A jovem Tori Earl, de 18 anos, estava com a carteira da habilitação há
apenas duas horas quando se envolveu em um acidente que tirou sua vida e
a de sua melhor amiga, Kendall Lee Burke. De acordo com o jornal
australiano Sydney Morning Herald,
o carro em que as duas estavam foi atingindo por trás por um outro
veículo e projetado para a contramão na autoestrada de New England, na Austrália, onde foi atingido por um caminhão. As duas morreram no local.
“Ela estava empolgada para mostrar para todos que tinha conseguido a
licença, ao amigos e a nós, a família. Ela estava tão orgulhosa que
tinha conseguido. Era o dia mais feliz de sua vida”, contou o irmão de
Tori, Garry Earl, ao jornal australiano.
Christine Burke, avó de Kendall, disse que as meninas tinham perdido
dois amigos no mesmo local, algumas semanas antes, também em acidentes
de carro.
“Elas eram apenas duas meninas começando a viver. Eu nunca tinha visto
Kendall tão feliz. As meninas tinham acabado de se mudar para morar
juntas e eram melhores amigas há anos. Elas estavam conseguindo acertar
as coisas depois que Tori perdeu a mãe”, disse a avó de Kendall ao Daily Telegraph.
O motorista que causou o acidente e o motorista do caminhão que atingiu o
carro que as duas jovens estavam serão ouvidos pela polícia local.
extra
Jovem morre após fumar ‘maconha sintética’, e família lança campanha contra a droga
A família de Connor Reid Eckhardt, de 19 anos, lançou uma cruzada contra
a “maconha sintética”. O jovem morreu há pouco menos de um mês após
usar uma única vez a droga, que é legalizada em vários estados
norte-americanos. Uma mistura de ervas com substâncias químicas que
criam efeito similar ao da cannabis, a “K2” ou “Spice”, como também é
conhecida, levou o Eckhardt a entrar em coma imediatamente após fumar a
droga.
“Num momento de pressão dos colegas, ele cedeu, acreditou que seria ok,
até seguro, de alguma forma. Uma tragada depois, ele adormeceu e nunca
mais acordou”, disse o pai do jovem, Devin Eckhardt, à emissora
norte-americana KTLA. Ele e sua mulher, Veronica Eckhardt, criaram uma
página no Facebook para compartilhar informações sobre a vida do jovem e
os malefícios da droga sintética. “Connor Eckhardt morreu após dar UMA
TRAGADA na ‘maconha sintética’. Essa substância perigosa é legal.
Ajudem-nos a salvar vidas e compartilhem”, diz a descrição da página.
O médico Andrew Monte, autor de um artigo sobre a droga sintética do New
England Journal of Medicine, explicou seus efeitos. “Essas substâncias
não são benignas. Você pode comprá-las em lojas de conveniências ou na
internet. As pessoas não parecem perceber quão perigosas essas drogas
podem ser — até mil vezes mais forte que a maconha tradicional”,
descreveu.
Morte cerebral
Os médicos tiveram dificuldade de identificar a droga no corpo do jovem
de imediato. Eles só entenderam o que havia acontecido porque o pacote
de “Spice” ainda estava em seu bolso. Com o inchaço do cérebro provocado
pelo uso da droga, Eckhardt sofreu um grande aumento da pressão
intracraniana e teve a morte cerebral decretada no mesmo dia. A família
decidiu doar seus órgãos, o que lhes rendeu mais um período ao seu lado.
A “maconha sintética” é vendida como um incenso em várias lojas
norte-americanas, e custa entre US$ 9 e US$ 13. Muito popular entre
adolescentes, a droga já provocou diversas mortes e incidentes deste
tipo.
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