Robson Roque
Moradores temem desabamento de casas, ao passo que a Defesa Civil
responsabilizou o Governo Federal pelo não repasse da verba (Foto:
Cícero Valério/Agência Miséria)
Moradores de um trecho da Rua Antonio Domingos dos Santos no bairro
Antonio Vieira estão preocupados com a situação de suas casas que correm
o risco iminente de desabar depois que uma obra de drenagem foi
interrompida a cerca de 20 dias.
De acordo com os moradores, as obras simplesmente foram suspensas, dizendo eles ser por ausência no repasse de verba à construtora. A obra de drenagem com recomposição do asfalto naquele trecho está orçada ao valor de R$ 2.401.975,52, teve início em 13 de junho deste ano e término previsto para 10 de dezembro.
Com as chuvas dos últimos três dias o buraco que foi aberto para que seja ampliada a rede de escoamento da água cresceu consideravelmente já avançando por algumas calçadas como a da senhora Teresinha Bezerra que teme o desabamento de um muro de sua residência.
“Quem tá sofrendo mais aqui nessa rua sou eu porque eu trabalhei nas feiras para fazer essa casa e estou vendo a hora de minha casa descer”, lamenta. “Aqui era uma rua decente, uma das melhores do bairro, mas eles chegaram aqui, meteram a cara e fizeram essa desgraça”, revolta-se.
Morador da mesma rua, o senhor Geraldo cobra o recomeço dos trabalhos naquele trecho. “Perigo é se der uma chuva grande e essa de hoje serviu para alertar as autoridades para que comecem a trabalhar de novo se não, de repente, vai ter casa descendo aí levada pela água da chuva e o prejuízo seria maior ainda”, diz.
De acordo com os moradores, as obras simplesmente foram suspensas, dizendo eles ser por ausência no repasse de verba à construtora. A obra de drenagem com recomposição do asfalto naquele trecho está orçada ao valor de R$ 2.401.975,52, teve início em 13 de junho deste ano e término previsto para 10 de dezembro.
Com as chuvas dos últimos três dias o buraco que foi aberto para que seja ampliada a rede de escoamento da água cresceu consideravelmente já avançando por algumas calçadas como a da senhora Teresinha Bezerra que teme o desabamento de um muro de sua residência.
“Quem tá sofrendo mais aqui nessa rua sou eu porque eu trabalhei nas feiras para fazer essa casa e estou vendo a hora de minha casa descer”, lamenta. “Aqui era uma rua decente, uma das melhores do bairro, mas eles chegaram aqui, meteram a cara e fizeram essa desgraça”, revolta-se.
Morador da mesma rua, o senhor Geraldo cobra o recomeço dos trabalhos naquele trecho. “Perigo é se der uma chuva grande e essa de hoje serviu para alertar as autoridades para que comecem a trabalhar de novo se não, de repente, vai ter casa descendo aí levada pela água da chuva e o prejuízo seria maior ainda”, diz.
“Quem tá sofrendo mais aqui nessa rua sou eu porque eu trabalhei nas
feiras para fazer essa casa e estou vendo a hora de minha casa descer”
(Foto: Cicero Valério/ Agência Miséria)
Obra vai continuar, afirma Defesa CivilDe acordo com Adalberto Moura, técnico da Defesa Civil e que presta serviços voluntários ao órgão em Juazeiro do Norte, o valor da obra é fruto de repasse do Governo Federal para sanar problemas como os que acompanham o período de chuvas.
Segundo ele, o montante é pago de forma parcelada, uma já foi feita e utilizada em sua maioria na Rua em questão. A segunda parte do repasse ainda não foi feita e o município aguarda.
“O prefeito Raimundo Macedo irá a Brasília nos próximos dias justamente para saber o motivo dessa segunda parcela não ter sido feita, mas a obra vai continuar sim”, afirma Adalberto. “Ali não é o final da obra não”, acrescenta.
Moura disse ainda que a empresa responsável pela obra notificou a prefeitura sobre os gastos que foram até maiores do que foi repassado. Sendo assim, sem ter como continuar, a construtora decidiu paralisar o andamento da construção aguardando o restante do pagamento.
Por conta disso, foi feito o que chamou de paliativo, isto é, uma espécie de aterro para tentar conter a água das chuvas que empoçam no buraco. A informação foi repassada aos próprios moradores em visita da Defesa Civil na manhã desta quarta-feira.
Ex-ministro Márcio Thomaz Bastos morre aos 79 anos em SP
O ex-ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos morreu aos 79 anos na manhã desta quinta (Foto: Bruno Poletti/Folhapress)
O ex-ministro da Justiça Marcio Thomaz Bastos morreu aos 79 anos na
manhã desta quinta. A informação foi confirmada pela família.
Ele estava internado há alguns dias no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para tratamento de problemas no pulmão.
Desde o mês passado, o ex-ministro apresentava tosse e um pouco de fraqueza. Na semana passada, ele fez uma viagem de trabalho aos Estados Unidos e na volta apresentou um quadro de embolia, que chegou a afetar seu coração.
Thomaz Bastos é considerado um dos principais advogados criminalistas do país. Foi presidente da OAB-SP entre 1983 e 1985 e do Conselho Federal da OAB (1987 a 1989) antes de virar ministro da Justiça (2003 a 2007) no governo Lula.
No julgamento do mensalão, ele fez a defesa do ex-dirigente do Banco Rural José Roberto Salgado, condenado a uma pena de 14 anos e 4 meses de prisão por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas.
NA ATIVA
O ex-ministro driblou os médicos e chamou advogados de sua equipe envolvidos na Operação Lava Jato para despachar ontem no hospital Sírio-Libanês. Levou uma bronca da família.
BOLETIM
Bastos foi internado há alguns dias por causa de uma embolia, definida no boletim médico como "descompensação de fibrose pulmonar".
Fonte: Folha.com
Ele estava internado há alguns dias no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, para tratamento de problemas no pulmão.
Desde o mês passado, o ex-ministro apresentava tosse e um pouco de fraqueza. Na semana passada, ele fez uma viagem de trabalho aos Estados Unidos e na volta apresentou um quadro de embolia, que chegou a afetar seu coração.
Thomaz Bastos é considerado um dos principais advogados criminalistas do país. Foi presidente da OAB-SP entre 1983 e 1985 e do Conselho Federal da OAB (1987 a 1989) antes de virar ministro da Justiça (2003 a 2007) no governo Lula.
No julgamento do mensalão, ele fez a defesa do ex-dirigente do Banco Rural José Roberto Salgado, condenado a uma pena de 14 anos e 4 meses de prisão por formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, gestão fraudulenta de instituição financeira e evasão de divisas.
NA ATIVA
O ex-ministro driblou os médicos e chamou advogados de sua equipe envolvidos na Operação Lava Jato para despachar ontem no hospital Sírio-Libanês. Levou uma bronca da família.
BOLETIM
Bastos foi internado há alguns dias por causa de uma embolia, definida no boletim médico como "descompensação de fibrose pulmonar".
Fonte: Folha.com
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