O homicídio consumado aconteceu na rua E, Bloco 53, casa 02, no Residencial Padre José, na noite desta quinta-feira, 26 de novembro, em Teixeira de Freitas. Segundo informações, a PM foi acionada para atender um caso de violência doméstica e ameaças, e quando a guarnição chegou no local, encontrou no interior da residência, três mulheres imobilizando o acusado.
Ainda segundo a Polícia Militar, as mulheres imobilizaram o agressor, dando um golpe de "gravata" no pescoço dele. Após intervenção dos policiais, foi cessado a imobilização por parte das mulheres e os militares perceberam que o homem já não esboçava nenhuma reação e apresentava um forte sangramento no nariz. Os militares chamaram o SAMU para que desse socorro à vítima.
O SAMU esteve no local, mas nada pôde fazer, apenas confirmou o óbito. Uma das mulheres relatou que é ex-mulher da vítima e tem um filho com ele, e que vinha sendo ameaçada constantemente por ele. Nesta quinta, o pai (vítima) chegou e pediu para ver o filho, porém, chegou armado com uma faca em punho, agredindo as ocupantes da casa, fazendo ameaças de morte e inclusive desferiu um murro em uma criança de 08 anos que também estava na residência.
Segundo os relatos, a ex-mulher e as duas amigas, conseguiram derrubar a vítima, identificada como Paulo Henrique de Jesus Machado, vulgo "PH", 21 anos, que ficou imobilizado. O uso excessivo da força na imobilização acabou provocando a morte dele por estrangulamento. A Polícia Civil foi acionada e o delegado plantonista, Bruno Ferrari, esteve no local e autorizou a remoção do corpo para o IML de Teixeira de Freitas, para exames de necropsia.
Posteriormente, o corpo será liberado aos familiares para sepultamento. As autoras foram conduzidas e apresentadas na delegacia da Polícia Civil de Teixeira de Freitas, juntamente com a faca usada pelo "PH". Após oitiva, o delegado plantonista, Bruno Ferrari, liberou autoras, identificadas como, Joicy dos Santos Nunes, 23 anos; Milla Jhene Oliveira da Silva, 18 anos e Andressa de Oliveira Pereira, 24 anos. Elas irão responder em liberdade.
Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews
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