Demontier Tenório
Mais um caso de afogamento foi registrado por volta das 13 horas desta
Sexta-feira Santa na região do Cariri. O auxiliar de serviços gerais
Roberto Alexandre Alves, de 18 anos, foi retirado sem vida de um
barreiro localizado numa propriedade denominada Doutor Paulo que fica
situada no bairro Vila Lobo em Crato. O jovem residia no Vale do
Amanhecer naquele município.
A polícia foi avisada e quando o Sargento J. Santos e o Soldado Adriano chegaram ao local já encontraram uma equipe do Corpo de Bombeiros cuidando do resgate. Eles removeram o corpo para um ponto mais próximo da pista já que se trata de um trecho de difícil acesso e não daria para o rabecão se aproximar do manancial. Amigos de Roberto disseram que ele tinha problemas de saúde e apresentava, vez por outra, quadros de convulsões.
Antes de cair nas águas, ele teria gritado e terminou morrendo afogado segundo constataram os banhistas que conseguiram chegar ate onde o mesmo se encontrava. O último caso de afogamento na região do Cariri aconteceu por volta das 17 horas de domingo, dia 13 de abril. Naquela data, Carlos Daniel Pereira Gonçalves, que tinha apenas 12 anos de idade, morreu afogado em um barreiro no Sítio Catolé na zona rural de Juazeiro. Ele residia na Rua do Horto, 848 no bairro do mesmo nome.
A polícia foi avisada e quando o Sargento J. Santos e o Soldado Adriano chegaram ao local já encontraram uma equipe do Corpo de Bombeiros cuidando do resgate. Eles removeram o corpo para um ponto mais próximo da pista já que se trata de um trecho de difícil acesso e não daria para o rabecão se aproximar do manancial. Amigos de Roberto disseram que ele tinha problemas de saúde e apresentava, vez por outra, quadros de convulsões.
Antes de cair nas águas, ele teria gritado e terminou morrendo afogado segundo constataram os banhistas que conseguiram chegar ate onde o mesmo se encontrava. O último caso de afogamento na região do Cariri aconteceu por volta das 17 horas de domingo, dia 13 de abril. Naquela data, Carlos Daniel Pereira Gonçalves, que tinha apenas 12 anos de idade, morreu afogado em um barreiro no Sítio Catolé na zona rural de Juazeiro. Ele residia na Rua do Horto, 848 no bairro do mesmo nome.
Indústrias alemãs apostam na energia solar do Ceará
Cerca de 60 indústrias alemãs estão interessadas em gerar energia solar
no Ceará. Em missão ao país europeu, a Federação das Indústrias do
Estado (Fiec) entrou em contato com os possíveis investidores, que estão
em busca de parcerias com empresários locais para empreendimentos
binacionais. No mês que vem, quatro autoridades do estado alemão de
Renânia do Norte-Vestfália visitarão o Ceará para ver as condições
existentes por aqui para investimentos no setor.
O superintendente do Centro Internacional de Negócios (CIN), ligado à
Fiec, Eduardo Bezerra, esteve na cidade de Düsseldorf, onde conversou
com os possíveis investidores. "Eles estão interessados em entrar no
Ceará, mas isso, obviamente, vai depender das negociações com o governo
estadual e com empresários locais, porque é interessante para eles
construir empreendimentos binacionais", explica.
O superintendente destaca que a Alemanha possui a segunda maior
indústria fotovoltaica do mundo, atrás somente da chinesa. O objetivo
dos alemães no Estado seria tanto construir usinas produtoras de energia
dos ventos, como beneficiar o silício existente em terras cearenses e
produzir placas fotovoltaicas. "Os Estados Unidos têm o Vale do Silício,
onde a terra tem o preço mais elevado lá. Nós temos, no Brasil, dois
´vales do silício´, em Minas Gerais e no Ceará. Nós pisamos em cima de
silício que não está explorado. E os alemães querem vir para construir
indústria e processar este silício", informa.
Pesquisas
Segundo Bezerra, o Ceará já trabalha em pesquisas na área de energia
solar, realizadas na Universidade Estadual do Ceará (Uece) e no Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), da Fiec. Ele também
acrescenta que o Brasil domina o processo de beneficiamento do minério
para produção de placas fotovoltaicas, através da Universidade de São
Paulo (USP). "Então, temos tecnologia nacional e não dependemos de
pagamento de royalties para purificar o silício", destaca.
As quatro autoridades alemãs que chegarão ao Estado conhecerão as
condições locais para investimentos na atividade de energia solar e se
reunirão com as lideranças da Fiec, entrando em contato com os trabalhos
que já vêm sendo feitos pela Uece e Senai. "Quando eles vierem, vamos
misturar tudo. Ninguém vai ficar separado".
Em relação ao porte dos empreendimentos planejados pelos investidores,
Bezerra afirma que há investimentos de todos os tamanhos. "Hoje, existe
uma tendência de que micro unidades solares são preferíveis às grandes. A
experiência de Tauá (usina solar da Eneva, de um megawatt e com projeto
para ampliação para até 50 MW) tende a não ser mais multiplicado. O que
se quer é placa solar pra colocar no teto de uma casa, no prédio de
escritório, numa fábrica, na iluminação de vias", esclarece
superintendente do CIN.
Aprovados para instalação
Quatro novos empreendimentos de energia solar deverão ser instalados no
Ceará. Os empreendedores já formalizaram o interesse por meio da
assinatura de protocolos de intenção com Governo do Estado, no ano
passado, e têm dois anos para iniciar as obras dos projetos. O valor do
investimento dos quatro juntos chega a R$ 807,2 milhões e a geração de
empregos poderá chegar a 645 vagas.
Os projetos estão planejados para os municípios de Eusébio, Amontada, São Gonçalo do Amarante e Jaguaribara.
Para estes dois últimos, estão previstos projetos para geração de
energia fotovoltaica. Para São Gonçalo do Amarante, a usina deverá
contar com recursos de R$ 210 milhões para sua instalação e, para
Jaguaribara, a unidade estima um investimento de R$ 550 milhões, o maior
entre os quatro projetos.
Ambos os empreendimentos, contudo, têm baixa geração de empregos, sendo
dez no primeiro e 25 no segundo. Os outros dois projetos são para
construção de fábricas de painéis fotovoltaicos. No do Eusébio, são R$
19 milhões previstos e a geração de 170 empregos. No de Amontada, R$
28,2 milhões e 440 postos de trabalho.
Atualmente, o Ceará possui uma usina de geração de energia solar,
instalada em Tauá, da empresa Eneva (ex-MPX, de Eike Batista). O
empreendimento tem capacidade de produção de um megawatt (MW) e projeção
para expandir até 50 MW.
Fundo de incentivo
Com o objetivo de reforçar a cadeia de energia solar no Ceará, o governo
estadual planeja rever o seu Fundo de Incentivo à Energia Solar (Fies),
que previa incentivos para o setor, mas que não vem sendo utilizado.
O diretor de Atração de Investimento da Agência de Desenvolvimento
Econômico do Estado (Adece), Cláudio Frota, explica que o fundo, nos
atuais moldes, cobre a diferença entre o custo da produção da energia
solar e do valor pago pelo mercado por essa energia.
"Como o Fies tem pouco recurso e temos uma geração pequena, estamos
pensando de uma outra forma: incentivar a pesquisa e os fabricantes de
equipamentos para a energia. Se derrubarmos o preço do investimento, o
preço da geração cai", explica o diretor da Adece.
Fonte Diario do Nordeste
Fonte Diario do Nordeste
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