Casal Mariana Marques Rodella e o namorado Giuliano Landini em foto postada em uma rede social (Foto: Reprodução)
O delegado Daniel Cohen, do 91º Distrito Policial, afirmou que a médica
pediatra Elaine Moreira Munhoz, 56 anos, é a principal suspeita de matar
a nora, Mariana Marques Rodella, 25 anos, o filho, Giuliano Munhoz
Landini, 25 anos, e depois se matar no apartamento de luxo onde morava
na Rua Passo da Pátria, Alto da Lapa, Zona Oeste de São Paulo, na manhã
desta sexta-feira (7).
"O que foi apurado até agora é que a pessoa [Elaine] estava fazendo
tratamento médico. Ela estava descontente com o filho que não estava
indo bem na faculdade e na verdade de hoje, possivelmente, ela deva ter
matado o filho, mais a namorada do filho e posteriormente cometeu o
suicídio", disse.
"Ela estava fazendo tratamento. Estava com uma certa depressão. Então talvez seja o motivo que desencadeou esse tipo de comportamento", completou o delegado.
"Ela estava fazendo tratamento. Estava com uma certa depressão. Então talvez seja o motivo que desencadeou esse tipo de comportamento", completou o delegado.
O secretário da Segurança, Fernando Grella, foi ao prédio e informou
apenas que conhecia a família de uma das vítimas e que foi prestar
"solidariedade". Mariana era sobrinha de Mauro Luiz Campbell Marques,
ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
De acordo com o delegado, Elaine fazia cerca de três sessões de terapia
por semana. Ainda segundo Cohen, a polícia investiga manuscritos
deixados por Elaine. "Ela deixou frases dispersas em uma série de papéis
que a gente apreendeu e vamos verificar se existe a possibilidade de
ter alguma conclusão com essas frases, mas são frases dispersas, como se
fosse um roteiro para discutir com uma pessoa."
Segundo o delegado, a empregada doméstica da família chegou ao apartamento do segundo andar do prédio por volta das 8h e presenciou os crimes, que ocorreram por volta das 8h20, ligou para a polícia e saiu correndo.
Segundo o delegado, a empregada doméstica da família chegou ao apartamento do segundo andar do prédio por volta das 8h e presenciou os crimes, que ocorreram por volta das 8h20, ligou para a polícia e saiu correndo.
A polícia acredita que Mariana tenha sido morta primeiro, quando dormia,
com um tiro embaixo do braço e acima do ouvido direito e, depois,
Giuliano, com três tiros, um no rosto, um próximo ao coração e um no
braço esquerdo. Ainda segundo o delegado, Elaine se matou com um tiro na
boca. O corpo do jovem foi encontrada na sala, o da menina na cama de
um dos quartos e o da mãe no quarto do casal.
A arma utilizada nos crimes foi um revólver calibre 38 Taurus e cerca de
oito tiros foram disparados. O revólver tem numeração, mas a polícia
ainda não havia encontrado registro.
O marido de Elaine, que também é médico, tinha saído para trabalhar e ao
chegar ao hospital foi acionado para retornar. Ele afirmou que
desconhecia o revólver e que "abomina o uso de armas". Tanto ele como a
empregada foram ouvidos pela polícia. A empregada e o marido confirmaram
à polícia que a médica tinha sinais de depressão.
O marido afirmou à policia que Elaine apresentava comportamento
introspectivo entre o final de 2013 e inicio de 2014. Ela mantinha-se
calada e fazia anotações em tópicos como se fossem roteiros de conversas
. "Ela escrevia problemas, dois pontos, conversar, como se fosse dar
uma palestra", disse Cohen. O médico contou que a mulher tinha a saúde
frágil e o delegado afirmou que vai ouvir médicos e psicólogos que
cuidaram de Elaine.
Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) Central e
até as 22h30 desta sexta-feira não haviam sido liberados para velório e
enterro.
Amigos e vizinhosO médico Rafael Criscuolo, amigo da pediatra , afirmou que ela estava triste antes do carnaval (1º). "Ela estava um pouquinho triste, mas nada que chamasse atenção. Eu percebi uma coisa muito subjetiva, difícil precisar", afirmou Criscuolo, que trabalhava com a médica na Unidade Básica de Saúde (UBS) Alto de Pinheiros. Segundo ele, ela não tomava remédios e era uma pessoa tranquila.
Giuliano fazia o 4º ano de medicina na Santa Casa, que decretou luto oficial por três dias pela morte do estudante. "A Diretoria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e sua mantenedora, a Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, se sentem consternadas com a morte trágica do aluno do 4º ano de Medicina, Giuliano Munhoz Landini, e de familiares. A FCMSCSP decreta, nesta data, luto oficial na Instituição por três dias", diz a nota.
Amigos e vizinhosO médico Rafael Criscuolo, amigo da pediatra , afirmou que ela estava triste antes do carnaval (1º). "Ela estava um pouquinho triste, mas nada que chamasse atenção. Eu percebi uma coisa muito subjetiva, difícil precisar", afirmou Criscuolo, que trabalhava com a médica na Unidade Básica de Saúde (UBS) Alto de Pinheiros. Segundo ele, ela não tomava remédios e era uma pessoa tranquila.
Giuliano fazia o 4º ano de medicina na Santa Casa, que decretou luto oficial por três dias pela morte do estudante. "A Diretoria da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e sua mantenedora, a Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho, se sentem consternadas com a morte trágica do aluno do 4º ano de Medicina, Giuliano Munhoz Landini, e de familiares. A FCMSCSP decreta, nesta data, luto oficial na Instituição por três dias", diz a nota.
Mariana era filha de médicos de São José do Rio Pardo, interior de São
Paulo, e cursava medicina na Universidade de Santo Amaro. Estudantes da
universidade prestaram homenagem à colega em redes sociais.
Segundo vizinhos ouvidos pelo G1, a médica pediatra matou primeiro a namorada do filho enquanto ele passeava com os cães. Quando o rapaz chegou ao apartamento, ela o matou com um tiro no rosto e, em seguida, deu um tiro em sua boca. Vizinhos também relataram ter ouvidos gritos antes dos tiros.
Segundo vizinhos ouvidos pelo G1, a médica pediatra matou primeiro a namorada do filho enquanto ele passeava com os cães. Quando o rapaz chegou ao apartamento, ela o matou com um tiro no rosto e, em seguida, deu um tiro em sua boca. Vizinhos também relataram ter ouvidos gritos antes dos tiros.
De acordo com Carolina Dias, ex-moradora do prédio onde ocorreu o
crime, o estudante de medicina tinha comportamento exemplar e a família
era "super educada" e "tranquila".
"Sempre passeava com o cachorrinho e a namorada", disse Dias. A ex-moradora, que foi ao prédio buscar correspondências, afirmou que nunca ouviu nenhuma briga da família durante os três anos em que morou lá.
O prédio tem um apartamento por andar de 168 metros quadrados e cada unidade está avaliada em cerca de R$ 1 milhão e 300 mil. Dois carros da Polícia Militar e um da Polícia Civil ficaram em frente ao prédio ao longo da tarde.
Fonte: G1
"Sempre passeava com o cachorrinho e a namorada", disse Dias. A ex-moradora, que foi ao prédio buscar correspondências, afirmou que nunca ouviu nenhuma briga da família durante os três anos em que morou lá.
O prédio tem um apartamento por andar de 168 metros quadrados e cada unidade está avaliada em cerca de R$ 1 milhão e 300 mil. Dois carros da Polícia Militar e um da Polícia Civil ficaram em frente ao prédio ao longo da tarde.
Fonte: G1
Raio-X revela celular escondido em ânus de mulher no Acre
Mulher é detida tentando entrar em penitenciária com celular no ânus no interior do Acre (Foto: Denis Araújo/Arquivo Pessoal)
Uma mulher, de 28 anos, foi detida enquanto tentava entrar na Unidade
Penitenciária Evaristo de Morais, no município de Sena Madureira,
distante 144 km da capital Rio Branco, com um celular introduzido no
ânus. O caso ocorreu durante o horário de visitas no período
carnavalesco, no domingo (2).
O objeto foi encontrado após a mulher passar por um exame raio-X, no Hospital João Câncio Fernandes. De acordo com o diretor da unidade prisional, Aécio Lima, antes do exame, duas revistas foram feitas.
"Nós temos uma revista pessoal realizada com as agentes penitenciárias femininas, um procedimento de agachamento. Nada foi detectado. Ela foi encaminhada para entrar no interior da unidade, nós usamos o detector de metais e o sensor apitou informando que havia alguma coisa de metal nela", explica.
Depois disso, segundo o diretor, foi sugerido à mulher o exame de raio-X, caso ela realmente quisesse entrar na unidade. "Ela, de pronto, disse que seria um prazer fazer o exame e que não devia nada. O raio-X apontou um corpo estranho quadrado no reto. Diante disso, ela concordou que fosse feita a retirada do objeto. Depois, ela foi encaminhada para a Unidade de Segurança Pública de Sena Madureira", conta.
O objeto foi encontrado após a mulher passar por um exame raio-X, no Hospital João Câncio Fernandes. De acordo com o diretor da unidade prisional, Aécio Lima, antes do exame, duas revistas foram feitas.
"Nós temos uma revista pessoal realizada com as agentes penitenciárias femininas, um procedimento de agachamento. Nada foi detectado. Ela foi encaminhada para entrar no interior da unidade, nós usamos o detector de metais e o sensor apitou informando que havia alguma coisa de metal nela", explica.
Depois disso, segundo o diretor, foi sugerido à mulher o exame de raio-X, caso ela realmente quisesse entrar na unidade. "Ela, de pronto, disse que seria um prazer fazer o exame e que não devia nada. O raio-X apontou um corpo estranho quadrado no reto. Diante disso, ela concordou que fosse feita a retirada do objeto. Depois, ela foi encaminhada para a Unidade de Segurança Pública de Sena Madureira", conta.
De acordo com Aécio Lima, a mulher é companheira de um reeducando. Ele
explica que geralmente pessoas tentam trazer objetos aos que estão
reclusos. Segundo o diretor, uma sindicância administrativa foi aberta
para apurar a culpabilidade do companheiro da mulher. Caso seja
comprovada a participação, ele pode ser colocado em situação
disciplinar.
A direção do Hospital João Câncio Fernandes informou que todos os procedimentos para a retirada do aparelho do interior da mulher correram de forma satisfatória e ela passa bem. O delegado da Polícia Civil de Sena Madureira, Cleber Gnatta, que recebeu o caso, afirma que foi feito um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e em seguida a mulher foi liberada. "A parte criminal foi feita, agora a gente encaminha para o fórum e ela vai ter uma audiência", finaliza.
Fonte: G1
A direção do Hospital João Câncio Fernandes informou que todos os procedimentos para a retirada do aparelho do interior da mulher correram de forma satisfatória e ela passa bem. O delegado da Polícia Civil de Sena Madureira, Cleber Gnatta, que recebeu o caso, afirma que foi feito um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e em seguida a mulher foi liberada. "A parte criminal foi feita, agora a gente encaminha para o fórum e ela vai ter uma audiência", finaliza.
Fonte: G1


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