Portaria normatiza entrada de pessoas nas unidades prisionais.
Todas as pessoas devem ser submetidas à revista em body scanneres.
A Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do
Ceará publicou no Diário Oficial do Estado do dia 21 de agosto a
portaria que normatiza o procedimento de revista para o controle de
ingresso às unidades prisionais do estado e que determina o fim da
“revista íntima”. Com a portaria, todas as pessoas devem ser submetidas à
revista mediante o uso de equipamentos eletrônicos, como body
scanneres, portais, detectores de metais e raquetes.
Segundo
a Sejus, body scanneres foram adquiridos para sete unidades prisionais
do Ceará, mas, atualmente, quatro estão operando. Somente em casos
excepcionais, como não funcionamento ou impossibilidade de uso por
problemas de saúde, os visitantes poderão passar por inspeção manual,sempre realizada por agente habilitado do mesmo sexo.
A Sejus explica que passarão a existir duas portarias em validade sobre este tema, asseguradas peloartigo 74
da Lei de Execução Penal que diz que cabe a administração penitenciária
as regras e o funcionamento das unidades. Em uma das portarias estão
listados todos os alimentos e regulação de entrada nos presídios, além
dos dias de visita e horários.
Treinamento
A
Coordenadoria do Sistema Penitenciário (Cosipe) vai iniciar na próxima
semana um treinamento com as equipes de agentes penitenciários para
promover uma cartilha de procedimentos da nova revista com intuito de
reforçar a segurança. Nos dias 2 e 3 de setembro, serão capacitados os
agentes penitenciários em cargos de chefia, como diretores, adjuntos,
chefes de segurança e disciplina, chefes de equipe e subcoordenadores.
Nos dias 4 e 5 de setembro, todas as agentes penitenciárias femininas
serão divididas em duas turmas para receber as instruções e nos dias 16 e
18 de setembro, duas turmas estarão com inscrições abertas para participar do curso.
Fonte: G1 CE
Foto google
IDOSO MANDA "ALEIJAR" VETERINÁRIO,MAIS OS CRIMINOSOS TERMINAM MATANDO
Um cachorro na vida de um casal que não se entende resultou em mais um
crime. Ele, apegado ao animal. Ela, ansiosa para se livrar dele. A saída
que a mulher encontrou foi dar sumiço ao cão sem o conhecimento do
marido. Mas como ? Isso não ficou esclarecido até ontem, quando o
desaparecimento do veterinário Fernando Augusto Souza Moura foi
desvendado.
O
dono do cachorro, Dorval Vieira Rodrigues, descobriu que o cão havia
sido levado para a clínica do veterinário e o procurou. Começou aí um
desentendimento que daria origem ao crime. Fernando se recusava dizer
que fim dera ao cachorro. "Fui tomado por uma mágoa profunda", disse
Dorval, entre lágrimas... Mas matar seria a saida? A mágoa e a
humilhação despertam sentimentos sobre os quais a maioria das pessoas
não tem domínio. O desejo de matar é um gatilho interno que pode ser
disparado a qualquer momento e em qualquer lugar. E todos, sem exceção,
estão sujeitos a isso. O que chama atenção nesse crime é um ódio que
começou a ser semeado dentro de casa, quando o casal se desentendeu por
causa do cachorro. Depois a entrada em cena do veterinário, cujo papel
no sumiço do animal não foi de todo esclarecido. Nem parece ser
relevante agora. Mas do episódio fica uma lição: provocar o ser humano
ao limite é correr o risco de despertar monstros adormecidos.Texto
Portal do holanda
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), por meio da Secretaria de
Inteligência (SEAI), prendeu quatro homens envolvidos na morte do médico
veterinário Fernando Augusto de Souza Moura. Foram presos o mandante do
homicídio, o policial civil aposentado Dorval Vieira Rodrigues, de 82
anos; Zacarias Araújo Duarte, conhecido como “Timbal”, de 44 anos;
Evandro Souza dos Santos, de 40, e José Bernardo de Oliveira, também
conhecido como “Zé Canoeiro” ou “Zé Pirarucu”, de 61 anos. O
investigador aposentado disse que encomendou o crime por vingança,
porque o veterinário teria sumido com o cachorro, dado ao veterinário
pela mulher dele, há cerca de um ano. Dorval Rodrigues chegou a chorar
ao falar do animal. Segundo Dorval, o combinado não era matar o médico
e, sim, deixá-lo em uma cadeira de rodas. O autor do disparo que matou o
veterinário, Zé Canoeiro, disse que está arrependido do que fez. A SEAI
começou as investigações assim que foi procurada pela família da
vítima. Imagens do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops),
do momento em que o veterinário Fernando Augusto chega à orla do
Amarelinho, no bairro Educandos, zona Sul, no último sábado (23), também
ajudaram os investigadores. Ele foi acionado para fazer um atendimento
do outro lado do rio, pelo que receberia R$ 150 . De acordo com o
secretário de Inteligência da SSP-AM,, Thomaz Vasconcelos, a secretaria
conseguiu chegar a todos os envolvidos no crime, por meio de Zé
Canoeiro. O policial aposentado teria pago R$ 10 mil pela execução do
veterinário. Segundo o canoeiro, a ideia e todo o plano partiu de
Dorval. O quinto suspeito de participar do crime ainda está sendo
procurado. Trata-se de Jardel Brito da Silva, conhecido como “Vovô”, de
29 anos. Segundo o secretário de Inteligência, a arma do crime ainda não
foi encontrada. O revólver teria sido jogado no rio. Os R$10 mil pagos
pela execução do veterinário foram gastos pelos acusados. Eles vão
responder pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil.
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