Pelo menos quatro ônibus, um caminhão e dois carros foram incendiados.
Na sexta, jovem que ia para a igreja foi vítima de troca de tiros.
(Foto: Reprodução/Globo News)
Cerca de 30 manifestantes
incendiaram quatro ônibus e outros três veículos (um caminhão e dois
carros de passeio) no entorno da RJ-104 (Rodovia Amaral Peixoto), na
altura da comunidade do Caramujo, em Niterói,
na Região Metropolitana do Rio, na tarde deste sábado (19). Segundo
informações do 12ª BPM, os manifestantes fecharam o acesso ao Morro da
Caixa D’Água. Várias barricadas foram montadas impedindo a passagem de
motoristas, inclusive de carros da Polícia Militar. O policiamento foi
reforçado na região.
Os manifestantes seguiram por ruas da região, como mostrou a GloboNews. Um quinto ônibus chegou a ser depredado e teve os vidros quebrados, mas não chegou a ser queimado.
O Bope e o Batalhão de Choque fizeram nesta manhã uma operação na comunidade Morro do Céu, no Complexo do Caramujo. Um adolescente de 17 anos morreu. Ele estava de carona em uma moto quando veículo blindado do Bope bateu na moto.
Na madrugada de sexta-feira (18), Anderson Santos Silva, de 21 anos, morreu ao ser atingido por um tiro quando ia para uma vigília de Páscoa com a família, naquele bairro. O jovem morreu durante um tiroteio entre suspeitos e policiais e seu enterro estava marcado para a tarde deste sábado, no Cemitério do Maruí, no bairro Barreto, em Niterói.
Os manifestantes seguiram por ruas da região, como mostrou a GloboNews. Um quinto ônibus chegou a ser depredado e teve os vidros quebrados, mas não chegou a ser queimado.
O Bope e o Batalhão de Choque fizeram nesta manhã uma operação na comunidade Morro do Céu, no Complexo do Caramujo. Um adolescente de 17 anos morreu. Ele estava de carona em uma moto quando veículo blindado do Bope bateu na moto.
Na madrugada de sexta-feira (18), Anderson Santos Silva, de 21 anos, morreu ao ser atingido por um tiro quando ia para uma vigília de Páscoa com a família, naquele bairro. O jovem morreu durante um tiroteio entre suspeitos e policiais e seu enterro estava marcado para a tarde deste sábado, no Cemitério do Maruí, no bairro Barreto, em Niterói.
O rapaz chegou a ser socorrido e levado para o hospital, mas não
resistiu. A irmã dele, que também foi baleada e levada para o Hospital
Estadual Alberto Torres, em São Gonçalo, permanecia internada neste
sábado. Segundo o hospital, a menina passa bem e continua em observação.
Arquidiocese lamenta morte
A Arquidiocese de Niterói, em nota, lamentou o a morte de Anderson Luiz.
A Arquidiocese de Niterói, em nota, lamentou o a morte de Anderson Luiz.
"Anderson, que atuava na animação musical das celebrações, ia com sua
mãe e sua irmã para a igreja, onde participariam da procissão
penitencial. No trajeto que faziam de casa para a igreja, começou um
tiroteio entre a polícia e membros da comunidade. O jovem, procurando
defender sua mãe e sua irmã, foi atingido e morreu. Rezamos pelo consolo
da família do Anderson, e manifestamos nossa solidariedade a todas as
famílias que constantemente enfrentam situações de violência", diz a
nota.
Fonte G1
Polícia Militar começa a ocupar três áreas de Fortaleza
Efetivos policiais foram acrescidos de duas viaturas e duas motos que
atuarão de forma contínua. Na foto, área do Conjunto São Miguel, em
Messejana (Foto: EVILÁZIO BEZERRA)
Em locais onde a ausência do poder público deixou vazios da garantia de
direitos no cotidiano da população, que convive com problemas como as
diversas faces da violência, os olhares desconfiados são a recepção. Em
três áreas de Fortaleza, ocupações da Polícia Militar tiveram início
essa semana e fazem parte das ações do programa “Crack, é possível
vencer”.
No Conjunto São Miguel, comunidade próxima a Messejana, no Genibaú e no
Vicente Pinzón os efetivos policiais foram acrescidos de duas viaturas e
duas motos que atuarão de forma contínua. Esse é o primeiro passo da
intervenção, que instalará um circuito de videomonitoramento nesses
locais.
Câmeras
Câmeras
Cada área de três quilômetros
quadrados receberá 26 postes com câmeras e um micro-ônibus adaptado que
atuará como base móvel de monitoramento, repassando as informações para o
efetivo policial. Os três micro-ônibus já estão à espera da instalação
dos equipamentos. No Conjunto São Miguel, a previsão de finalização da
instalação das câmeras é o fim deste mês.
No São Miguel, o perfil é de disputa territorial e tráfico de drogas. No
local, moradores estão divididos entre Mangueira e Coqueirinho, com o
direito de ir e vir cerceado pela violência de uma rivalidade que tem
como marca homicídios.
Segundo o tenente Messias Mendes, comandante do policiamento de ocupação
do Programa em Fortaleza, os locais dentro dos bairros foram escolhidos
com base nos índices criminais. “Não basta passar no território, mas
permanecer. A expectativa é estabilizar a comunidade com a presença
permanente da polícia”, explicou, acrescentando que a ação pretende
garantir que as políticas públicas que estão sendo desenvolvidas para as
comunidades possam ser implantadas.
Ele explica que o programa “Crack, é possível vencer” tem três eixos:
autoridade, cuidado e prevenção. Políticas intersetoriais que unem
governo municipal, estadual e federal.
Políticas públicas
Políticas públicas
No São Miguel, as viaturas
circulam por ruas estreitas, sem calçamento ou calçadas, onde o
saneamento é insuficiente e o lixo se acumula em alguns pontos. Marcas
de uma comunidade onde o poder público não se fez presente na obrigação
de garantir acesso aos serviços básicos.
Para o comandante do policiamento de ocupação do programa, tenente
Messias Mendes, compreender que segurança pública é muito mais
abrangente do que a presença da Polícia é uma das bases da atuação que
pode mudar o cenário atual. “Segurança pública também é ausência de um
poste, de uma creche, de emprego. Então temos que trabalhar em várias
frentes, sendo abrangente. A gente acredita que fazendo isso
conseguiremos mudar”, comentou o tenente.
Saiba mais
Os policiais que
fazem parte das ações de ocupação e acompanhamento nas comunidades
fizeram curso de 160 horas/aula, segundo o tenente Messias Mendes.
Na carga horária, módulos
sobre a ação da polícia comunitária; a rede de atenção e cuidado; sobre
como funciona o atendimento público no que diz respeito à saúde e
assistência social para quem usa drogas; além do curso de abordagem à
pessoa em risco.
Segundo o tenente
Messias Mendes, outra ação da Polícia Militar nessas comunidades foi a
implantação do programa de combate às drogas e do Ronda Prevenção e
Arte.
Nesta última ação, um grupo de policiais fica em escolas na área durante uma semana com iniciativas culturais e de conversa com os jovens.
As localidades que
participam do projeto foram escolhidas por estarem entre os 20 piores
lugares em indicadores de violência e pela identificação de
“cracolândias”, segundo a Prefeitura. Serão instaladas câmeras de 360
graus nas três localidades. Os equipamentos funcionarão 24 horas.
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