CRATO NOTICIAS player

sexta-feira, 6 de março de 2015

Sub-relatorias provocam bate-boca na CPI da Petrobrás


A segunda sessão da nova CPI da Petrobrás na Câmara dos Deputados teve na manhã desta quinta-feira, 5, momentos de tensão e bate-boca generalizado. A confusão começou após o presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), anunciar que criaria quatro sub-relatorias para o colegiado. 
Indignado com a condução dos trabalhos, o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) chamou o peemedebista de “moleque” e chegou a ser contido por colegas. Outros deputados se levantaram de suas cadeiras e, com dedos em riste, foram até a mesa da presidência questionar Motta.
“Quem manda aqui é o presidente. Não aceito desrespeito. Cabelo branco não é sinônimo de respeito”, reagiu Motta, aos gritos. “Não serei fantoche para me submeter a pressão aqui. Não tenho medo de grito. Da terra onde venho, homem não ouve grito”, emendou.
O peemedebista não havia aceitado o apelo da base governista para que fosse votado primeiro o plano de trabalho e em outro momento se discutisse a criação das sub-relatorias. O PT e outros partidos também reclamaram que não foram consultados antes sobre o assunto. Motta começou a ler o ato de criação das sub-relatorias, o que, na prática, descentraliza os trabalhos da comissão, e a sessão se transformou em discussão generalizada. Momentos depois, os ânimos já se acalmaram.
Foto reproduzida do Portal G1.com
Motta também leu ato em que negou o pedido de extensão das investigações ao governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), apresentado pelo deputado Afonso Florence (PT-BA). O presidente da CPI alegou que o pedido não encontrava respaldo regimental. “Estamos obrigados a nos ater no ato de criação que delimita o escopo da CPI, ou seja, no período de 2005 e 2015”, afirmou.
A primeira sub-relatoria criada nesta quinta vai investigar superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias no Brasil; a segunda, a constituição de empresas subsidiárias e sociedades com o fim de praticar atos ilícitos; a terceira, o superfaturamento e gestão temerária na construção e afretamento de navios de transporte, navios-plataforma e navios-sonda; a última vai apurar irregularidades na operação da companhia Sete Brasil e na venda de ativos da Petrobrás na África.
Doações
A segunda sessão da CPI da Petrobrás teve ainda uma discussão entre os deputados Paulo Pereira da Silva (SD-SP), o Paulinho da Força, e Ivan Valente (PSOL-SP). Ao rebater o questionamento feito por Valente na primeira reunião sobre a doação de empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato para a campanha eleitoral de parlamentares titulares desta CPI, Paulinho disse que seu colega recebeu recursos de seus funcionários. "Fiquei impressionado com algumas doações", disse o deputado, revelando que funcionários doaram a Valente até quatro vezes mais que seus salários.
Valente rebateu dizendo que faz campanha limpa, que recebe recursos de ativistas e que sua campanha recebeu dez vezes menos que a de Paulinho. "Vou pedir investigação sobre o financiamento do Paulinho, não só por empresas mas por entidades", respondeu.

"COMERIA OU NÃO COMERIA?": UNIVERSITÁRIAS CEARENSES SÃO EXPOSTAS EM SITE DE CONOTAÇÃO SEXUAL

As jovens também abriram um boletim de ocorrência (BO) na Delegacia Regional de Polícia Civil de Quixadá, responsável pela investigação do caso.

Universitárias da Faculdade Católica Rainha do Sertão, a “Católica de Quixadá”, tiveram os nomes expostos em um site com conotação sexual. A página usava fotos retiradas das redes sociais sem a autorização das jovens e fazia as peguntas “comeria (sic)" ou “não comeria (sic)” na legenda das imagens. A enquete era voltada aos internautas, que respondiam clicando em uma das opções.
A página causou constrangimento e revolta das estudantes, que procuram a direção da instituição de ensino para relatar o ocorrido. As jovens também abriram um boletim de ocorrência (BO) na Delegacia Regional de Polícia Civil de Quixadá, responsável pela investigação do caso.

O advogado da Católica de Quixadá informou que o site não fazia nenhuma alusão à faculdade, mas expôs, de forma constrangedora, as alunas. Segundo ele, a página também continha imagens de estudantes de outras instituições, como Universidade Federal do Ceará (UFC) e Universidade Estadual do Ceará (UECE), além de professoras e funcionárias.

A Polícia Civil de Quixadá informou que ainda está apurando os depoimentos das vítimas. A Polícia não informou se já possui alguma pista que leve à identificação dos envolvidos. Após o ocorrido, o site, de nome “eaicomeria.tx (sic)”, foi retirado do ar.

Fonte: DN

Nenhum comentário:

Postar um comentário