“Eu não estou arrependido, pois não traio ninguém e mulher minha não deve trair”, respondeu, irritado, na tarde da quinta-feira (18), o porteiro Otávio Passos(FOTO), de 34 anos, no 4º Distrito Policial, em Jundiapeba, após assassinar sua esposa Jussara da Cruz Arantes, de 25 anos. O crime foi praticado no sítio na Rua Domingos Torquato, no Distrito de Taiaçupeba, na zona rural de Mogi das Cruzes. “Eu chamei a atenção porque não saía das redes sociais, mandando mensagens. Insisti para parar com aquilo e ela respondeu que estava tendo um caso com o supervisor e me pediu para deixar o meu sítio, pois iria morar com ele lá”, revelou o autor do assassinato. Apesar de sempre parecer pacato, Otávio se armou de uma faca e dois facões, desferindo golpes na mulher. Ela correu pelo quintal, mas foi alcançada e recebeu mais de 10 golpes em partes diferentes do corpo. A mãe de Otávio, Maria de Lourdes dos Passos, tentou interceder, chegou a segurar um dos facões e sofreu ferimentos nas mãos. Logo depois, saiu de casa correndo e avisou a Polícia Militar. Ela ficou abalada e foi internada. O sargento Bono e o soldado PM Aguinaldo, da 2ª Cia, do 17º BPM/M, avistaram Otávio terminando a cova, onde pretendia esconder o corpo depois de jogá-lo de uma ribanceira. Ele foi capturado de imediato e não teve condições de escapar.
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