Além do mensalão, do petrolão e da chanchada pornopolítica que transformou em celebridade a segunda-dama Rose Noronha, fora o resto, outro caso de polícia de grosso calibre ronda o prontuário de Lula ─ e ajuda a explicar o longo período de mudez que se impôs o ex-presidente. No fim de janeiro, a imprensa portuguesa noticiou que o Ministério Público daquele país investiga a denúncia feita pelo publicitário Marcos Valério: o Partido dos Trabalhadores recebeu 2,6 milhões de euros da Portugal Telecom (veja o vídeo abaixo).
Em 9 de janeiro deste ano, o executivo Miguel Horta e Costa, ex-presidente da empresa de telefonia, foi interrogado no Departamento Central de Investigação e Ação Penal. Investigado do lado de lá do Atlântico por corrupção em transações internacionais, Costa também entrou na mira de um inquérito conduzido pela Polícia Federal brasileira. A história começou a ser apurada em 2012, depois que Marcos Valério, condenado a mais de 37 anos de cadeia por ter exercido informalmente o cargo de diretor financeiro da quadrilha do mensalão, denunciou o pagamento feito ao PT durante o governo Lula.
Em troca, a Portugal Telecom teria facilitada a compra da Telemig, operadora telefônica baseada em Minas Gerais. Segundo Valério, a propina foi negociada diretamente com o então presidente brasileiro. O dinheiro teria sido transferido por meio de uma fornecedora da Portugal Telecom em Macau, na China, a publicitários brasileiros que trabalharam em campanhas eleitorais do PT. Como sempre, Lula vai jurar que não sabe de nada.
Fonte: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/o-pais-quer-saber/marcos-valerio-volta-a-assombrar-lula-com-uma-propina-de-e-26-milhoes/////////via sobral24horas.com.
Durante uma briga, juiz mostra arma para desembargador no Tribunal de Justiça
Confusão aconteceu na sala do departamento médico. Juiz da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões diz ser vítima de perseguição
RIO — Um bate-boca, nesta quarta-feira, entre o desembargador Valmir de Oliveira Silva, ex-corregedor, e o juiz da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões, João Batista Damasceno, provocou pânico numa sala do departamento médico do Tribunal de Justiça do Rio. A confusão foi noticiada no blog do jornalista Ancelmo Gois, no GLOBO. Segundo Damasceno, Valmir foi em sua direção para agredi-lo. Já o ex-corregedor diz ter sido ameaçado pelo magistrado, que chegou a sacar uma pistola. A ação foi filmada pelo próprio juiz.
— Ele me persegue, não sei o motivo. Já me fez ameaças por meio de colegas. Em outra oportunidade, chegou a se levantar da cadeira para ir na minha direção, mas uma desembargadora o conteve — contou Damasceno, que alegou apenas ter mostrado a arma, e não apontado para Valmir, em legítima defesa.
Valmir Silva, que deixou o cargo de corregedor na segunda-feira — depois da posse do novo presidente do TJ, Luiz Fernando Ribeiro de Carvalho —, nega a perseguição:
— Acontece que ontem (terça-feira) eu e a ex-presidente do TJ, Leila Mariano, recebemos um e-mail do juiz Damasceno, em tom irônico, no qual ele nos desejava sucesso nas nossas atividades, lembrando que encontraríamos tempo para compreender a arte. Isso porque, enquanto (eu era) corregedor, ele foi julgado por ter pendurado em seu gabinete um quadro do (cartunista) Carlos Latuff que mostrava um PM com um fuzil acertando um homem negro crucificado.
Segundo o ex-corregedor, no departamento médico do TJ, ele pediu explicações a Damasceno, que o teria chamado de crápula:
— Eu saí atrás dele, sim! Se tivesse uma arma, teria atirado nele. Mas foi ele quem sacou uma pistola para me matar.
Valmir também disse que, quando era corregedor, mandou apurar a conduta de Damasceno, por ter aparecido em redes sociais numa foto com black blocs.
O TJ informou que será aberta uma sindicância. Damasceno já remeteu uma representação contra o desembargador, que afirmou que irá à corregedoria e à polícia.
Fonte: Oglobo.globo
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