Atendimento a pacientes no chão do IJF foi desumano, reconhece prefeito Roberto Cláudio

O prefeito Roberto Cláudio esteve na manhã desta terça-feira (12) no Instituto Doutor José Frota (IJF) para verificar as falhas que levaram ao atendimento de pacientes no chão da unidade hospitalar no último domingo. O gestor municipal reconheceu a gravidade da situação, que ele chamou de desumana, mas ressaltou que tratou-se de um caso isolado e medidas para que a precariedade do socorro não se repita.

“Foi realizado um atendimento fora do padrão de atendimento do IJF, mas é um fato grave, o que indica uma atenção desumana, degradante e inapropriada com o paciente fora de uma maca”, reconheceu prefeito. “Houve de fato um problema. Estamos aqui para entender a razão e principalmente antecipar soluções que previnam a ocorrência de situações semelhantes em outros momentos”, reforçou.

Segundo ele, o problema não foi falta de macas, mas uma falha no acesso dos equipamentos ao local onde os pacientes eram atendidos. “Por isso, além de estarmos comprando uma reserva técnica de mais 48 macas, vamos colocar algumas existentes no pátio de entrada do hospital”, declarou.

Um outro problema na triagem teria levado um dos atendidos a não ser encaminhado para a sala de reanimação. Roberto Cláudio afirmou que o erro no processo aconteceu porque o paciente chegou no IJF andando, “mas tinha necessidade de ser internado pela linha vermelha”. Para que o caso não aconteça novamente, a rotina de entrada dos pacientes sofrerá mudanças. “Vamos modificar e aprimorar o processo de triagem na emergência para que situações como essa não se repitam”, garantiu o prefeito.

Roberto Cláudio visitou o IJF com a secretária municipal de Saúde, Socorro Martins, e, apesar da falha, ressaltou as qualidades do hospital, “de muita qualidade e com uma reputação de ser referência não só para o Estado como, de fato, para a região Nordeste”, disse. Com relação ao paciente mais grave, o prefeito informou que ele está numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O caso dele é grave, mas está estável e está evoluindo bem.

DN Online