Quase 80% fala em reduzir o corpo de enfermagem e 65%, em diminuir o quadro de colaboradores de outras áreas.
Pelas contas das entidades, serão fechados mais de 20 mil leitos e 83 mil postos de trabalho entre as instituições que responderam à pesquisa.
Os dados contribuem para apresentar ao governo o alerta do setor com a fonte de custeio, que tem sido um foco de pressão desde que a lei foi sancionada pelo presidente Bolsonaro no início deste mês.
Quase 60% também prevê cancelar investimentos, conforme o levantamento, realizado por CMB (Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas), CNSaúde (Confederação Nacional de Saúde), FBH (Federação Brasileira de Hospitais), Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) e Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica).
A folha de pagamento, que já é a maior despesa dos hospitais, pode ser onerada em 60%, de acordo com o porte da instituição, dizem os entrevistados.
O grupo que participou da pesquisa é formado majoritariamente por hospitais e serviços de diagnóstico. Clínicas especializadas, home care e instituições para idosos também participaram do levantamento. Cerca de 35% dos entrevistados não têm fins lucrativos, segundo os organizadores.
Fonte: Folhapress
Nenhum comentário:
Postar um comentário