, em novembro de
2013.
Os policiais chegaram a Tio Beto após uma denúncia anônima. Ele estava
em um bar em São Cristóvão acompanhado pelo sobrinho, Flávio Lucena, que
portava uma arma de fogo com a numeração raspada e também foi preso.
Tio Beto era foragido do Estado de São Paulo. Contra ele havia dois
mandados de prisão. A Divisão de Homicídios passará a investigar os
supostos crimes praticados pelo suspeito. Assista ao vídeo:
FONTE: r7
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