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sexta-feira, 4 de abril de 2014

Dados de pesquisa sobre violência contra mulher estavam errados, diz Ipea


A criadora do movimento #eunãomereçoserestuprada, Nana Queiroz
A criadora do movimento #eunãomereçoserestuprada, Nana Queiroz Foto: Reprodução/Facebook
Extra

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) corrigiu, nesta sexta-feira, os dados da pesquisa “Tolerância social à violência contra as mulheres”. Na última semana, havia sido divulgado que 65% dos brasileiros concordavam que mulheres com roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas. Na verdade, 26,6% concordam total ou parcialmente, 70% discordam total ou parcialmente e 3,4% se dizem neutros. O Ipea publicou a errata em seu site na tarde desta sexta. O diretor de Estudos e Políticas Sociais, Rafael Guerreiro Osório, pediu sua exoneração assim que o erro foi detectado.
Os resultados divulgados antes geraram grande repercussão no país. A campanha #eunãomereoserestuprada, lançada nas redes sociais, questionava a agressão às mulheres e recebeu apoio de anônimos e famosos, chegango até à presidente Dilma Rousseff.
Números errados
Gráfico com os número corrigidos divulgado pelo Ipea
Gráfico com os número corrigidos divulgado pelo Ipea Foto: Reprodução/Ipea /
A nota do Ipea ainda corrigiu o resultado de outras duas questões. Entre os entrevistados, 13,1% discordaram totalmente da frase “O que acontece com o casal em casa não interessa aos outros”, 5,9% discordaram parcialmente, 1,9% ficou neutro, 31,5% concordaram parcialmente e 47,2% concordaram totalmente. Sobre a frase “Em briga de marido e mulher, não se mete a colher”, 11,1% discordaram totalmente, 5,3% discordaram parcialmente, 1,4% ficaram neutros, 23,5% concordaram parcialmente e 58,4% concordaram totalmente.
O instituto afirma que, apesar dos erros, os resultados ainda se confirmam. “Os demais resultados se mantêm, como a concordância de 58,5% dos entrevistados com a ideia de que ‘se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros’. As conclusões gerais da pesquisa continuam válidas”, afirma a nota.
Confira a nota na íntegra
Vimos a público pedir desculpas e corrigir dois erros nos resultados de nossa pesquisa Tolerância social à violência contra as mulheres, divulgada em 27/03/2014. O erro relevante foi causado pela troca dos gráficos relativos aos percentuais das respostas às frases Mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar e Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas.
Corrigida a troca, constata-se que a concordância parcial ou total foi bem maior com a primeira frase (65%) e bem menor com a segunda (26%). Com a inversão de resultados entre as duas questões, relatamos equivocadamente, na semana passada, resultados extremos para a concordância com a segunda frase, que, justamente por seu valor inesperado, recebeu maior destaque nos meios de comunicação e motivou amplas manifestações e debates na sociedade ao longo dos últimos dias.
O outro par de questões cujos resultados foram invertidos refere-se a frases de sentido mais próximo, com percentuais de concordância mais semelhantes e que não geraram tanta surpresa, nem tiveram a mesma repercussão. Desfeita a troca, os resultados corretos são os que seguem. Apresentados à frase O que acontece com o casal em casa não interessa aos outros, 13,1% dos entrevistados discordaram totalmente, 5,9% discordaram parcialmente, 1,9% ficou neutro (não concordou nem discordou), 31,5% concordaram parcialmente e 47,2% concordaram totalmente. Diante da sentença Em briga de marido e mulher, não se mete a colher, 11,1% discordaram totalmente, 5,3% discordaram parcialmente, 1,4% ficaram neutros, 23,5% concordaram parcialmente e 58,4% concordaram totalmente.
A correção da inversão dos números entre duas das 41 questões da pesquisa enfatizadas acima reduz a dimensão do problema anteriormente diagnosticado no item que mais despertou a atenção da opinião pública. Contudo, os demais resultados se mantêm, como a concordância de 58,5% dos entrevistados com a ideia de que se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros. As conclusões gerais da pesquisa continuam válidas, ensejando o aprofundamento das reflexões e debates da sociedade sobre seus preconceitos. Pedimos desculpas novamente pelos transtornos causados e registramos nossa solidariedade a todos os que se sensibilizaram contra a violência e o preconceito e em defesa da liberdade e da segurança das mulheres.


extra.globo.com/

CICLISTA MORRE AO SER ESMAGADO POR CARRETA EM MOSSORÓ

Um grave acidente de trânsito com vítima fatal, foi registrado por volta das 09:00hs desta sexta feira 04 de abril de 2014, na Av. Presidente Dutra,em frente a Primeira Delegacia de Polícia no Alto de São Manoel. A vítima um homem sem identificação, aparentando ter entre 65 e 70 anos de idade, teve o corpo esmagado por uma carreta.
As primeiras informações dão conta de que a vítima trafegava em uma bicicleta quando foi colhido violentamente pela Carreta. O Homem morreu no local e teve orgãos órgão,inclusive o coração expostos no asfalto. A Bicicleta ficou enganchada entre os pneus traseiros. O Motorista abandonou a carreta em frente a UFERSA e se evadiu do local.







Fonte;O Câmera2

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