Dentes afiados de 10 centímetros, a parte superior de uma mandíbula de 60 centímetros, fragmentos de uma tíbia, parte de um fêmur e o pedaço de uma vértebra da cauda. Estes vestígios, que estão sendo analisados por uma equipe de cientistas portugueses, podem ser do maior carnívoro da Europa.
Os vestígios do grande réptil foram encontrados em 2003 pelo paleontólogo Aart Walen em Lisboa. Uma análise em laboratório mostrou que este dinossauro, batizado como Torvosaurus gurneyi, media 10 metros de comprimento e pesava de quatro a cinco toneladas.
A região onde os restos do dinossauro foram encontrados é conhecida pela grande quantidade de vestígios de fósseis encontrados nos últimos anos. A importância deste terreno pode ser comparada à chamada “Formação Morrison”, um depósito de fósseis do Período Jurássico Superior, de cerca de 150 milhões de anos atrás, no Oeste dos EUA.
- São dinossauros muito semelhantes aos encontrados na Formação Morrison - explicou Christophe Hendrickx ao jornal espanhol “El Mundo”. - São dinossauros da mesma época, embora com características muito distintas. É algo que apoia a teoria de que haveria espécies distintas na Europa e na América do Norte no fim do Período Jurássico.
Coautor de um estudo sobre o novo dinossauro, publicado esta semana pela revista “Plos One”, Hendrickx classificou o dinossauro lembrando da espécie americana Torvosaurus tanneri.
- Se os fósseis americanos e portugueses são de uma mesma espécies, isso significa que ambos os territórios estavam unidos no Jurássico Superior. Mas, se são espécies diferentes, podemos presumir que já existia um isolamento geográfico - explica o paleontólogo espanhol Luis Alcalá.
Assim como mítico Tyranosaurus rex, o Torvosaurus tanneri era carnívoro. Eles não chegaram a conviver, porque o Tiranossauro viveu no Cretáceo - ou seja, 80 milhões de anos antes.
Fonte: O Globo
Os vestígios do grande réptil foram encontrados em 2003 pelo paleontólogo Aart Walen em Lisboa. Uma análise em laboratório mostrou que este dinossauro, batizado como Torvosaurus gurneyi, media 10 metros de comprimento e pesava de quatro a cinco toneladas.
A região onde os restos do dinossauro foram encontrados é conhecida pela grande quantidade de vestígios de fósseis encontrados nos últimos anos. A importância deste terreno pode ser comparada à chamada “Formação Morrison”, um depósito de fósseis do Período Jurássico Superior, de cerca de 150 milhões de anos atrás, no Oeste dos EUA.
- São dinossauros muito semelhantes aos encontrados na Formação Morrison - explicou Christophe Hendrickx ao jornal espanhol “El Mundo”. - São dinossauros da mesma época, embora com características muito distintas. É algo que apoia a teoria de que haveria espécies distintas na Europa e na América do Norte no fim do Período Jurássico.
Coautor de um estudo sobre o novo dinossauro, publicado esta semana pela revista “Plos One”, Hendrickx classificou o dinossauro lembrando da espécie americana Torvosaurus tanneri.
- Se os fósseis americanos e portugueses são de uma mesma espécies, isso significa que ambos os territórios estavam unidos no Jurássico Superior. Mas, se são espécies diferentes, podemos presumir que já existia um isolamento geográfico - explica o paleontólogo espanhol Luis Alcalá.
Assim como mítico Tyranosaurus rex, o Torvosaurus tanneri era carnívoro. Eles não chegaram a conviver, porque o Tiranossauro viveu no Cretáceo - ou seja, 80 milhões de anos antes.
Fonte: O Globo
Prefeito de Coari terá que devolver quase R$ 3 milhões, diz TCE-AM
O prefeito de Coari, Adail Pinheiro, teve contas correspondentes ao exercício dele em 2004 reprovadas, na manhã dessa quinta-feira (6), pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM). De acordo com o tribunal, o gestor terá de devolver a quantia de R$ 2,9 milhões aos cofres públicos, entre glosa e multa. Adail Pinheiro está preso em Manaus devido a uma decisão do desembargador Djalma Martins da Costa. Ele é investigado pelo Ministério Público e pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual da Câmara dos Deputados por supostos casos de pedofilia em Coari, município distante 363 km de Manaus, revelados em reportagens do programa Fantástico, da Rede Globo, desde o mês de janeiro.
Adail Pinheiro exerceu o cargo de prefeito e ordenador de despesas do município de Coari, entre o período de janeiro a maio de 2004. Adail e o prefeito sucessor, que assumiu o cargo entre os meses de junho a dezembro do mesmo ano, receberam multas no valor de 20 mil e glosas que juntas resultaram em mais de R$ 4,3 milhões.
De acordo com o relator do processo, o conselheiro Júlio Cabral, foram detectadas irregularidades nas contas do município, entre elas a diferença de valores no balanço patrimonial, a ausência de justificativa ou formalização para o pagamento de aditivos, a falta de termo de recebimento de obras e planilhas de medições de serviços, assim como a não comprovação de beneficiamentos realizados em algumas vias de Coari. Os dois gestores têm prazo de trinta dias para o recolhimento dos valores ou para apresentar recursos.
O advogado de assuntos administrativos do prefeito, Antônio Batista, questionou a decisão do tribunal, tendo em vista a duração do mandato de Adail em 2004 em Coari. Ele disse ao G1 que pretende recorrer da decisão tão logo o prefeito seja notificado.
Denúncias contra Adail
Segundo dados do TJAM, tramitam no judiciário amazonense 56 processos contra Adail Pinheiro. Do total de processos, 30 são ações por improbidade administrativa e contra a administração pública e, quatro são por exploração sexual de crianças e adolescentes, que tramitam em segredo de justiça.
Outros seis processos foram enviados ao TJAM e ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Além dos 56 processos, Adail Pinheiro esteve envolvido em 33 ações judiciais, que foram arquivadas ou encerradas, de acordo com o levantamento do Tribunal de Justiça. Além disso, Adail é ainda investigado pelo Ministério Público e pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual, da Câmara dos Deputados.
Fonte: G1 AM
Adail Pinheiro exerceu o cargo de prefeito e ordenador de despesas do município de Coari, entre o período de janeiro a maio de 2004. Adail e o prefeito sucessor, que assumiu o cargo entre os meses de junho a dezembro do mesmo ano, receberam multas no valor de 20 mil e glosas que juntas resultaram em mais de R$ 4,3 milhões.
De acordo com o relator do processo, o conselheiro Júlio Cabral, foram detectadas irregularidades nas contas do município, entre elas a diferença de valores no balanço patrimonial, a ausência de justificativa ou formalização para o pagamento de aditivos, a falta de termo de recebimento de obras e planilhas de medições de serviços, assim como a não comprovação de beneficiamentos realizados em algumas vias de Coari. Os dois gestores têm prazo de trinta dias para o recolhimento dos valores ou para apresentar recursos.
O advogado de assuntos administrativos do prefeito, Antônio Batista, questionou a decisão do tribunal, tendo em vista a duração do mandato de Adail em 2004 em Coari. Ele disse ao G1 que pretende recorrer da decisão tão logo o prefeito seja notificado.
Denúncias contra Adail
Segundo dados do TJAM, tramitam no judiciário amazonense 56 processos contra Adail Pinheiro. Do total de processos, 30 são ações por improbidade administrativa e contra a administração pública e, quatro são por exploração sexual de crianças e adolescentes, que tramitam em segredo de justiça.
Outros seis processos foram enviados ao TJAM e ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ). Além dos 56 processos, Adail Pinheiro esteve envolvido em 33 ações judiciais, que foram arquivadas ou encerradas, de acordo com o levantamento do Tribunal de Justiça. Além disso, Adail é ainda investigado pelo Ministério Público e pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Exploração Sexual, da Câmara dos Deputados.
Fonte: G1 AM


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