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terça-feira, 14 de abril de 2015

Homem é detido suspeito de espancar e matar o filho em Orós (CE)


Foto: Portal Orós

Uma criança de cinco anos morreu, na manhã de ontem, provavelmente, vítima de uma lesão na cabeça, que teria sido provocada pelo próprio pai. De acordo com a Polícia, Bruno Pedro da Silva, estava em uma residência na localidade de Palestina, em Orós, na companhia do pai e de um irmão de um ano e meio, quando populares acionaram a Polícia dando conta que a criança havia sido espancada.
A escrivã Rosa Maria Lopes disse que, ao saber da notícia, esteve na casa, junto com uma patrulha da PM, mas não havia ninguém lá. Os policiais foram ao hospital e encontraram pai e filho, porém o menino já estava morto. "O pai conta que a criança passou mal durante a noite e de manhã teria desmaiado. Ele diz que teria levado o Bruno ao hospital, para fazer uma consulta. Porém, o médico que fez atendimento disse que o menino não chegou lá desmaiado e sim morto", declarou a escrivã.
Antônio Ferreira Lima, 54, acabou sendo detido para explicar melhor o que estava acontecendo e se contradisse diversas vezes durante o depoimento, segundo a agente. "Ele não dizia coisa com coisa. Tinha horas que chorava e em outras não parecia estar, sequer, emocionado com a morte do filho. A história dele tem muitas brechas. Ele diz que o menino passou mal porque bebeu alguma coisa na casa da avó, mas não sabe dizer o quê. Diante das muitas divergências achamos melhor mantê-lo preso".
A escrivã disse que o médico atestou que Bruno Silva deu entrada na unidade de saúde com um hematoma na cabeça, que pode ter sido a causa de sua morte. No entanto, o corpo da vítima foi encaminhado ao núcleo de Iguatu da Perícia Forense do Ceará (Pefoce) para ser necropsiado. Somente o laudo da Pefoce poderá atestar a causa da morte do menino.
Espancamento
A mãe da criança já foi ouvida. A mulher informou que estava na casa da mãe dela quando o companheiro Antônio Lima chegou bêbado e disse que iria levar os dois filhos para casa. A mulher afirmou que não foi buscar as crianças por medo de que ele fizesse alguma coisa grave.
"Ela já estava na casa da mãe, porque durante a tarde, Antônio tinha espancado o enteado de oito anos. Quando ela viu as agressões contra o menino pegou as outras crianças e saiu de casa, mas não adiantou, porque a noite ele foi buscá-los", disse Rosa Maria Lopes.
A mãe de Bruno disse que o suspeito sempre foi agressivo e já tinha batido nela e nas crianças muitas outras vezes. "Além deste histórico de violência doméstica, Antônio já responde por um homicídio, no Estado de São Paulo", revelou a escrivã.
Antônio Lima negou os espancamentos das duas crianças. No entanto, o relato das testemunhas confirmam que ele estava embriagado e bateu em Bruno.
Uma criança de cinco anos morreu, na manhã desta segunda-feira (13), provavelmente, vítima de uma lesão na cabeça, que teria sido provocada pelo próprio pai. De acordo com informações da Polícia, Bruno Pedro da Silva, estava em uma residência na localidade de Palestina, em Orós, na companhia do pai e de um irmão de um ano e meio, quando populares acionaram a Polícia e deram conta que a criança havia sido espancada.
A escrivã Rosa Maria Lopes, da Delegacia Municipal de Orós, disse que esteve na casa, mas não encontrou ninguém. Pai e filho já foram encontrados no hospital e o menino já estava morto. “O pai conta que a criança passou mal durante a noite e de manhã teria desmaiado. Ele teria levado o Bruno ao hospital, para fazer uma consulta. Porém, o médico que fez atendimento disse que o menino não chegou lá desmaiado e sim morto”, declarou a policial. 



Antônio Ferreira Lima, acabou sendo detido para explicar melhor o que estava acontecendo e se contradisse diversas vezes durante o depoimento, segundo a agente. “Ele não dizia coisa com coisa. Diz que o menino passou mal porque bebeu alguma cosia na casa da avó, mas não sabe dizer o que. Diante das muitas divergências achamos melhor mantê-lo preso”.

A mãe da criança já foi ouvida. Ela disse que estava na casa da mãe, quando Antônio Lima chegou bêbado e disse que iria levar os dois filhos para casa. "Ela já estava na casa da mãe, porque durante a tarde o Antônio tinha espancado o enteado de oito anos”, disse Rosa Maria Lopes.


Fonte: Lindomar Rodrigues

Dengue: mais 28 municípios têm risco ou alerta de surto

As cidades que mais preocupam são Canindé, Varjota e Baturité porque estão com o IIP igual ou maior que 12%
Entre janeiro e fevereiro, 20 municípios do Ceará estavam em situações de risco ou alerta para surto de dengue, levando em conta o Índice de Infestação Predial (IIP), segundo o Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa) de 2015, do Ministério da Saúde. Hoje, esse número subiu para 48, um aumento de 140%, de acordo com informações do último Boletim Epidemiológico da Secretária de Saúde do Estado (Sesa).

Conforme o Ministério da Saúde, as cidades que apresentam o IIP inferior a 1% estão em condições satisfatórias, aquelas que têm números entre 1% e 3,9% estão em situação de alerta e quando o IIP é superior a 4% a situação é de risco, pois há possibilidade de surto de dengue.

Estão com maior risco de surto da doença as cidades de Canindé, Varjota, Baturité, Tauá, Hidrolândia e Coreaú. As condições estão mais críticas nos três primeiros, que ultrapassam os 12% de infestação predial. Além de Hidrolândia, que subiu de 5,2%, em fevereiro, para 8,80%.

Reriutaba, Caucaia, Santa Quitéria, Cascavel, Pacatuba, Pires Ferreira, Maranguape, Pacajus, Irauçuba, Cariré, Juazeiro do Norte, Fortaleza e Aquiraz são as cidades que, hoje, devem estar em alerta - embora ainda sem risco iminente de surto - em relação ao Aedes aegypti. A Capital está com IIP de 1,4%, o segundo mais baixo deste grupo.

O gerente da Célula de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos da Secretária Municipal de Saúde (SMS), Nélio Morais, explicou que o ideal era que Fortaleza estivesse abaixo do 1%, para uma situação tranquila. Mas, nesta época do ano, os índices tendem a aumentar devido à grande quantidade de chuvas. Para diminuir esses números, ressaltou Morais, a SMS divide Fortaleza em seis pontos, pois cada um apresenta dados e motivos diferentes para a proliferação do mosquito. "Sabemos quais as áreas mais críticas e que tipo de depósitos o Aedes aegypti mais usa para se reproduzir".

Em 2015, os casos estão concentrados principalmente na Regional VI, afirmou o gerente da Célula de Vigilância Ambiental e Riscos Biológicos. Bairros como Messejana, Jangurussu, Barroso e Conjunto Palmeiras estão entre os mais afetados.

Por conta da proximidade com a Regional V, muitos casos são registrados também nessa área, disse ele. Principalmente em bairros como José Walter e Siqueira. Nessas áreas, estão senso realizados trabalhos especiais desde o início do ano, como operação quintal limpo e mobilização educacional.

Fumacê

Na próxima semana, a Secretária Municipal de Saúde deve iniciar a operação de pulverização espacial Ultra-Baixo Volume (UBV) pesado, mais conhecida como fumacê, nas ruas e avenidas das Regionais V e VI. "Já tivemos o fumacê trabalhando durante as férias e Carnaval. No entanto, agora ele será direcionado para aquelas áreas onde foram registradas a transmissão da dengue", destacou Morais.

A assessoria de comunicação da Sesa informou que o órgão dá apoio aos municípios no combate ao Aedes aegypti, todavia, os trabalhos são de responsabilidade da Prefeitura.

Thiago Rocha
Repórter
Foto ilustrativa

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