Apesar da presença de três snipers no local, apenas um deles disparou contra o sequestrador. Segundo o tenente-coronel Maurílio Nunes, comandante do Bope, a decisão de atirar contra o vigilante ocorreu depois que este cortou a comunicação com o negociador e ameaçava se atirar da ponte com um refém ou incendiar o veículo:
— Nós utilizamos protocolos internacionais neste tipo de ocorrência. Todos os procedimentos operacionais foram tomados para a preservação da vida de todos, inclusive do tomador de teféns (sequestrador). Tanto que conseguimos retirar com a negociação seis vítimas que estavam no veículo. Noventa por cento de nossas ocorrências são resolvidas com negociação, porém, quando vidas humanas são colocadas em risco, temos que tomar decisões — afirmou o comandante do Bope, que deu a ordem para a ação dos atiradores.
O oficial explicou que William tinha um perfil psicótico:
— Ele tinha altos e baixos. No momento em que ele cessa o contato com o meu negociador, a negociação passa a ser tática. Os atiradores posicionados tiveram esperaram a melhor oportunidade que evitasse maiores danos colaterais para proteger os reféns que estavam no ônibus, e efetuaram os disparos — explicou o comandante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário