Foto Natinho Rodrigues |
O Ceará enfrenta uma nova escalada de casos de Covid-19. Os testes RT-PCR processados pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Estado (Lacen) apontaram que a taxa de positividade saiu de 12,6% no último 17 de novembro para 34,4% na última quarta-feira (29). No entanto, embora os adultos estejam positivando mais, um grupo específico tem sido afetado com mais gravidade: as crianças, especialmente as de seis meses a um ano.
Dados divulgados nesta sexta-feira (1º) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) mostraram que há um aumento de ocorrências de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) — ou seja, febre, tosse e falta de ar — em bebês. Esse público também é o que está menos protegido da doença.
De acordo com a Sesa, apenas 32,1% do público dessa faixa etária está imunizado com a primeira dose da vacina, enquanto que 18,8% tomou a segunda dose e um grupo menor ainda, de 5,2%, tomou a adicional.
A cobertura vacinal melhora à medida que a idade avança. Na faixa etária de cinco a 11 anos, 84,2% das crianças tomaram a primeira dose da vacina, 65,9% tomaram a segunda e 16,6% receberam a adicional. Já na fase da adolescência, entre 12 e 17 anos, quase o total do público (99,2%) tomou as duas primeiras doses e 47,2% tomou a terceira.
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