Uma discussão banal sobre cotas raciais entre dois colegas de trabalho acabou na morte de um cabo do 11º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, atingido enquanto dirigia uma viatura da Patrulha do Bairro Guabiraba/Pau Ferro por seu companheiro de plantão, o soldado Flávio Oliveira, que, aparentemente, estava no banco de trás do mesmo veículo. O crime ocorreu por volta das 8h deste domingo, na rua João Batista de Rego Barros (que passa no meio do açude), bairro de Apipucos, zona Norte do Recife.
No momento do tiro, estava ainda na viatura a soldada Thaena de Lima Lemos. Segundo informações da PM, os três haviam iniciado o plantão quando a discussão começou. Por causa do comportamento exaltado do soldado durante o debate, o cabo Adriano Batista, que se posicionava contra as cotas raciais, havia se recusado a continuar o plantão com Oliveira e estava levando a viatura de volta ao batalhão para seguir sem o soldado.
Ao se aproximar do local, porém, o cabo Adriano foi atingido por um tiro na cabeça, deixando o carro da PM desgovernado. A viatura chegou a atingir dois veículos que passam pela via, um Fox branco e um Gol modelo antigo prateado. Os motoristas dos carros atingidos não ficaram feridos. Já o cabo Adriano Batista foi ao levado ao Hospital da Restaruação em estado grave, onde não sobreviveu as ferimentos e faleceu por volta das 9h40.
O soldado Flávio Oliveira está detido no 11º Batalhão. O chefe do planejamento operacional do local, Luís Cláudio de Brito, adianta que o crime será investigado pela própria corporação uma vez que ocorreu dentro de uma viatura e está sendo encarado como homicídio qualificado (Artigo 205 do Código Penal Militar - motivo fútil, sem opção de defesa e prevalecendo-se o agente da situação de serviço).
Caso seja condenado, Flávio Oliveira pode ter uma pena de 12 a 30 anos de prisão. Ainda de acordo com Brito, o soldado está há seis anos na Polícia Militar mas já foi transferido duas vezes antes de, recentemente, chegar ao 11º Batalhão. Já o cabo Adriano Batista trabalhava há dez anos na PM de Pernambuco. A soldada Thaena de Lima, que presenciou o crime, está em estado de choque, mas não ficou ferida.
O comandante-geral da PM, coronel Pereira Neto, se pronunciou por meio de nota, no final da manhã. Ele afirmou que “o comando repudia a forma assustadora e violenta em que ocorreu o episódio e já determinou, através do comando do 11° batalhão e do Centro de Assistência Social total apoio aos familiares do PM morto.” Pereira Neto disse, ainda, que o crime não choca apenas a sociedade Pernambucana, mas também os cerca de 20.300 policiais militares do estado.
No momento do tiro, estava ainda na viatura a soldada Thaena de Lima Lemos. Segundo informações da PM, os três haviam iniciado o plantão quando a discussão começou. Por causa do comportamento exaltado do soldado durante o debate, o cabo Adriano Batista, que se posicionava contra as cotas raciais, havia se recusado a continuar o plantão com Oliveira e estava levando a viatura de volta ao batalhão para seguir sem o soldado.
Ao se aproximar do local, porém, o cabo Adriano foi atingido por um tiro na cabeça, deixando o carro da PM desgovernado. A viatura chegou a atingir dois veículos que passam pela via, um Fox branco e um Gol modelo antigo prateado. Os motoristas dos carros atingidos não ficaram feridos. Já o cabo Adriano Batista foi ao levado ao Hospital da Restaruação em estado grave, onde não sobreviveu as ferimentos e faleceu por volta das 9h40.
O soldado Flávio Oliveira está detido no 11º Batalhão. O chefe do planejamento operacional do local, Luís Cláudio de Brito, adianta que o crime será investigado pela própria corporação uma vez que ocorreu dentro de uma viatura e está sendo encarado como homicídio qualificado (Artigo 205 do Código Penal Militar - motivo fútil, sem opção de defesa e prevalecendo-se o agente da situação de serviço).
Caso seja condenado, Flávio Oliveira pode ter uma pena de 12 a 30 anos de prisão. Ainda de acordo com Brito, o soldado está há seis anos na Polícia Militar mas já foi transferido duas vezes antes de, recentemente, chegar ao 11º Batalhão. Já o cabo Adriano Batista trabalhava há dez anos na PM de Pernambuco. A soldada Thaena de Lima, que presenciou o crime, está em estado de choque, mas não ficou ferida.
O comandante-geral da PM, coronel Pereira Neto, se pronunciou por meio de nota, no final da manhã. Ele afirmou que “o comando repudia a forma assustadora e violenta em que ocorreu o episódio e já determinou, através do comando do 11° batalhão e do Centro de Assistência Social total apoio aos familiares do PM morto.” Pereira Neto disse, ainda, que o crime não choca apenas a sociedade Pernambucana, mas também os cerca de 20.300 policiais militares do estado.
Fonte: Diário de Pernambuco
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