Um dos casos ocorreu no bairro Monte Castelo, onde a vítima Carlos Eduardo de Sousa Pires, de 18 anos, foi morta com nove tiros
FOTO: CID BARBOSA
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A Secretaria
de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) divulgou durante coletiva
na tarde ontem, o balanço do Carnaval 2015 em relação aos Crimes
Violentos Letais Intencionais (CVLI), que englobam homicídios,
latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. O resultado final foi
de 76 mortes, no período de sexta-feira (13), a partir das 18 horas até
as 05h59min da quarta-feira (18). O número representa um aumento de 7%
se comparado com igual período do ano passado.
Segundo o
balanço final da SSPDS, Fortaleza contabilizou 25 CVLIs. Na Região
Metropolitana um total de 13 homicídios; no Interior Norte o número
permaneceu em 15; e no Interior Sul o registro foi de 23 mortes.
Comitiva
Em Fortaleza
e RMF os números de mortes foram iguais a 2014. No interior Norte
diminui em um caso, mas no Interior Sul a alta foi de 35%.
Segundo o
coronel PM Lauro Prado, secretário adjunto da SSPDS, uma comitiva
formada pelo secretario de Segurança, Delci Teixeira, comandante da PM,
coronel Giovani Pinheiro e do delegado Geral de Polícia Civil, Andrade
Júnior, foram até a Região para discutir estratégias de como minimizar a
violência. Entre os municípios da Região Sul, está Quixeré, que teve um
dos carnavais mais violentos do Estado, com a morte de quatro pessoas e
duas lesões a bala durante o período, em situações diferentes.
Em relação a
apreensões de armas, o balanço foi de 75 armas, sendo 22 % maior do que
em 2014. Somente em Fortaleza, o número de armas encontradas pela
Polícia foi de 24 e RMF 11. O Interior Sul contabilizou 21 e Interior
Norte 19 e RMF 11. 522 autos de prisão e apreensão em flagrante foram
registrados no período, representando uma diminuição de 4 % em relação
ao número de pessoas detidas durante o Carnaval de 2014.
Fonte: DN
Afinal, o que é a inveja?
Inveja,
palavra proveniente do latim invidĭa, significa o desejo de obter algo
que outra pessoa possui e que você não tem. Representa a tristeza ou o
pesar pelo bem alheio.
De
acordo com o psicoterapeuta e escritor José Luis Cano, a inveja nada
mais é do que “um fenômeno psicológico muito comum que causa um grande
sofrimento para muitas pessoas, tanto para os invejosos como para suas
vítimas. Ela pode ser explícita e transparente, ou formar parte da
psicodinâmica de alguns sintomas neuróticos. Em todos os casos, a inveja
é um sentimento de frustração insuportável perante algum bem de outra
pessoa, causando o desejo inconsciente de danificá-lo”.
Cano
também afirma que um indivíduo invejoso é um ser insatisfeito, seja por
imaturidade, repressão, frustração, etc. No geral, essas pessoas
sentem, consciente ou inconscientemente, muito rancor contra outros que
possuem algo que elas também desejam, mas que não podem obter ou não
querem desenvolver (beleza, dinheiro, sexo, sucesso, poder, liberdade, amor, personalidade, experiência, felicidade).
É
por isso que o invejoso, ao invés de aceitar suas carências ou perceber
seus desejos e capacidades e assim desenvolvê-los, odeia e deseja
destruir todas as pessoas que, como um espelho, lembrem-no da sua
privação. Em outras palavras, a inveja é a raiva vingadora do impotente
que, em vez de lutar por seus anseios, prefere eliminar a concorrência.
A
inveja tem inúmeras formas de expressão: críticas, ofensas, dominação,
rejeição, difamação, agressões, rivalidade, vinganças. O psicoterapeuta espanhol José
Luis Cano assinala que “na escala individual, a inveja costuma ser
parte de muitos transtornos psicológicos e de personalidade; nas
relações profissionais e de casal, ela está envolvida em muitos
conflitos e rupturas; e na escala social e política, sua influência é
imensa”.
Já
o catolicismo considera a inveja como um dos sete pecados capitais, uma
vez que ela constitui a fonte de outros pecados. O invejoso deseja ter
algo que o outro possui, sem se importar em prejudicar a outra pessoa,
para obter esse bem. Para o cristianismo, esse sentimento baixo e
ignóbil é inaceitável, já que cria uma situação que causa infelicidade e
dor para o outro indivíduo.
O poeta italiano Dante
Alighieri, na sua obra o Purgatório, o segundo dos três cantos da
Divina Comédia, define a inveja como “amor pelos próprios bens
pervertido ao desejo de privar a outros dos seus”. O castigo para os
invejosos era ter seus olhos fechados e costurados com arame, para que
eles não vissem a luz (porque haviam tido prazer em ver os outros
sofrerem).
Então,
se você deseja ver mais sobre como a inveja extrema corrompe almas, até
levar homens e mulheres a cometer os crimes mais terríveis, não perca
nesta semana o episódio de Pecados Mortais, quarta às 22h.
Fontes consultadas:
http://www.psicodinamicajlc.com/articulos/jlc/020.html
http://definicion.de/inveja/
http://www.actiweb.es/conocimientointerior/pecados_capitales.html
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