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quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Imagens mostram funcionários dos Correios roubando encomendas em Sergipe









Nas imagens, dois funcionários que trabalham no setor de registros e entregas vasculham as encomendas até encontrar algo de valor (Foto: Divulgação/Polícia Federal)
Em uma cidadezinha do interior de Sergipe, as encomendas começaram a desaparecer. A explicação oficial dos Correios era extravio. Até que o mistério foi desvendado. Dois funcionários estavam roubando os produtos, na maior cara de pau.

A tranquilidade da pequena Carira, no agreste de Sergipe foi quebrada.

“Foi um choque para todo mundo porque muita gente acabava comprando coisa na internet e não sabia que não chegava por motivo de extravio”, diz Fabiano Barbosa, técnico em informática.

Há pouco mais de seis meses, as encomendas de uma agência dos Correios começaram a desaparecer. Choveram reclamações. Foi o volume de desvios que chamou a atenção. A agência de Carira representa menos de 1% do total de encomendas registradas no estado de Sergipe, mas nos três primeiros meses deste ano concentrou 66% do valor pago em indenizações por causa de extravios.

A resposta veio das próprias câmeras de segurança. Dois funcionários que trabalham no setor de registros e entregas vasculham as encomendas até encontrar algo de valor. Eles tentam esconder o produto sem chamar atenção. Um deles chuta o pacote para debaixo de um saco. Depois, esconde a encomenda em uma sala ao lado de onde trabalham. A mercadoria acaba saindo da agência entre outras encomendas que serão entregues.

De olho nos celulares e equipamentos eletrônicos, os suspeitos nem se importavam com as câmeras, ou com a presença dos colegas.

De acordo com a Polícia Federal, eles agiam desta maneira por meses, até serem presos.

“Essa encomenda era colocada na bolsa do carteiro. Essa encomenda que já havia sido registrada como sumida ou extraviada. E saindo das dependências dos Correios davam destino a essas mercadorias”, contou Roberto Nunes Teixeira, delegado da PF.

Fonte: Bom Dia Brasil

Produção de veículos no Brasil cai 20,5% em julho ante 2013, diz Anfavea

 
Produção de veículos tem queda no ano (Foto: Reprodução/TV Globo)
A produção de carros, caminhões e ônibus no Brasil recuou 20,5% em julho deste ano em comparação com o mesmo mês de 2013, segundo dados divulgados pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) nesta quarta-feira (6).

Foram produzidas 252,6 mil unidades, o pior resultado para o mês desde 2006, quando foram feitas 202,9 mil. Em julho do ano passado, a indústria montou 317,9 mil veículos.

Em relação a junho, que alcançou 215,9 mil, o país produziu 17% unidades a mais. Mesmo com a retomada, o acumulado nos primeiros 7 meses do ano apresenta queda de 17,4%, com 1,82 milhão de unidades, ante o mesmo período do ano passado, que atingiu 2,2 milhões de veículos.

O início do segundo semestre mostrou uma melhora para o setor automotivo, segundo o presidente da Anfavea, Luiz Moan. A média de licenciamentos diários em julho cresceu 6,4% na comparação com a média dos seis primeiros meses do ano, enquanto as exportações subiram 20,7%.

No mês passado, as montadoras conseguiram reduzir os estoques de 45 dias para 39 dias de vendas, fechando o mês com 382,6 mil unidades nos pátios. “Ainda é um número inadequado para o nosso setor”, ressaltou Moan. Por causa do estoque alto, a produção segue defasada em 3,2% ante a média do primeiro semestre de 2013.

Pessimismo

A produção de 1,82 milhão de veículos no Brasil entre janeiro a julho é a menor desde 2009, quando foram montadas 1,69 milhão de unidades. Os números acompanham a queda de 8,6% nos licenciamentos, de 2,14 milhões no mesmo período de 2013 para 1,96 milhão neste ano. Para o presidente da Anfavea, o baque no setor decorre de um "pessimismo exagerado" do consumidor brasileiro.

"O que tivemos foi uma queda muito grande e não esperada dos indicadores de confiança no mercado, que provocou quase um efeito dominó nos demais indicadores, gerando uma insegurança muito grande. Em março deste ano, a expectativa era de uma Copa tumultuada. A partir daquele mês houve um clima de pessimismo exagerado, uma quebra de confiança do consumidor, aliado à seletividade maior do crédito", explicou.

Crise na Argentina

A crise na Argentina ainda é o principal motivo de diminuição das exportações de veículos do Brasil, já que o país vizinho é o destino de cerca de 75% dos modelos que saem montados das plantas nacionais.

Entre janeiro e julho, foram exportadas 204 mil unidades no total, ante 316 mil no mesmo período de 2013 (queda de cerca de 35%). Embora o volume tenha crescido 40% de junho para julho, de 24 mil para 34 mil, tanto a Anfavea como o governo brasileiro buscam alternativas para alavancar as exportações.

"Temos uma integração produtiva com a Argentina. O Brasil exporta e importa basicamente os mesmos valores. De janeiro a junho foram US$ 3,7 bilhões exportados e US$ 3,6 bilhões importados. Independente dessa situação conjuntural da Argentina, já estamos trabalhando na expansão de acordos de comércio. Economias com produção integrada podem negociar juntas com novos mercados. Argentina e Brasil vão procurar outros países como clientes, em um primeiro momento dentro da América do Sul, depois no continente africano", disse Moan.

Fonte: G1

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