Foto Fabiane de Paula |
O mal de Alzheimer é um quadro neurológico degenerativo que leva à perda lenta e progressiva da parte cognitiva, manifestado por dificuldades de memória de fatos mais recentes ao esquecimento de histórias distantes.
Especialistas apontam que, por ser uma doença naturalizada pelo avançar da idade, muitos casos são subnotificados: estimativas epidemiológicas indicam que, no Ceará, podem haver de 130 mil a 150 mil pacientes.
A informação do neurologista Norberto Frota, coordenador da residência médica em Neurologia do Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e diretor científico da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), foi compartilhada no lançamento da Política Estadual de Atenção à Pessoa com Doença de Alzheimer, na manhã desta terça-feira (24), na sede da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa).
Além dela, foi divulgada a Linha do Cuidado à Pessoa com Doença de Alzheimer. Juntos, os dois documentos fornecem orientações a famílias, cuidadores e profissionais de saúde sobre a rede de atenção a esses pacientes.
“A gente imagina que a prevalência seja em torno de 10% da população acima de 60 anos. Isso dá em torno de 150 mil pessoas no Estado do Ceará. Dessas, a maior parte não está diagnosticada”, lamenta o médico.
Com experiência do Diário do Nordeste
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