Michel Dantas
(Foto: Fecebook/Agência caririverdade.com)
Morreu
na madrugada desta segunda-feira, o jovem Fabrício Batista Guedes, de
18 anos, num dos leitos do Hospital Regional do Cariri. Ele estava
internado desde a última sexta-feira, quando foi baleado em um bar na
Av. Aílton Gomes. Segundo a polícia, dois homens chegaram num moto e
atiraram nas costas e na perna esquerda. Um homem de 53 anos, de nome
não revelado, foi atingido por bala perdida nas costas. Uma criança
também saiu ferida no braço.
O
rapaz já respondia por tentativa de furto, ameaça, lesão corporal e
tráfico de drogas. Ele costumava ironizar a polícia através das redes
sociais. Da última vez em que foi preso, postou no facebook: “kkkk fui
preso mas já estou solto, a firma é grande”. Pela vida que levava,
Fabrício já imaginava o seu fim e havia deixado um recado, no início do
mês, também no facebook: “Antes de eu morrer, eu desejo aos meus amigos
um grande abraço e felicidade pra vocês”.
O
jovem morava na Rua Pinto Madeira, bairro Santa Tereza. A família
lutava para que o rapaz saísse dessa vida e, inclusive, já o tinha
mandado para Fortaleza uma vez, na esperança de que ele procurasse
outros caminhos.
Piloto de avião gritou ao copiloto para que abrisse a 'maldita porta
Foto: Patrik Stollarz/AFP
O piloto do avião que caiu nos Alpes franceses pediu aos gritos para que
o copiloto, que teria derrubado intencionalmente a aeronave, que
abrisse 'a maldita porta' enquanto tentava derrubá-la, mostraram as
gravações da primeira caixa-preta encontrada.
Quando o copiloto, Andreas Lubitz, já teria acionado o sistema de
descida, e os controladores aéreos franceses tinham tentado às 10h32
contatar sem sucesso o avião, a gravação registra o sinal de alarme
automática de perda de altura, revelou neste domingo o jornal 'Bild'.
Imediatamente depois se ouve um forte golpe, como se alguém tentasse
abrir com um chute a porta da cabine, e a voz do capitão, Patrick
Sondenheimer, gritando: 'Pelo amor de deus, abre a porta!'.
Ao fundo é possível ouvir os gritos dos passageiros. Às 10h35, quando o
avião ainda estava a sete mil metros de altura, a gravação registrou
'ruídos metálicos fortes contra a porta da cabina' como se ela estivesse
sendo golpeada.
90 segundos depois, a cinco mil metros de altura, um novo alarme é
ativado, e é possível ouvir o piloto gritar: 'Abra essa maldita porta!'
Às 10h38, ainda a cerca de quatro mil metros de altura, é possível ouvir
a respiração do copiloto, que não diz nada.
Às 10.40, o aparelho toca a montanha com a asa direita e de novo são
ouvidos gritos dos passageiros, os últimos sons registrados pela
caixa-preta. A hora e meia de gravação resgatada revelou também como o
capitão, às 10h27 e a 11.600 metros de altura pede ao copiloto que
comece a preparar a aterrissagem em Düsseldorf e ele responde, entre
outras palavras, com um 'tomara' e um 'vamos a ver'.
Em entrevista coletiva na quinta-feira, quando foi comunicado que as
gravações permitem concluir que o copiloto derrubou intencionalmente a
aeronave, que levava 150 pessoas a bordo, o promotor de Marselha
qualificou as respostas do copiloto a seu comandante de 'lacônicas'.
Após decolar com atraso de Barcelona, o comandante tinha explicado ao
copiloto, entre outras coisas, que não tinha tido tempo de ir ao
banheiro, e Lubitz ofereceu assumir o comando da aeronave em qualquer
momento.
Depois do controle para preparar a aterrissagem o copiloto volta a
oferecer ao comandante assumir o comando para que ele possa ir ao
banheiro. Dois minutos mais tarde, Sondenheimer diz: 'Podes assumir o
comando'. Então é ouvido o barulho de uma cadeira e da porta se
fechando. Exatamente às 10h29 o radar registrou a primeira diminuição de
altitude do avião.
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