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domingo, 18 de outubro de 2020

Traficante “Playboy” é torturado e morto pelos comparsas de facção

 Segundo a Polícia, o bandido foi morto após ter tentado estuprar uma moradora

Traficante era apontado como autor de dezenas de mortes na Barra do Ceará

Apontado  pelas autoridades da Segurança Pública como um dos bandidos mais perigosos da zona Oeste da Capital, o traficante de drogas e homicida Leandro Dutra da Cunha, o “Playboy do Gueto”, foi morto, a tiros no bairro Jardim Iracema. De acordo com as primeiras investigações, o criminoso era apontado como autor de dezenas de assassinatos praticados por ordem do chefe de sua quadrilha, o traficante Márcio Glaydson Dias da Silva, o “Márcio do Gueto”.
O corpo de “Playboy” foi deixado pelos assassinos em um terreno baldio que margeia um riacho próximo ao Conjunto Residencial  Jaciara, no limite com a Barra do Ceará. De acordo com a Polícia, ele teria sido sequestrado pelos seus próprios comparsas da facção criminosa Comando Vermelho (CV), torturado e morto a tiros.  Os assassinos ainda teriam tentado queimar o corpo, mas fugiram antes de concretizar o ato,
As primeiras pistas revelam que os bandidos da facção teriam “decretado” a morte do parceiro de crimes por ele ter tentado estuprar uma moradora do bairro, o que contraria as “leis” da facção.  Ele, então, foi eliminado sumariamente depois de “julgado”.

Vida de crimes - “Playboy” era suspeito de muitas mortes ocorridas nos últimos anos na região da Grande Barra do Ceará. Refugiado no Gueto (Avenida Francisco Sá), integrava a quadrilha comandada pelo traficante “Márcio do Gueto”, capturado pela Polícia Militar em julho de 2013. Márcio, o líder do bando, ordenava mortes de inimigos e até moradores da Barra do Ceará que não “colaborassem” nas ações da quadrilha, de acordo com a Polícia, na época.
A quadrilha tinha outros matadores como Maycon da Silva Nascimento, o “Maycozinho” (réu confesso de mais de 30 assassinatos), José Flávio Rodrigues Pereira, o “Gago da Barra”; e outros deliquentes de altíssima periculosidade.

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