A produção de carros, caminhões e ônibus no Brasil recuou 20,5% em julho
deste ano em comparação com o mesmo mês de 2013, segundo dados
divulgados pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos
Automotores (Anfavea) nesta quarta-feira (6).
Foram produzidas 252,6 mil unidades, o pior resultado para o mês desde 2006, quando foram feitas 202,9 mil. Em julho do ano passado, a indústria montou 317,9 mil veículos.
Em relação a junho, que alcançou 215,9 mil, o país produziu 17% unidades a mais. Mesmo com a retomada, o acumulado nos primeiros 7 meses do ano apresenta queda de 17,4%, com 1,82 milhão de unidades, ante o mesmo período do ano passado, que atingiu 2,2 milhões de veículos.
O início do segundo semestre mostrou uma melhora para o setor automotivo, segundo o presidente da Anfavea, Luiz Moan. A média de licenciamentos diários em julho cresceu 6,4% na comparação com a média dos seis primeiros meses do ano, enquanto as exportações subiram 20,7%.
No mês passado, as montadoras conseguiram reduzir os estoques de 45 dias para 39 dias de vendas, fechando o mês com 382,6 mil unidades nos pátios. “Ainda é um número inadequado para o nosso setor”, ressaltou Moan. Por causa do estoque alto, a produção segue defasada em 3,2% ante a média do primeiro semestre de 2013.
Pessimismo
A produção de 1,82 milhão de veículos no Brasil entre janeiro a julho é a menor desde 2009, quando foram montadas 1,69 milhão de unidades. Os números acompanham a queda de 8,6% nos licenciamentos, de 2,14 milhões no mesmo período de 2013 para 1,96 milhão neste ano. Para o presidente da Anfavea, o baque no setor decorre de um "pessimismo exagerado" do consumidor brasileiro.
"O que tivemos foi uma queda muito grande e não esperada dos indicadores de confiança no mercado, que provocou quase um efeito dominó nos demais indicadores, gerando uma insegurança muito grande. Em março deste ano, a expectativa era de uma Copa tumultuada. A partir daquele mês houve um clima de pessimismo exagerado, uma quebra de confiança do consumidor, aliado à seletividade maior do crédito", explicou.
Crise na Argentina
A crise na Argentina ainda é o principal motivo de diminuição das exportações de veículos do Brasil, já que o país vizinho é o destino de cerca de 75% dos modelos que saem montados das plantas nacionais.
Entre janeiro e julho, foram exportadas 204 mil unidades no total, ante 316 mil no mesmo período de 2013 (queda de cerca de 35%). Embora o volume tenha crescido 40% de junho para julho, de 24 mil para 34 mil, tanto a Anfavea como o governo brasileiro buscam alternativas para alavancar as exportações.
"Temos uma integração produtiva com a Argentina. O Brasil exporta e importa basicamente os mesmos valores. De janeiro a junho foram US$ 3,7 bilhões exportados e US$ 3,6 bilhões importados. Independente dessa situação conjuntural da Argentina, já estamos trabalhando na expansão de acordos de comércio. Economias com produção integrada podem negociar juntas com novos mercados. Argentina e Brasil vão procurar outros países como clientes, em um primeiro momento dentro da América do Sul, depois no continente africano", disse Moan.
Fonte: G1
Foram produzidas 252,6 mil unidades, o pior resultado para o mês desde 2006, quando foram feitas 202,9 mil. Em julho do ano passado, a indústria montou 317,9 mil veículos.
Em relação a junho, que alcançou 215,9 mil, o país produziu 17% unidades a mais. Mesmo com a retomada, o acumulado nos primeiros 7 meses do ano apresenta queda de 17,4%, com 1,82 milhão de unidades, ante o mesmo período do ano passado, que atingiu 2,2 milhões de veículos.
O início do segundo semestre mostrou uma melhora para o setor automotivo, segundo o presidente da Anfavea, Luiz Moan. A média de licenciamentos diários em julho cresceu 6,4% na comparação com a média dos seis primeiros meses do ano, enquanto as exportações subiram 20,7%.
No mês passado, as montadoras conseguiram reduzir os estoques de 45 dias para 39 dias de vendas, fechando o mês com 382,6 mil unidades nos pátios. “Ainda é um número inadequado para o nosso setor”, ressaltou Moan. Por causa do estoque alto, a produção segue defasada em 3,2% ante a média do primeiro semestre de 2013.
Pessimismo
A produção de 1,82 milhão de veículos no Brasil entre janeiro a julho é a menor desde 2009, quando foram montadas 1,69 milhão de unidades. Os números acompanham a queda de 8,6% nos licenciamentos, de 2,14 milhões no mesmo período de 2013 para 1,96 milhão neste ano. Para o presidente da Anfavea, o baque no setor decorre de um "pessimismo exagerado" do consumidor brasileiro.
"O que tivemos foi uma queda muito grande e não esperada dos indicadores de confiança no mercado, que provocou quase um efeito dominó nos demais indicadores, gerando uma insegurança muito grande. Em março deste ano, a expectativa era de uma Copa tumultuada. A partir daquele mês houve um clima de pessimismo exagerado, uma quebra de confiança do consumidor, aliado à seletividade maior do crédito", explicou.
Crise na Argentina
A crise na Argentina ainda é o principal motivo de diminuição das exportações de veículos do Brasil, já que o país vizinho é o destino de cerca de 75% dos modelos que saem montados das plantas nacionais.
Entre janeiro e julho, foram exportadas 204 mil unidades no total, ante 316 mil no mesmo período de 2013 (queda de cerca de 35%). Embora o volume tenha crescido 40% de junho para julho, de 24 mil para 34 mil, tanto a Anfavea como o governo brasileiro buscam alternativas para alavancar as exportações.
"Temos uma integração produtiva com a Argentina. O Brasil exporta e importa basicamente os mesmos valores. De janeiro a junho foram US$ 3,7 bilhões exportados e US$ 3,6 bilhões importados. Independente dessa situação conjuntural da Argentina, já estamos trabalhando na expansão de acordos de comércio. Economias com produção integrada podem negociar juntas com novos mercados. Argentina e Brasil vão procurar outros países como clientes, em um primeiro momento dentro da América do Sul, depois no continente africano", disse Moan.
Fonte: G1
TRE-CE disponibiliza ferramenta eletrônica para denúncia de propagandas eleitorais irregulares
Não é possível realizar denúncias anônimas, mas todas as informações
permanecem restritas no banco de dados do TRE (Foto: Reprodução/TRE-CE)
O Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Ceará (TRE-CE), juntamente
com a Secretaria de Tecnologia da Informação do TRE, disponibilizou,
nesta quarta-feira (6), um formulário eletrônico para que sejam
denunciadas as propagandas eleitorais irregulares em todo o Estado.
Para validar o registro são necessários os dados do denunciante, da propaganda e de quem está sendo denunciado. Além disso, é possível anexar foto ou arquivo que comprovem a ilegalidade. Previsto no artigo 6º do provimento CRE/CE, não são permitidas denúncias anônimas, no entanto, as informações permanecem restritas ao banco de dados do TRE.
Para denunciar é preciso acessar o site do TRE e clicar na opção "Denuncie – propaganda irregular", e preencher o formulário eletrônico disponível. Além do canal eletrônico, o Tribunal Regional Eleitoral também recebe denúncias através do número 148.
Fonte: Diário do Nordeste
Para validar o registro são necessários os dados do denunciante, da propaganda e de quem está sendo denunciado. Além disso, é possível anexar foto ou arquivo que comprovem a ilegalidade. Previsto no artigo 6º do provimento CRE/CE, não são permitidas denúncias anônimas, no entanto, as informações permanecem restritas ao banco de dados do TRE.
Para denunciar é preciso acessar o site do TRE e clicar na opção "Denuncie – propaganda irregular", e preencher o formulário eletrônico disponível. Além do canal eletrônico, o Tribunal Regional Eleitoral também recebe denúncias através do número 148.
Fonte: Diário do Nordeste
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