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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Servidores públicos de Juazeiro poderão ser afastados após investigação da Polícia Federal


Entrevista foi concedida na sede da PF, em Juazeiro (Foto: Segundo Filmagens)
Por Felipe Azevedo/ Agência Miséria
Material apreendido durante operação na manhã desta quinta, 20 (Foto: Guto Vital/Agência Miséria)

Uma entrevista coletiva foi concedida no inicio da tarde desta quinta-feira (20), na sede da Polícia Federal de Juazeiro do Norte para informar detalhes da operação Graham Bell, que investiga supostas irregularidades por membros da administração pública e empresas durante as eleições.

De acordo com a PF, 78 agentes participaram das ações, com apoio de oito membros da Controladoria Geral da União (CGU). Além de Juazeiro, os policiais atuaram nos municípios de Crato, Barbalha, Viçosa e Fortaleza.

O Hospital São Raimundo, em Crato, a Fundação Leandro Bezerra de Menezes e residencias em Juazeiro do Norte e Barbalha foram alvos dos 17 mandados de busca e apreensão. Estão sendo investigados os crimes de peculato, desvio de verbas, superfaturamento, associação criminosa, tráfico de influência e coação.


Segundo a delegada Josefa Maria Lourenço foi pedido à Justiça o afastamento imediato de servidores públicos e agentes políticos suspeitos. Outros requerimentos como este poderão ser feitos após os desdobramentos da investigação. Em tese, estas pessoas utilizavam a influência para coagir servidores públicos a votarem em um determinado candidato e deputado federal e outros deputados estaduais.

Computadores, documentações, notas fiscais e R$ 159 mil reais foram apreendidos. Deste valor, R$ 24 mil foram encontrados em uma residência. Toda a investigação foi estimulada após denúncias anônimas de pessoas que estariam se sentindo coagidas a atuar na campanha durante as Eleições de 2018.

O Superintendente Regional da CGU, Giovanni Pacelli da Costa, disse que os setores de Saúde e Educação m Juazeiro são os alvos principais das investigações."Um dos pontos centrais do que iremos investigar é o superfaturamento junto a empresas", completou.

Assista ao vídeo:

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