CRATO NOTICIAS player

sábado, 4 de março de 2023

Médica e vereadora juazeirense foi morta por asfixia e o namorado tirou a própria vida

 

A principal evidência no caso dos corpos encontrados na manhã desta sexta-feira (3) em Juazeiro aponta para um crime de feminicídio seguido de suicídio por motivos passionais. A médica e vereadora presidente da Câmara Municipal, Yanny Brena Alencar Araújo, de 26 anos, foi morta por asfixia por seu namorado Rickson Pinto Lucena, de 27 anos, que tirou a própria vida. Além disso, ela estava machucada com características de ter ocorrido luta corporal.

Inclusive, existem informações de pessoas próximas que a jovem teria comentado sobre agressões leves na noite anterior ao crime durante acirrada discussão entre o casal. Os dois corpos foram encontrados na residência dela na Rua Manoel Valdir Nogueira (Lagoa Seca), por volta das 08h30min pela empregada doméstica quando chegou ao trabalho. Estavam suspensos por cordas e um ao lado do outro, com a possibilidade que Rickson tenha cuidado de forjar um duplo suicídio, que se constitui caso raríssimo.

A primeira pessoa ouvida na tarde desta sexta-feira na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Juazeiro foi a empregada doméstica que se deparou com os cadáveres. O Inquérito Policial já foi instaurado e a polícia aguarda o resultado definitivo do laudo pericial, sendo que a casa onde tudo aconteceu vai ser preservada ante a possibilidade de outras ações da perícia criminal. Além disso, aguarda os laudos dos exames cadavéricos que apontarão, também, quem morreu primeiro.

Os corpos de Yanny e Rickson só chegaram à Perícia Forense por volta das 15 horas já que as ações no local dos achados foram demoradas. A polícia não descarta ainda a possibilidade da quebra de sigilos que possam permitir visualizações de mensagens e buscas por imagens de câmeras de segurança do imóvel onde estavam, e até de vizinhos. O corpo da vereadora Yanny Brena vai ser velado a partir desta noite no plenário da Câmara Municipal de Juazeiro, localizada na Rua Manoel Pires, 471, no bairro José Geral da Cruz.

Fonte Site-Miséria 



Nenhum comentário:

Postar um comentário