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terça-feira, 29 de novembro de 2022

Monkeypox tem quase 600 casos confirmados no Ceará - Veja cidades com mais infectados

Pacientes homens, de 30 a 39 anos, são os principais afetados pela doença

Homem com monkeypox

A mpox, doença anteriormente conhecida como monkeypox e renomeada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), tem quase 600 casos confirmados no Ceará. Até esta segunda-feira (28), a plataforma de monitoramento da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) registra 587 ocorrências, sendo 431 (73%) em Fortaleza.
O primeiro caso de infecção pela doença ocorreu em junho deste ano. Depois da Capital, as cidades com mais confirmações são Caucaia (24), Maracanaú (16), Sobral (14) e Itaitinga (11). Outros 17 casos são de moradores de outros Estados, mas que fizeram exame no Ceará.
Os principais afetados são pacientes de 30 a 39 anos, seguidos pela faixa etária de 20 a 29 anos. Ainda assim, foram registrados 10 casos em crianças de até 9 anos e 6 em idosos com mais de 60 anos.
Homens correspondem a quase 90% do total de casos, acumulando 527 ocorrências. A Sesa afirma ter reforçado medidas como busca ativa de contatos e coleta de material para exames laboratoriais para rastrear a disseminação da doença.

OS PRINCIPAIS SINTOMAS DA MPOX SÃO

Manchas na pele (presente em 357 casos)

Febre (308)

Lesão genital (244)

Inchaço em gânglios (192)

Dor de cabeça (186)

Fraqueza (146)

Outros casos incluem dor muscular e de garganta, calafrios, náusea, vômito e tosse.
Segundo a Sesa, a mpox é uma doença viral cuja transmissão entre humanos ocorre, principalmente, por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas.
Dentre as medidas preventivas contra a mpox, estão: evitar o contato direto com pessoas contaminadas, lavar constantemente as mãos com água e sabão e usar máscara de proteção cobrindo nariz e boca.

MUDANÇA DE NOME - Nesta segunda-feira (28), a OMS informou em comunicado que adotará o termo "mpox" em suas comunicações oficiais e encoraja outras entidades a fazerem o mesmo, para minimizar qualquer impacto negativo do nome atual.
Até então, o termo era considerado estigmatizante por parte da comunidade científica porque o vírus não é encontrado apenas em macacos, mas também em outros animais, como roedores. Primatas chegaram a ser atacados desde que a doença ganhou maior visibilidade.
A OMS explicou que os dois nomes serão usados simultaneamente por mais um ano, mas o termo "monkeypox" será eliminado gradualmente.

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