O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) corrigiu, nesta
sexta-feira, os dados da pesquisa “Tolerância social à violência contra
as mulheres”. Na última semana, havia sido divulgado que 65% dos
brasileiros concordavam que mulheres com roupas que mostram o corpo
merecem ser atacadas. Na verdade, 26,6% concordam total ou parcialmente,
70% discordam total ou parcialmente e 3,4% se dizem neutros. O Ipea publicou a errata em seu site na tarde desta sexta. O diretor de Estudos e Políticas Sociais, Rafael Guerreiro Osório, pediu sua exoneração assim que o erro foi detectado.
Os resultados divulgados antes geraram grande repercussão no país. A campanha #eunãomereoserestuprada, lançada nas redes sociais, questionava a agressão às mulheres e recebeu apoio de anônimos e famosos, chegango até à presidente Dilma Rousseff.
Números errados
A nota do Ipea ainda corrigiu o resultado de outras duas questões. Entre
os entrevistados, 13,1% discordaram totalmente da frase “O que acontece
com o casal em casa não interessa aos outros”, 5,9% discordaram
parcialmente, 1,9% ficou neutro, 31,5% concordaram parcialmente e 47,2%
concordaram totalmente. Sobre a frase “Em briga de marido e mulher, não
se mete a colher”, 11,1% discordaram totalmente, 5,3% discordaram
parcialmente, 1,4% ficaram neutros, 23,5% concordaram parcialmente e
58,4% concordaram totalmente.
O instituto afirma que, apesar dos erros, os resultados ainda se
confirmam. “Os demais resultados se mantêm, como a concordância de 58,5%
dos entrevistados com a ideia de que ‘se as mulheres soubessem como se
comportar, haveria menos estupros’. As conclusões gerais da pesquisa
continuam válidas”, afirma a nota.
Confira a nota na íntegra
Vimos a público pedir desculpas e corrigir dois erros nos resultados de
nossa pesquisa Tolerância social à violência contra as mulheres,
divulgada em 27/03/2014. O erro relevante foi causado pela troca dos
gráficos relativos aos percentuais das respostas às frases Mulher que é agredida e continua com o parceiro gosta de apanhar e Mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas.
Corrigida a troca, constata-se que a concordância parcial ou total foi
bem maior com a primeira frase (65%) e bem menor com a segunda (26%).
Com a inversão de resultados entre as duas questões, relatamos
equivocadamente, na semana passada, resultados extremos para a
concordância com a segunda frase, que, justamente por seu valor
inesperado, recebeu maior destaque nos meios de comunicação e motivou
amplas manifestações e debates na sociedade ao longo dos últimos dias.
O outro par de questões cujos resultados foram invertidos refere-se a
frases de sentido mais próximo, com percentuais de concordância mais
semelhantes e que não geraram tanta surpresa, nem tiveram a mesma
repercussão. Desfeita a troca, os resultados corretos são os que seguem.
Apresentados à frase O que acontece com o casal em casa não interessa aos outros,
13,1% dos entrevistados discordaram totalmente, 5,9% discordaram
parcialmente, 1,9% ficou neutro (não concordou nem discordou), 31,5%
concordaram parcialmente e 47,2% concordaram totalmente. Diante da
sentença Em briga de marido e mulher, não se mete a colher,
11,1% discordaram totalmente, 5,3% discordaram parcialmente, 1,4%
ficaram neutros, 23,5% concordaram parcialmente e 58,4% concordaram
totalmente.
A correção da inversão dos números entre duas das 41 questões da
pesquisa enfatizadas acima reduz a dimensão do problema anteriormente
diagnosticado no item que mais despertou a atenção da opinião pública.
Contudo, os demais resultados se mantêm, como a concordância de 58,5%
dos entrevistados com a ideia de que se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros.
As conclusões gerais da pesquisa continuam válidas, ensejando o
aprofundamento das reflexões e debates da sociedade sobre seus
preconceitos. Pedimos desculpas novamente pelos transtornos causados e
registramos nossa solidariedade a todos os que se sensibilizaram contra a
violência e o preconceito e em defesa da liberdade e da segurança das
mulheres.
extra.globo.com/
CICLISTA MORRE AO SER ESMAGADO POR CARRETA EM MOSSORÓ
Um grave acidente de trânsito com vítima fatal, foi registrado por volta
das 09:00hs desta sexta feira 04 de abril de 2014, na Av. Presidente
Dutra,em frente a Primeira Delegacia de Polícia no Alto de São Manoel. A
vítima um homem sem identificação, aparentando ter entre 65 e 70 anos
de idade, teve o corpo esmagado por uma carreta.
As
primeiras informações dão conta de que a vítima trafegava em uma
bicicleta quando foi colhido violentamente pela Carreta. O Homem morreu
no local e teve orgãos órgão,inclusive o coração expostos no asfalto. A
Bicicleta ficou enganchada entre os pneus traseiros. O Motorista
abandonou a carreta em frente a UFERSA e se evadiu do local.
Fonte;O Câmera2
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