A bebê de apenas um ano e 10 meses de idade foi vítima de espancamento - Padrasto e mãe foram presos suspeitos de forjar rapto após matar Maria Esther
Polícia Civil diz que criança foi transportada morta
O padrasto e a mãe de Maria Esther Farias Campelo transitaram de bicicleta com a bebê morta pelas ruas do bairro Pajuçara, em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), conforme apurou a Polícia Civil, por meio de levantamentos feitos a partir das imagens.
A polícia divulgou a prisão do padrasto Franciel Lopes de Macedo e da mãe da criança, Ana Cristina Farias Campelo. Ambos foram até a delegacia denunciar o suposto rapto da bebê Maria Esther, que tinha apenas um ano e 10 meses de idade, afirmando que a criança foi levada dos braços da mãe. No entanto, as investigações fizeram com que os policiais suspeitassem do casal.
Conforme o Departamento de Polícia Metropolitana, a falta de sensibilidade da mãe e as divergências no depoimento fizeram com que a Polícia Civil investigasse os dois. As imagens colhidas pela Polícia Civil não mostravam o veículo usado no suposto rapto. Confrontados, os dois acabaram confessando o crime e mostraram para Polícia o local onde estava o corpo de Maria Esther.
Conforme o depoimento da mãe e do padrasto, a criança sofria de epilepsia e o choro do bebê teria sido o motivo para que a mãe espancasse Maria Esther. Quando o casal percebeu que o bebê estava morto, eles enrolaram o corpo em um pano e transitaram com o bebê em uma bicicleta, até que abandonaram Esther em um matagal.
O casal morava no Canidezinho, em Fortaleza, e deixou a criança em um terreno entre Pacatuba e Maracanaú. Em seguida foram até a casa de um amigo, onde relataram o suposto sequestro. Eles procuraram os policiais e relataram que um casal em um automóvel levou a criança.
A mãe e o padrasto foram presos e autuados em flagrante pelo homicídio e a ocultação do cadáver. Em seguida eles foram encaminhados à Delegacia de Capturas.
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