Ministro da Saúde, Ricardo Barros afirmou nesta sexta que as consequências da malformação pelo vírus são muito graves e é preciso continuar vigilância.
Apesar de já ter passado um ano após a declaração de emergência nacional em saúde pública por conta do aumento de casos de microcefalia associados ao zika vírus, o governo brasileiro decidiu manter a situação no País. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, afirmou nesta sexta-feira (18) que as consequências da malformação são muito graves.
“O Brasil está acumulando conhecimento muito amplo sobre o zika vírus, por meio de inúmeras pesquisas que estamos financiando. E nós entendemos que, como somos o país com maior incidência, devemos manter ampla vigilância para dar segurança à população.”
Além de anunciar novas medidas em relação ao acompanhamento dos casos de gestantes com a infecção, o ministro pediu que a população ajude no combate ao Aedes aegypti, principalmente agora no verão.
“É preciso que cada cidadão assuma sua responsabilidade e ajude a combater os focos do mosquito. É assim que podemos ter um melhor resultado para a toda a sociedade brasileira”.
Fim da emergência mundial
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou durante coletiva na tarde desta sexta, em Genebra, na Suíça, que o vírus e seus transtornos neurológicos não são mais uma emergência sanitária internacional. Ainda assim, as medidas de combate ao mosquito Aedes aegypti, vetor não só da zika como também da dengue, chikungunya e outras doenças, devem continuar.
A OMS recomenda que os países que enfrentam a epidemia de zika tenham outros métodos de detecção de consequências neurológicas do vírus, além da medição da cabeça dos recém-nascidos, medida já adotada pelo Brasil e que pode levar ao diagnóstico de microcefalia.
“É apropriado o Brasil continuar a emergência, porém, uma emergência pública internacional tem uma conotação diferente, nesse caso a declaração é feita para o que o mundo identifique e trabalhe em conjunto questões de importância internacional. Agora, outro país pode dizer que é uma emergência, se eles precisam de mais fontes, de mais pesquisas”, disse o coordenador da organização, David Heymann.
*Com informações da Agência Brasil
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