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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Brasil é o pior país em retorno de imposto à população, diz estudo










Pela quinta vez consecutiva, o Brasil é o país que proporciona o pior retorno de valores arrecadados com tributos em qualidade de vida para a sua população.

A conclusão consta de estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) que compara 30 países com maior carga tributária em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) e verifica se o que é arrecadado por essas nações volta aos contribuintes em serviços de qualidade.

Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul ocupam respectivamente as primeiras posições do ranking. O Brasil está em 30º lugar, atrás da Argentina (24º) e do Uruguai (13º), quando se analisa o retorno de tributos em qualidade de vida para a sociedade.

O indicador de retorno é resultado da soma de dois outros parâmetros usados pelo IBPT: a carga tributária em relação ao PIB (soma das riquezas de um país), com ponderação de 15% na composição do índice, e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), calculado com base em dados sobre educação, renda e saúde e que serve para medir o grau de desenvolvimento econômico. Esse indicador tem peso de 85% na composição do Irbes.Para medir esse retorno, o instituto criou em 2009 o Irbes (Índice de Retorno de Bem-Estar à Sociedade). No Brasil, ele é de 135,34 pontos; nos EUA, 165,78.

Para a carga tributária, o estudo considera as informações da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). Os dados de IDH usados são da ONU (Organização das Nações Unidas). Ambos são de 2012, último dado disponível.

No Brasil, a carga fiscal em 2012 foi de 36,27%, segundo mostra o levantamento do instituto, que atua no setor.

FISCOA Receita Federal informou que não comentaria o assunto. Para o Fisco, a carga tributária do Brasil em 2012 foi de 35,85%. O resultado de 2013 ainda não foi divulgado.

Os percentuais do IBPT e da Receita são diferentes porque o instituto considera no cálculo os valores pagos com multas, juros e correção, contribuições e custas judiciais.

Para o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, o estudo reforça e mostra a necessidade de cobrar dos governos de todas as esferas -federal, estadual e municipal- a melhor aplicação dos recursos pagos pelos contribuintes.

"Os brasileiros foram às ruas recentemente em protestos em que as faixas também mostravam a insatisfação com a elevada carga tributária e o pouco retorno em qualidade de vida", diz.

RANKINGNa edição anterior do levantamento, o Japão ocupava a quarta posição. Neste ano, passou para sexta. Já a Bélgica estava em 25º lugar e passou para a 8ª colocação.

Fonte: Folha.com

Tauá-CE: Acusado de matar esposa condenado









A professora, Roseane Alexandrino, foi morta a pauladas e teve o corpo carbonizado (Foto: Reprodução)
O protético Ismael Sampaio Costa, acusado de matar a esposa, Antônia Roseana Alexandrino Mota, 26, foi submetido a júri popular, ontem, em Tauá (344Km de Fortaleza) e terminou condenado. O juiz Luciano Nunes Maia Freire sentenciou o homicida a 31 anos e oito meses de reclusão.

O réu confessou ter matado Roseana Alexandrino a pauladas. Ele contou que teria agredido a esposa após uma discussão, mas não queria matá-la. Quando percebeu que a mulher tinha morrido, decidiu ocultar o cadáver. Ismael contou ter levado o corpo do local onde o crime aconteceu - às margens da CE-176, entre os municípios de Arneiros e Tauá - até um local ermo, no Município de Pimenteiras, já no Piauí. Chegando lá, o protético disse ter jogado gasolina e ateado fogo ao corpo de Roseana.

Ao ouvir o depoimento, a mãe da vítima não controlou a emoção e teve que deixar o Fórum. Ismael disse ainda, ter agido sozinho e que as duas pessoas que eram citadas no inquérito policial como partícipes do crime, Wilames Gomes Mota e Felipe Maciel Fernandes, não tinham nada a ver com o ocorrido.

O casoRoseane Alexandrino era professora, na cidade de Tauá. Ela saiu de casa, no bairro Colibris, no dia 2 de dezembro para ir dar aulas, mas nunca mais voltou. A mãe da professora iniciou buscas e acionou a Polícia. O delegado Osmar Berto, titular da Delegacia regional de Tauá na época, diligenciou durante vários dias até que os restos mortais de Roseana foram encontrados, em Pimenteiras, no Piauí. Um exame de DNA teve que ser feito para que o corpo fosse identificado, já que havia sido carbonizado e o que restou estava putrefato.

Diante das muitas discussões entre o casal, da vida atribulada que levavam e do fato de saques terem sido feitos da conta bancária da vítima depois de seu desaparecimento, Ismael foi apontado como principal suspeito e acabou preso. O protético conseguiu fugir, mas foi recapturado em fevereiro deste ano, em Santa Inês, no Maranhão, e desde então permanece preso.

Fonte: Diário do Nordeste

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