Fernando Barbosa
Durante a coletiva de imprensa, os delegados apresentaram parte do
material apreendido como cartões bancários, explosivos e detonadores.
(Foto: Alex Costa)
Um ex-soldado da Polícia Militar do Ceará foi preso acusado de comandar
um grupo criminoso especializada em fraudes bancárias, principalmente
contra a Caixa Econômica Federal (CEF). Outra quadrilha, também com base
no Ceará, foi desmantelada por agentes da Polícia Federal (PF). Os
golpes causaram um prejuízo superior a R$ 9 milhões, somente contra a
CEF, segundo a PF.
As investigações, que tiveram início no dia 17 de outubro do ano passado, resultaram no desencadeamento da Operação Cártula. Os agentes da PF cumpriram 10 mandados de prisão preventiva, 11 de busca e apreensão e 31 de condução coercitiva, além de sequestro de imóveis, veículos e contas bancárias.
Dos acusados que tiveram prisão preventiva decretada, um já estava recolhido a uma unidade prisional e outro tinha recebido o benefício da liberdade condicional. Os bandidos agiam em seis Estados e também no Distrito Federal.
Basicamente, o golpe consistia em ganhar dinheiro através de clonagem de cheques que eram compensados. Os criminosos abriam contas correntes com uso de documentos falsos ou aliciando terceiros para que cedessem as contas, nas quais seriam depositados os valores.
Essas pessoas, segundo o delegado da PF, Carlos Eduardo Pellegrini Magro, cediam as contas mediante uma compensação financeira. Com as contas abertas, os criminosos pegavam as folhas de cheques em branco e colocavam dados falsos, bem como numerações diferentes, para fazer as transações financeiras ilegais.
No caso do ex-policial militar, que foi expulso em 1992, ele comandava um grupo criminoso especializado em cometer latrocínios (roubos seguidos de morte) e também era acusado de executar policiais. Conforme as investigações da PF, o ex-soldado migrou para o crime de fraude bancária. Os bandidos do outro grupo, no entanto, permaneceram cometendo crimes mais graves, como tráfico de drogas e homicídios. Somente no Ceará, os marginais se envolveram em 11 crimes de morte.
A descoberta do esquema criminoso contra instituições financeiras teve forte colaboração da CEF. Os policiais federais utilizaram a tática de investigação com base na análise de sistema de dados.
Ataques
Em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), os policiais apreenderam dezenas de cartões bancários, malotes, explosivos e detonadores, o que demonstra que os criminosos têm envolvimento com ataques a bancos. Segundo a PF, mesmo que não tenham participado diretamente dessas ações, os marginais forneceram o material.
O superintendente regional da PF, Renato Casarini ressaltou que as investigações continuam, entretanto as prisões efetuadas representam um grande golpe nas pretensões dos integrantes dos dois grupos criminosos.
As investigações foram conduzidas pelos delegados federais Carlos Eduardo Pellegrini Magro e Wellington Santiago da Silva. Os presos foram indiciados por estelionato, associação criminosa, lavagem de dinheiro.
Com relação aos crimes de morte, essas investigações já estão em andamento. Todas as informações coletadas pelos agentes da PF serão repassadas para a Polícia Civil.
Fonte: Diário do Nordeste
As investigações, que tiveram início no dia 17 de outubro do ano passado, resultaram no desencadeamento da Operação Cártula. Os agentes da PF cumpriram 10 mandados de prisão preventiva, 11 de busca e apreensão e 31 de condução coercitiva, além de sequestro de imóveis, veículos e contas bancárias.
Dos acusados que tiveram prisão preventiva decretada, um já estava recolhido a uma unidade prisional e outro tinha recebido o benefício da liberdade condicional. Os bandidos agiam em seis Estados e também no Distrito Federal.
Basicamente, o golpe consistia em ganhar dinheiro através de clonagem de cheques que eram compensados. Os criminosos abriam contas correntes com uso de documentos falsos ou aliciando terceiros para que cedessem as contas, nas quais seriam depositados os valores.
Essas pessoas, segundo o delegado da PF, Carlos Eduardo Pellegrini Magro, cediam as contas mediante uma compensação financeira. Com as contas abertas, os criminosos pegavam as folhas de cheques em branco e colocavam dados falsos, bem como numerações diferentes, para fazer as transações financeiras ilegais.
No caso do ex-policial militar, que foi expulso em 1992, ele comandava um grupo criminoso especializado em cometer latrocínios (roubos seguidos de morte) e também era acusado de executar policiais. Conforme as investigações da PF, o ex-soldado migrou para o crime de fraude bancária. Os bandidos do outro grupo, no entanto, permaneceram cometendo crimes mais graves, como tráfico de drogas e homicídios. Somente no Ceará, os marginais se envolveram em 11 crimes de morte.
A descoberta do esquema criminoso contra instituições financeiras teve forte colaboração da CEF. Os policiais federais utilizaram a tática de investigação com base na análise de sistema de dados.
Ataques
Em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), os policiais apreenderam dezenas de cartões bancários, malotes, explosivos e detonadores, o que demonstra que os criminosos têm envolvimento com ataques a bancos. Segundo a PF, mesmo que não tenham participado diretamente dessas ações, os marginais forneceram o material.
O superintendente regional da PF, Renato Casarini ressaltou que as investigações continuam, entretanto as prisões efetuadas representam um grande golpe nas pretensões dos integrantes dos dois grupos criminosos.
As investigações foram conduzidas pelos delegados federais Carlos Eduardo Pellegrini Magro e Wellington Santiago da Silva. Os presos foram indiciados por estelionato, associação criminosa, lavagem de dinheiro.
Com relação aos crimes de morte, essas investigações já estão em andamento. Todas as informações coletadas pelos agentes da PF serão repassadas para a Polícia Civil.
Fonte: Diário do Nordeste
Vídeo circula no Whatsapp e alerta sobre vazamento de imagem
Atriz pornô Lola alerta usuários do aplicativo sobre compartilhamento de
imagens íntimas: ´´para você é mais um minutinho de curtição, para elas
é muito sofrimento e até suicídio´´. (Foto: Reprodução/Whatsapp)
Um vídeo que circula entre usuários do Whatsapp desde a madrugada da
última quarta-feira, 26, poderia ser mais um prelúdio de tragédia para
as pessoas que aparecem nas imagens, mas funciona como material de
conscientização sobre o ´revenge porn´ — "pornografia por vingança",
expressão em inglês que trata da exposição de fotos ou filmagens íntimas
após o fim de um relacionamento ou em encontros ocasionais.
Como na maioria dos flagrantes divulgados pelo aplicativo, um casal parece registrar o ato sexual somente para uso pessoal, até que a mulher se dirige especificamente aos usuários que assistem o vídeo. "Você pensou que fosse mais uma garota caindo na net, mas não", esclarece Lola, a atriz pornô que aparece na gravação com o ator Loupan.
´Cair na net´ é uma expressão comum entre internautas que acompanham esta modalidade de pornografia amadora, sem consentimento dos envolvidos.
O discurso chama a atenção de quem assiste ao vídeo sobre os danos provocados pelo vazamento de filmagens do tipo. "Esse video é para você compartilhar porque eu concordei com ele, mas outras meninas são vítimas desse crime", ressalta Lola.
"O que para você é mais um minutinho de curtição, para elas é muito sofrimento e até suicídio. Não seja cúmplice", ela alerta. A atriz ainda oferece aos usuários uma alternativa responsável: "Ao invés de compartilhar os outros vídeos, compartilhe esse aqui".
A ação é apontada por internautas como iniciativa da Marcha das Vadias em parceria com o Coletivo Supernova. A reportagem não conseguiu contato com representantes dos movimentos de orientação feminista. Conhecidos no mercado de filmes pornográficos do país, Lola e Loupan receberam apoio de colegas do meio após a divulgação da campanha.
"Compartilhem só videos e fotos que as pessoas permitiram", aconselhou Kid Bengala, astro dos filmes adultos, via Twitter. O casal ainda recebeu congratulações e mensagens de incentivo da produtora Brasileirinhas e de Fabão, um dos diretores que já trabalhou com ambos no set.
Fonte: Correio Braziliense
Como na maioria dos flagrantes divulgados pelo aplicativo, um casal parece registrar o ato sexual somente para uso pessoal, até que a mulher se dirige especificamente aos usuários que assistem o vídeo. "Você pensou que fosse mais uma garota caindo na net, mas não", esclarece Lola, a atriz pornô que aparece na gravação com o ator Loupan.
´Cair na net´ é uma expressão comum entre internautas que acompanham esta modalidade de pornografia amadora, sem consentimento dos envolvidos.
O discurso chama a atenção de quem assiste ao vídeo sobre os danos provocados pelo vazamento de filmagens do tipo. "Esse video é para você compartilhar porque eu concordei com ele, mas outras meninas são vítimas desse crime", ressalta Lola.
"O que para você é mais um minutinho de curtição, para elas é muito sofrimento e até suicídio. Não seja cúmplice", ela alerta. A atriz ainda oferece aos usuários uma alternativa responsável: "Ao invés de compartilhar os outros vídeos, compartilhe esse aqui".
A ação é apontada por internautas como iniciativa da Marcha das Vadias em parceria com o Coletivo Supernova. A reportagem não conseguiu contato com representantes dos movimentos de orientação feminista. Conhecidos no mercado de filmes pornográficos do país, Lola e Loupan receberam apoio de colegas do meio após a divulgação da campanha.
"Compartilhem só videos e fotos que as pessoas permitiram", aconselhou Kid Bengala, astro dos filmes adultos, via Twitter. O casal ainda recebeu congratulações e mensagens de incentivo da produtora Brasileirinhas e de Fabão, um dos diretores que já trabalhou com ambos no set.
Fonte: Correio Braziliense
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