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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Fim da revista íntima em presídios do Ceará


Portaria normatiza entrada de pessoas nas unidades prisionais.
Todas as pessoas devem ser submetidas à revista em body scanneres.
A Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado do Ceará publicou no Diário Oficial do Estado do dia 21 de agosto a portaria que normatiza o procedimento de revista para o controle de ingresso às unidades prisionais do estado e que determina o fim da “revista íntima”. Com a portaria, todas as pessoas devem ser submetidas à revista mediante o uso de equipamentos eletrônicos, como body scanneres, portais, detectores de metais e raquetes.

Segundo a Sejus, body scanneres foram adquiridos para sete unidades prisionais do Ceará, mas, atualmente, quatro estão operando. Somente em casos excepcionais, como não funcionamento ou impossibilidade de uso por problemas de saúde, os visitantes poderão passar por inspeção manual,sempre realizada por agente habilitado do mesmo sexo.

A Sejus explica que passarão a existir duas portarias em validade sobre este tema, asseguradas peloartigo 74 da Lei de Execução Penal que diz que cabe a administração penitenciária as regras e o funcionamento das unidades. Em uma das portarias estão listados todos os alimentos e regulação de entrada nos presídios, além dos dias de visita e horários.

Treinamento
A Coordenadoria do Sistema Penitenciário (Cosipe) vai iniciar na próxima semana um treinamento com as equipes de agentes penitenciários para promover uma cartilha de procedimentos da nova revista com intuito de reforçar a segurança. Nos dias 2 e 3 de setembro, serão capacitados os agentes penitenciários em cargos de chefia, como diretores, adjuntos, chefes de segurança e disciplina, chefes de equipe e subcoordenadores. Nos dias 4 e 5 de setembro, todas as agentes penitenciárias femininas serão divididas em duas turmas para receber as instruções e nos dias 16 e 18 de setembro, duas turmas estarão com inscrições abertas para participar do curso.

Fonte: G1 CE
Foto google

IDOSO MANDA "ALEIJAR" VETERINÁRIO,MAIS OS CRIMINOSOS TERMINAM MATANDO

Um cachorro na vida de um casal que não se entende resultou em mais um crime. Ele, apegado ao animal. Ela, ansiosa para se livrar dele. A saída que a mulher encontrou foi dar sumiço ao cão sem o conhecimento do marido. Mas como ? Isso não ficou esclarecido até ontem, quando o desaparecimento do veterinário Fernando Augusto Souza Moura foi desvendado.
O dono do cachorro, Dorval Vieira Rodrigues, descobriu que o cão havia sido levado para a clínica do veterinário e o procurou. Começou aí um desentendimento que daria origem ao crime. Fernando se recusava dizer que fim dera ao cachorro. "Fui tomado por uma mágoa profunda", disse Dorval, entre lágrimas... Mas matar seria a saida? A mágoa e a humilhação despertam sentimentos sobre os quais a maioria das pessoas não tem domínio. O desejo de matar é um gatilho interno que pode ser disparado a qualquer momento e em qualquer lugar. E todos, sem exceção, estão sujeitos a isso. O que chama atenção nesse crime é um ódio que começou a ser semeado dentro de casa, quando o casal se desentendeu por causa do cachorro. Depois a entrada em cena do veterinário, cujo papel no sumiço do animal não foi de todo esclarecido. Nem parece ser relevante agora. Mas do episódio fica uma lição: provocar o ser humano ao limite é correr o risco de despertar monstros adormecidos.Texto Portal do holanda
A Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM), por meio da Secretaria de Inteligência (SEAI), prendeu quatro homens envolvidos na morte do médico veterinário Fernando Augusto de Souza Moura. Foram presos o mandante do homicídio, o policial civil aposentado Dorval Vieira Rodrigues, de 82 anos; Zacarias Araújo Duarte, conhecido como “Timbal”, de 44 anos; Evandro Souza dos Santos, de 40, e José Bernardo de Oliveira, também conhecido como “Zé Canoeiro” ou “Zé Pirarucu”, de 61 anos. O investigador aposentado disse que encomendou o crime por vingança, porque o veterinário teria sumido com o cachorro, dado ao veterinário pela mulher dele, há cerca de um ano. Dorval Rodrigues chegou a chorar ao falar do animal. Segundo Dorval, o combinado não era matar o médico e, sim, deixá-lo em uma cadeira de rodas. O autor do disparo que matou o veterinário, Zé Canoeiro, disse que está arrependido do que fez. A SEAI começou as investigações assim que foi procurada pela família da vítima. Imagens do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), do momento em que o veterinário Fernando Augusto chega à orla do Amarelinho, no bairro Educandos, zona Sul, no último sábado (23), também ajudaram os investigadores. Ele foi acionado para fazer um atendimento do outro lado do rio, pelo que receberia R$ 150 . De acordo com o secretário de Inteligência da SSP-AM,, Thomaz Vasconcelos, a secretaria conseguiu chegar a todos os envolvidos no crime, por meio de Zé Canoeiro. O policial aposentado teria pago R$ 10 mil pela execução do veterinário. Segundo o canoeiro, a ideia e todo o plano partiu de Dorval. O quinto suspeito de participar do crime ainda está sendo procurado. Trata-se de Jardel Brito da Silva, conhecido como “Vovô”, de 29 anos. Segundo o secretário de Inteligência, a arma do crime ainda não foi encontrada. O revólver teria sido jogado no rio. Os R$10 mil pagos pela execução do veterinário foram gastos pelos acusados. Eles vão responder pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil.


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