Natural de Barbalha, nascida em 26 de janeiro de 1936, Mariza trilhou uma vida marcada pelo compromisso com a educação, o ativismo social e a luta incansável pelos direitos das pessoas com deficiência.
Formada na escola da vida e nos bancos do Grupo Dom Quintino e do Colégio Santa Tereza de Jesus, ela dedicou décadas ao ensino como servidora pública estadual no Grupo Escolar Teodorico Teles de Quental, em Crato. Além da sala de aula, sua voz ecoou como cronista e colunista na Revista Itaytera, Rádio Educadora e Rádio Araripe, espaços onde expressava sua visão humanista e atuante.
Uma Pioneira na Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência
Mariza foi mais do que uma educadora. Fundadora e primeira presidente do Conselho Municipal de Pessoas com Deficiência, ela abriu caminhos e mobilizou a sociedade caririense para as causas dos mais necessitados. A frente da Associação dos Deficientes Físicos do Crato, angariou apoio e transformou a vida de centenas de pessoas, proporcionando exames, cirurgias, próteses e cadeiras de rodas.
Sua atuação foi decisiva em um tempo onde não havia o Estatuto da Pessoa com Deficiência, o que reforça seu papel como uma voz que ecoava antes mesmo das políticas públicas estruturadas.
Despedida e Homenagem
O corpo de Mariza Sobreira está sendo velado no Centro de Velório Anjo da Guarda, no centro de Crato. O sepultamento acontecerá neste sabado, 28 de dezembro, às 9h, no Cemitério Nossa Senhora da Piedade, com missa de corpo presente às 8h.
O Cariri se despede de uma mulher que construiu um legado de amor ao próximo, coragem e compromisso com a transformação social.
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