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sexta-feira, 11 de abril de 2014

Quinze ônibus foram atacados durante reintegração de posse do prédio da Oi, no Engenho Novo

De acordo com a Rio Ônibus, com os ataques desta sexta-feira, já são 31 ônibus atacados em 2014
De acordo com a Rio Ônibus, com os ataques desta sexta-feira, já são 31 ônibus atacados em 2014 Foto: Bruno Gonzalez / Agência O Globo
Extra

De acordo com o consórcio que administra o sistema de transporte na cidade do Rio, a Rio Ônibus, durante a reintegração de posse do prédio da Oi, no Engenho Novo, 15 coletivos foram danificados, seja apedrejados ou incendiados, na manhã desta sexta-feira. Com estes ataques, já são 31 o número de veículos destruídos em incêndios criminosos somente em 2014. Do total de registros deste ano, 28 aconteceram na cidade do Rio. Em 2013, foram registrados cinco casos, e um em 2012.
A Rio Ônibus enviou nota repudiando os atos que chamou de vandalismo. O comunicado diz “no início desta sexta-feira, um ônibus da linha 629 (Saens Pena - Irajá), número de ordem B73063, do consórcio Internorte, foi incendiado na Rua Lino Teixeira, no Engenho Novo. Mais tarde, outro veículo da linha 350 (Irajá - Passeio), número de ordem B73060, também do consórcio Internorte, foi totalmente queimado na Rua Leopoldo Bulhões. Outros dois ônibus do consórcio Intersul também foram incendiados: um deles é da linha 476 (Méier - Leblon), número de ordem A 29082, na Rua Francisco Siqueira, e o outro da empresa Real, número de ordem A41245, na Rua Vigilante Serafim. E outros 11 veículos foram apedrejados, alguns parcialmente atingidos pelo fogo”.
Ônibus foram incendiados em confusão no entorno das favelas do Jacarezinho e Manguinhos
Ônibus foram incendiados em confusão no entorno das favelas do Jacarezinho e Manguinhos Foto: Bruno Gonzalez / Agência O Globo
O movimento O Rio pela Paz também divulgou nota afirmando que a a invasão de prédios comerciais não é o caminho para a solução dos problemas habitacionais cariocas.
- Nada contra quem está se manifestando, mas todos nós temos problemas, todos nós temos uma reivindicação social, e nem por isso saímos invadindo prédios, ateando fogo em ônibus e gerando o caos na cidade, impedindo os cidadãos de trabalhar. Existem formas que devem ser aprimoradas de justiça social. Acabar com a burocracia para a conquista da casa própria é um exemplo de medida que pode resolver o problema. Mas não é invadindo propriedade privada que se conquista essa justiça - afirmou Rommel Cardozo, presidente do Movimento O Rio pela Paz.
Coletivos também foram depredados
Coletivos também foram depredados Foto: Bruno Gonzalez / Agência O Globo
Leia na íntegra a nota da Rio Ônibus:
“O Rio Ônibus repudia os atos de vandalismo que puseram em risco a segurança de passageiros e rodoviários esta manhã no Rio de Janeiro. No início desta sexta-feira, um ônibus da linha 629 (Saens Pena - Irajá), número de ordem B73063, do consórcio Internorte, foi incendiado na Rua Lino Teixeira, no Engenho Novo. Mais tarde, outro veículo da linha 350 (Irajá - Passeio), número de ordem B73060, também do consórcio Internorte, foi totalmente queimado na Rua Leopoldo Bulhões. Outros dois ônibus do consórcio Intersul também foram incendiados: um deles é da linha 476 (Méier - Leblon), número de ordem A 29082, na Rua Francisco Siqueira, e o outro da empresa Real, número de ordem A41245, na Rua Vigilante Serafim. E outros 11 veículos foram apedrejados, alguns parcialmente atingidos pelo fogo.
Com esses ataques, sobe para 31 o número de veículos destruídos em incêndios criminosos somente em 2014. Do total de registros, 28 aconteceram na cidade do Rio. Em 2013, foram registrados cinco casos, e um em 2012.
Cada veículo novo tem custo estimado entre R$ 350 mil. É importante lembrar o prejuízo dos consórcios - Intersul, Internorte, Transcarioca e Santa Cruz -, já que não há seguro para ônibus em casos de incêndios criminosos. Os recursos necessários para a reposição de todos os veículos retirados de circulação nos ataques chega a mais de R$ 10 milhões. É um valor que supera o investimento que o setor está fazendo no novo Centro de Controle Operacional, em construção ao lado do Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca. O centro vai monitorar mais de 160 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus do sistemas BRT Transoeste, Transcarioca, Transolímpico e Transbrasil.
Os ataques provocam também impacto no sistema de transporte, prejudicando a população com a redução da oferta de ônibus. A reposição de veículos destruídos pode levar até 90 dias, prazo para a compra, a fabricação e a entrega de novos ônibus.
Em 2014, foram destruídos 5 ônibus em janeiro, 10 em fevereiro e 12 em março.
Os consórcios mantêm o compromisso de colaborar com a polícia, prestando todas as informações necessárias que possam ajudar em ações de prevenção ou investigações. E, sempre que possível, disponibiliza as imagens do circuito interno dos veículos, que são equipados com câmeras de vídeo”.


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