Xuxa está afastada da TV para cuidar de um problema no pé esquerdo: a
sesamoidite. A doença é a inflamação de dois ossos pequenos localizados
na parte da frente dos pés e muitas vezes é causada pelo belo, porém
perigoso, salto alto. A apresentadora está com bota ortopédica há algum
tempo e, neste mês, ainda foi clicada com o acessório em um evento. Para
tirar as dúvidas sobre a doença, a reportagem consultou a ortopedista,
traumatologista e médico do esporte Marco Antonio Ambrósio, do Hospital
Samaritano, e o ortopedista Walter Yoshinori Fukushima, professor de
pós-graduação da Faculdade de Medicina do ABC.
O que é a sesamoidite?
É
a inflamação que acomete os sesamoides, dois pequenos ossos localizados
na parte da frente dos pés, logo abaixo da cabeça do primeiro
metatarso. Têm como função a distribuição adequada do peso na região
quando se pisa e também funcionam como roldanas que transmitem, ao
caminhar, a força exercida pelo tendão flexor ao dedão, explicou o
ortopedista Ambrósio.
Quais são os sintomas?
O
indício clássico é a dor intensa nos sesamoides ao caminhar. “A dor é
exacerbada ao se caminhar descalço e com sapatos de solado muito rígido,
e piora com o uso de salto alto”, acrescentou o ortopedista Ambrósio.
Quais são as causas?
A
principal causa da sesamoidite é o uso excessivo de calçados com salto
alto. Mas a doença também pode ser ocasionada por trauma local e
atividades físicas (corrida, futebol, esporte de salto) e estar
associada ao pé cavo, tipo de pé que possui um arco plantar (curva dos
pés) elevado, de acordo com o ortopedista Ambrósio. “Andar descalço
prolongadamente na areia da praia, naquela faixa mais dura e molhada,
pode desenvolver ou piorar o quadro de dor”, acrescentou o ortopedista
Fukushima.
A doença é mais comum em mulheres?
Pessoas
de qualquer idade podem ter o problema, mas a doença atinge
principalmente mulheres que usam muito salto alto e sapatos
desconfortáveis. Mas por que o salto leva ao problema? A explicação do
ortopedista Fukushima é que pode ocorrer sobrecarga no antepé devido à
distribuição equivocada e inadequada do peso do corpo sobre ele.
Como é feito o diagnóstico?
O
exame físico pode mostrar as alterações. Para complementar, raio-X, que
pode acusar fragmentação ou alteração do aspecto ósseo, e ressonância
magnética, mais sensível para diagnosticar lesões iniciais.
Como é o tratamento?
O
tratamento inicial é feito com a adaptação dos calçados, medicação
anti-inflamatória, restrição para atividades físicas de impacto e
fisioterapia. Nos casos mais graves, pode ser necessário imobilizações
do pé e uso de muletas. A melhora completa do quadro dificilmente ocorre
em menos de 90 dias de tratamento, segundo o ortopedista Ambrósio. “O
tratamento definitivo é a cirurgia para a retirada do osso sesamoide
necrótico (sesamoidectomia). É um procedimento cirúrgico simples e com
bom índice de sucesso. A recuperação pós-operatória leva aproximadamente
dois meses”, acrescentou o médico.
Como se proteger?
Não
há problemas em usar salto alto por período curto, como em um evento,
informou o ortopedista Fukushima. Para o dia a dia, a dica é priorizar a
segurança e o conforto. Aposte em saltos com até 3 cm ou 4 cm de
altura, no máximo. Se trabalha de salto, que tal levar um opção
confortável na bolsa para usar na ida e na volta? Fukushima acrescenta
que as mulheres que passam o dia de salto podem massagear os pés após
uma salmoura quente, dar descanso a eles nos finais de semana e
frequentar o ortopedista a cada três ou seis meses, conforme
recomendação.
Fonte: Terra, com Ponto a Ponto Ideias
Xuxa está afastada da TV para cuidar de um problema no pé esquerdo: a
sesamoidite. A doença é a inflamação de dois ossos pequenos localizados
na parte da frente dos pés e muitas vezes é causada pelo belo, porém
perigoso, salto alto. A apresentadora está com bota ortopédica há algum
tempo e, neste mês, ainda foi clicada com o acessório em um evento. Para
tirar as dúvidas sobre a doença, a reportagem consultou a ortopedista,
traumatologista e médico do esporte Marco Antonio Ambrósio, do Hospital
Samaritano, e o ortopedista Walter Yoshinori Fukushima, professor de
pós-graduação da Faculdade de Medicina do ABC.
O que é a sesamoidite?
É a inflamação que acomete os sesamoides, dois pequenos ossos localizados na parte da frente dos pés, logo abaixo da cabeça do primeiro metatarso. Têm como função a distribuição adequada do peso na região quando se pisa e também funcionam como roldanas que transmitem, ao caminhar, a força exercida pelo tendão flexor ao dedão, explicou o ortopedista Ambrósio.
Quais são os sintomas?
O indício clássico é a dor intensa nos sesamoides ao caminhar. “A dor é exacerbada ao se caminhar descalço e com sapatos de solado muito rígido, e piora com o uso de salto alto”, acrescentou o ortopedista Ambrósio.
Quais são as causas?
A principal causa da sesamoidite é o uso excessivo de calçados com salto alto. Mas a doença também pode ser ocasionada por trauma local e atividades físicas (corrida, futebol, esporte de salto) e estar associada ao pé cavo, tipo de pé que possui um arco plantar (curva dos pés) elevado, de acordo com o ortopedista Ambrósio. “Andar descalço prolongadamente na areia da praia, naquela faixa mais dura e molhada, pode desenvolver ou piorar o quadro de dor”, acrescentou o ortopedista Fukushima.
A doença é mais comum em mulheres?
Pessoas de qualquer idade podem ter o problema, mas a doença atinge principalmente mulheres que usam muito salto alto e sapatos desconfortáveis. Mas por que o salto leva ao problema? A explicação do ortopedista Fukushima é que pode ocorrer sobrecarga no antepé devido à distribuição equivocada e inadequada do peso do corpo sobre ele.
Como é feito o diagnóstico?
O exame físico pode mostrar as alterações. Para complementar, raio-X, que pode acusar fragmentação ou alteração do aspecto ósseo, e ressonância magnética, mais sensível para diagnosticar lesões iniciais.
Como é o tratamento?
O tratamento inicial é feito com a adaptação dos calçados, medicação anti-inflamatória, restrição para atividades físicas de impacto e fisioterapia. Nos casos mais graves, pode ser necessário imobilizações do pé e uso de muletas. A melhora completa do quadro dificilmente ocorre em menos de 90 dias de tratamento, segundo o ortopedista Ambrósio. “O tratamento definitivo é a cirurgia para a retirada do osso sesamoide necrótico (sesamoidectomia). É um procedimento cirúrgico simples e com bom índice de sucesso. A recuperação pós-operatória leva aproximadamente dois meses”, acrescentou o médico.
Como se proteger?
Não há problemas em usar salto alto por período curto, como em um evento, informou o ortopedista Fukushima. Para o dia a dia, a dica é priorizar a segurança e o conforto. Aposte em saltos com até 3 cm ou 4 cm de altura, no máximo. Se trabalha de salto, que tal levar um opção confortável na bolsa para usar na ida e na volta? Fukushima acrescenta que as mulheres que passam o dia de salto podem massagear os pés após uma salmoura quente, dar descanso a eles nos finais de semana e frequentar o ortopedista a cada três ou seis meses, conforme recomendação.
Fonte: Terra, com Ponto a Ponto Ideias
O que é a sesamoidite?
É a inflamação que acomete os sesamoides, dois pequenos ossos localizados na parte da frente dos pés, logo abaixo da cabeça do primeiro metatarso. Têm como função a distribuição adequada do peso na região quando se pisa e também funcionam como roldanas que transmitem, ao caminhar, a força exercida pelo tendão flexor ao dedão, explicou o ortopedista Ambrósio.
Quais são os sintomas?
O indício clássico é a dor intensa nos sesamoides ao caminhar. “A dor é exacerbada ao se caminhar descalço e com sapatos de solado muito rígido, e piora com o uso de salto alto”, acrescentou o ortopedista Ambrósio.
Quais são as causas?
A principal causa da sesamoidite é o uso excessivo de calçados com salto alto. Mas a doença também pode ser ocasionada por trauma local e atividades físicas (corrida, futebol, esporte de salto) e estar associada ao pé cavo, tipo de pé que possui um arco plantar (curva dos pés) elevado, de acordo com o ortopedista Ambrósio. “Andar descalço prolongadamente na areia da praia, naquela faixa mais dura e molhada, pode desenvolver ou piorar o quadro de dor”, acrescentou o ortopedista Fukushima.
A doença é mais comum em mulheres?
Pessoas de qualquer idade podem ter o problema, mas a doença atinge principalmente mulheres que usam muito salto alto e sapatos desconfortáveis. Mas por que o salto leva ao problema? A explicação do ortopedista Fukushima é que pode ocorrer sobrecarga no antepé devido à distribuição equivocada e inadequada do peso do corpo sobre ele.
Como é feito o diagnóstico?
O exame físico pode mostrar as alterações. Para complementar, raio-X, que pode acusar fragmentação ou alteração do aspecto ósseo, e ressonância magnética, mais sensível para diagnosticar lesões iniciais.
Como é o tratamento?
O tratamento inicial é feito com a adaptação dos calçados, medicação anti-inflamatória, restrição para atividades físicas de impacto e fisioterapia. Nos casos mais graves, pode ser necessário imobilizações do pé e uso de muletas. A melhora completa do quadro dificilmente ocorre em menos de 90 dias de tratamento, segundo o ortopedista Ambrósio. “O tratamento definitivo é a cirurgia para a retirada do osso sesamoide necrótico (sesamoidectomia). É um procedimento cirúrgico simples e com bom índice de sucesso. A recuperação pós-operatória leva aproximadamente dois meses”, acrescentou o médico.
Como se proteger?
Não há problemas em usar salto alto por período curto, como em um evento, informou o ortopedista Fukushima. Para o dia a dia, a dica é priorizar a segurança e o conforto. Aposte em saltos com até 3 cm ou 4 cm de altura, no máximo. Se trabalha de salto, que tal levar um opção confortável na bolsa para usar na ida e na volta? Fukushima acrescenta que as mulheres que passam o dia de salto podem massagear os pés após uma salmoura quente, dar descanso a eles nos finais de semana e frequentar o ortopedista a cada três ou seis meses, conforme recomendação.
Fonte: Terra, com Ponto a Ponto Ideias
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