O ônibus que levava a banda Garota Safada tombou no KM-81 (da BR-222),
conhecida como a Curva dos Frios, tombou por volta das 3h desta
madrugada. Equipes da Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros e
SAMU foram acionados. Segundo informações da PRF, chovia bastante no
momento do acidente, fazendo com que o veículo perdesse o controle. Não
houve colisão.
Vinte e oito pessoas estavam presentes, mas, segundo a Polícia, é possível que haja mais nomes na lista, que ainda será fechada. Quatro ficaram feridos em estado grave e foram imediatamente deslocados para o Instituto José Frota (IJF).
Outras vítimas que sofreram ferimentos leves foram encaminhados para hospitais de São Gonçalo do Amarante, Umirim, Itapipoca e adjacências da Região.
O vocalista Wesley Safadão não estava no ônibus. O pai do cantor esteve presente no local do acidente e, segundo a PRF, estava de prontidão para dar o máximo de assistência aos feridos. Mais informações sobre o estado de saúde serão divulgados em breve.
DN Online
Dilma sanciona lei que torna feminicídio hediondo e defende direitos da mulher
Na
solenidade em que sancionou hoje (9) a lei que coloca o feminicídio na
lista de crimes hediondos e o considera homicídio qualificado, a
presidenta Dilma Rousseff fez um discurso em defesa dos direitos e do
protagonismo das mulheres. Ao citar outros tipos de discriminação, como a
racial e a contra homossexuais, Dilma disse que os casos de violência
contra qualquer minoria têm origem na intolerância e no preconceito e
pediu a colaboração de todos no combate à violência.
“Eu
proponho que todas as mulheres desmintam o velho ditado de que em briga
de marido e mulher não se mete a colher. Nós achamos que se mete a
colher sim, principalmente se resultar em assassinato”, defendeu a
presidenta, ao acrescentar que parentes e amigos não devem se omitir em
situações como essa.
“Meter
a colher neste caso não é invadir a privacidade, é garantir padrões
morais, éticos e democráticos. Quem souber de casos de violência deve
denunciar”, defendeu. Segundo ela, ações nesse sentido podem salvar a
vida de uma mulher.
“Existem
brasileiros, e nós sabemos, que enxergam como exagero essa lei. Que
consideram excessivas as leis que punem racistas, porque consideram que
não há racismo no Brasil”, criticou. Ao calcular que 500 mil mulheres
são vítimas de estupro por ano, a presidenta destacou que 10% dos casos
chegam às autoridades policiais porque “as mulheres que sofrem, muitas
vezes têm medo e vergonha de denunciar”.
Integrantes
da Via Campesina, do Movimento das Mulheres Camponesas, do Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e do Movimento Brasileiro dos Sem
Terra foram ao evento, no Palácio do Planalto. Antes da cerimônia, e
quando Dilma foi anunciada, os presentes gritaram palavras de ordem pela
reforma agrária e de apoio à sanção da lei: “Na sociedade que a gente
quer, basta de violência contra mulher”.
De
acordo com a ministra-chefe da Secretaria de Políticas para as
Mulheres, Eleonora Menicucci, os números comprovam que a maioria das
mortes violentas de mulheres ocorrem nas próprias residências. “É no
âmbito doméstico, nas relações privadas e mais íntimas, que a violência
tem sido cometida. Via de regra [a violência é cometida por] quem mantém
ou mantinha relação de afeto com a mulher.”
O
projeto de lei, aprovado na semana passada pelo Congresso Nacional, foi
elaborado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Violência
contra a Mulher. O texto modifica o Código Penal para incluir o crime –
assassinato contra a mulher por razões da condição de sexo feminino –
entre os tipos de homicídio qualificado. A lei considera como razões de
condição de sexo feminino violência doméstica e familiar, o menosprezo
ou a discriminação contra a condição de mulher.
Fonte: agenciabrasil.ebc.com.br
Foto google/divulgação
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