Próteses de silicone estão sendo apontadas como fatores desencadeantes de uma nova doença autoimune. (Foto: Reprodução)
Próteses de silicone e algumas vacinas estão sendo apontadas como fatores desencadeantes de uma nova doença autoimune que provoca inflamações graves nas articulações e dores crônicas. Batizada de síndrome Asia, a doença é rara e se manifesta predominantemente em pessoas com predisposição genética a enfermidades autoimunes, como psoríase e lúpus.
Primeiro a descrever a doença na literatura científica e associá-la aos fatores desencadeantes, o médico israelense Yehuda Shoenfeld explicou ao Estado que tanto o silicone quanto algumas substâncias presentes em vacinas, quando em contato com as células humanas, podem provocar uma reação anormal do sistema imunológico.
"No caso do silicone, a reação pode ocorrer quando há ruptura da prótese, mas também quando ela está íntegra, porque o implante libera moléculas no sangue. Já a vacina tem substâncias como o alumínio, que provocam essa reação", disse ele na quarta-feira, em Punta del Este, no Uruguai, no Congresso da Liga Panamericana de Associações de Reumatologia (Panlar).
Embora a reação a corpos estranhos seja algo conhecido, a diferença para a síndrome é que essa reação vem acompanhada de um conjunto de sintomas que não pode ser enquadrado em nenhuma outra doença, como fadiga e dores crônicas. "Já há 300 casos reportados a um banco de dados de Barcelona, mas não queremos alarmar a população. O ideal seria fazer uma investigação das pessoas predispostas a doenças autoimunes antes que se submetessem aos procedimentos."
Professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, o reumatologista Roger A. Levy diz que os maiores indicativos de predisposição a doenças autoimunes são casos na família. "Atendi duas irmãs que colocaram prótese de silicone e que tiveram que retirá-la após manifestarem a síndrome", conta.
Segundo Alexandre Mendonça Munhoz, coordenador da Comissão Nacional de Reconstrução da Mamária da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, um grande estudo divulgado em 2000 mostrava que não há maior risco de doenças autoimunes das articulações para mulheres com prótese.
Fonte: Estadão
Primeiro a descrever a doença na literatura científica e associá-la aos fatores desencadeantes, o médico israelense Yehuda Shoenfeld explicou ao Estado que tanto o silicone quanto algumas substâncias presentes em vacinas, quando em contato com as células humanas, podem provocar uma reação anormal do sistema imunológico.
"No caso do silicone, a reação pode ocorrer quando há ruptura da prótese, mas também quando ela está íntegra, porque o implante libera moléculas no sangue. Já a vacina tem substâncias como o alumínio, que provocam essa reação", disse ele na quarta-feira, em Punta del Este, no Uruguai, no Congresso da Liga Panamericana de Associações de Reumatologia (Panlar).
Embora a reação a corpos estranhos seja algo conhecido, a diferença para a síndrome é que essa reação vem acompanhada de um conjunto de sintomas que não pode ser enquadrado em nenhuma outra doença, como fadiga e dores crônicas. "Já há 300 casos reportados a um banco de dados de Barcelona, mas não queremos alarmar a população. O ideal seria fazer uma investigação das pessoas predispostas a doenças autoimunes antes que se submetessem aos procedimentos."
Professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, o reumatologista Roger A. Levy diz que os maiores indicativos de predisposição a doenças autoimunes são casos na família. "Atendi duas irmãs que colocaram prótese de silicone e que tiveram que retirá-la após manifestarem a síndrome", conta.
Segundo Alexandre Mendonça Munhoz, coordenador da Comissão Nacional de Reconstrução da Mamária da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, um grande estudo divulgado em 2000 mostrava que não há maior risco de doenças autoimunes das articulações para mulheres com prótese.
Fonte: Estadão
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