Inquérito sobre a morte de Adriana, 38, e a filha Jade, oito meses, em Paracuru, chega ao fim após 10 dias do crime
Dez dias após o assassinato de mãe e filha em uma casa de veraneio de Paracuru, o inquérito policial do crime chega ao fim. O relatório indicia Marcelo Barbarena, 37, por duplo homicídio triplamente qualificado (motivo fútil, ser cônjuge de uma das vítimas e pai da outra).
De acordo com a Polícia, o homem de perfil frio matou a esposa enquanto ela chorava, após uma briga. As informações dão conta de que ele receberia R$ 400 mil de herança de um parente e teria prometido à amante levá-la para o Rio Grande do Sul. Apesar dos indícios, a premeditação do crime não foi confirmada.
Foram ouvidas 59 pessoas no inquérito, além de seis depoimentos de Marcelo. A confissão veio no segundo interrogatório. Ele assumiu ter matado Adriana Moura de Pessoa Carvalho Moraes, 38, com um tiro na cabeça, e a filha do casal, Jade, de oito meses, com um tiro nas costas. O inquérito foi enviado à comarca judicial de Paracuru e uma reconstituição do crime deverá ser feita nos próximos 15 dias.
PROPOSTA DE EMPREGO CAUSOU DISCUSSÃO
De acordo com a diretora da Divisão de Homicídios de Proteção à Pessoa (DHPP), Socorro Portela, a discussão no dia do homicídio foi causada por uma proposta de emprego feito à Marcelo, na qual ele precisaria viajar. Adriana queria que ele aceitasse, enquanto o marido recusava a proposta. Após a discussão, Adriana voltou a cabeça para o travesseiro e começou a chorar, sendo alvejada logo em seguida.
Matar a filha de oito meses teria sido uma das formas de despistar a real autoria do crime. No primeiro interrogatório, Marcelo chegou a acusar o caseiro da casa, que havia brigado com o pai de Adriana, proprietário da casa de veraneio.
Redação O POVO Online/ Com informações da repórter Jéssika Sinando
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